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domingo, 31 de maio de 2015

AS TEORIAS E O CAOS




Não pude deixar de comentar sobre um texto de uma revista chamada Mundo estranho sobre a teoria do caos, em que o autor afirma no primeiro parágrafo que é uma das leis mais importantes do Universo. Qual Universo cara-pálida? Isso me lembrou minhas divergências sobre outra teoria bastante popular que diz "Nada é por acaso". Depois explico como esta é um subproduto daquela. Mas vamos ao artigo, que continua dizendo que o caos está presente na essência de quase tudo o que nos cerca. Uau. A idéia central da teoria do caos é que uma pequenina mudança no início de um evento qualquer pode trazer conseqüências enormes e absolutamente desconhecidas no futuro. Eu acrescentaria uma frase longa de Caetano (Veloso): ou não. "Por isso, tais eventos seriam praticamente imprevisíveis" - como se alguém, além é claro, dos ocultistas e economistas, pudesse prever o futuro! Para o cara do mundo estranho,(este nome explica tudo) "parece assustador, mas é só dar uma olhada nos fenômenos mais casuais da vida para notar que essa idéia faz sentido". E eu que não pensei nisto antes?
 A Teoria do caos ganhou ares de estudo científico sério no início da década de 1960, quando o meteorologista americano Edward Lorenz teclou um dos números que alimentava os cálculos de uma máquina com algumas casas decimais a menos, esperando um resultado menor, mas  a alteração insignificante, transformou completamente o padrão do que ele media. Para Lorenz, era como se "o bater das asas de uma borboleta no Brasil causasse, tempos depois, um tornado no Texas". Nascia aí uma das mais famosas teorias do Universo(sic) o tal "efeito borboleta".
Estava fundada a teoria do caos. Eu costumo brincar com teorias, e às vezes tenho que engolir (aceitar) explicações convincentes, como a do meu amigo Fran, renomado físico nuclear nascido no Bom Jardim, na minha linda Fortaleza, sobre distâncias interestelares, mas não posso ver terráqueos criando leis sobre o que é insondável. A imprevisibilidade nossa de cada dia ocorre num universo muito pequeno, o pouco a que temos acesso. Mas vamos em frente. 
Acredito que as teorias buscam uma explicação para o que não temos ideia do que seja, mas não sejamos tão óbvios. O matemático Steven Strogatz, da Universidade Cornell, nos Estados Unidos. diz que pode haver uma estranha ordem por trás de toda a imprevisibilidade. Mas se não sabemos o que vai acontecer em um minuto, é claro que qualquer coisa poderá acontecer dentro de um número não conhecido de possibilidades. Este fator é chamado de caos, mas somente porque o ser humano dono do universo não podem antevê-lo?
Dá prá notar que a teoria parte do principio de que o universo gira em torno da terra, que todo o cosmo e seu criador trabalham mirando o homem e suas ações.
Sobre imprevisibilidade e seus teóricos, prefiro o livro "Cisne Negro, que alerta para o contrário: o homem não está culturalmente preparado para eventos catastróficos que podem acontecer, e acontecem a toda hora.

Por não levar em conta o fato de que somos apenas uma ínfima parte de algo bem mais grandioso, o homem acha que nada que acontece nas nossas vidas é por acaso, mas usando um pouco de lógica dá prá perceber que somos produto da natureza e não o contrário. A habilidade de pensar, maior que a dos outros animais terrestres, sempre foi um exemplo levantado por aqueles que acham que o homem é um ser iluminado e protegido pelos deuses. Depois de todos os meus anos aqui na terra, eu já tenho também a minha teoria, a qual cheguei sem fazer nenhum cálculo matemático. Na minha modesta teoria, o ato de pensar foi mal interpretado pela raça humana. Após séculos de violência e destruição produzidos por estas mentes, acho que a megalomania adiou o simples entendimento da utilidade de nossa inteligência, segundo cálculos de especialistas bastante limitada, que é apenas uma ferramenta para termos noção de como cuidar do planeta, mantendo o equilíbrio do meio-ambiente natural  em beneficio dos ecossistemas e da própria espécie, e aproveitar o acaso de estar neste lindo mundo (Oh beautiful world!), de preferência em paz.   
 

FALTA DE EDUCAÇÃO


Como os resultados benéficos de mudanças numa sociedade, seja econômica, política ou cultural, leva cerca de 30 anos para atingir a todos, com certeza não verei o Brasil como um dia imaginei, em um certo momento num lapso temporal. Minha geração foi, digamos, beneficiada com duas épocas bem distintas na história do país, por isto é mais fácil analisar a realidade brasileira e ver a distancia do abismo ou o fundo do poço. Por incrivel que pareça de uns trinta anos prá cá saimos de uma faixa de educação razoável para um estado em que os próprios governantes são individuos que não tem a mínima noção do que lhes é devido fazer. Como bem lembrou o professor  Olavo de Carvalho num texto escrito anos atrás, os personagens (dos anos 70/80 ) a que ele se referia ao escrever o livro "O imbecil coletivo", eram indivíduos inteligentes, razoavelmente cultos, apenas corrompidos pela auto-intoxicação ideológica e pelas posições muito superiores aos seus méritos que deformavam completamente sua visão do universo e de si mesmos.
Até os anos 70, os brasileiros recebiam no primário e no ginásio uma educação com padrão aceitável. Os militares, todos sabem, e ainda são criticados até hoje, prezavam a moral e a ética, que eram ensinadas nas escolas. Os alunos só vinham a corromper-se quando chegavam à universidade e  recebiam doses maciças de doutrinação comunista, oferecida sob o pretexto da luta pela restauração das liberdades, já que o regime era autoritário. O status de culto no estudante brasileiro  se identificava com a absorção do estilo esquerdista de pensar. Che Guevara era um guerreiro e  Marx era uma espécie de Deus.        
Com a passagem para o regime democratico, fora algumas excessões como a criação dos Cieps e outras minguadas iniciativas, a educação passou a ser paulatinamente subestimada pelos governos e acabou virando apenas sinônimo de "vagas" e "cotas" nas escolas cursos e universidades, mas  a doutrinação  feita pelos que antigamente pretendiam uma sociedade comunista continuou,e passou a atacar os brasileiros numa idade bem mais tenra. O Deputado Jair Bolsonaro recentemente mostrou no plenário um livro de história usado atualmente nas escolas primárias que exalta grupos terroristas como as FARCS.
Ainda segundo Olavo de Carvalho: "A partir dos anos 80, a elite esquerdista tomou posse da educação pública, aí introduzindo o sistema de alfabetização “socioconstrutivista”, concebido por pedagogos esquerdistas como Emilia Ferrero, Lev Vigotsky e Paulo Freire para implantar na mente infantil as estruturas cognitivas aptas a preparar o desenvolvimento mais ou menos espontâneo de uma cosmovisão socialista, praticamente sem necessidade de “doutrinação” explícita."
Atualmente vendo o caos em que se tornou  a educação como um todo, seja do ponto de vista do aprendizado, do rendimento escolar dos alunos, e sobretudo da alfabetização, os resultados foram catastróficos. 
 Sem que ninguem, ou poucos notassem, os mestres desta revolução pedagógica encaminharam a educação no Brasil para um dos piores indices no mundo igualado pau a pau com alguns paises africanos que vivem em regimes quase tribais. Começando pela desfragmentação da figura do professor e terminando com a aprovação sem méritos, vagas nas universidades por cor de pele, passando pelos cursinhos à distancia.
Não se pode negar que os meios de educação evoluiram, e que os sistemas usados anteriormente estão ficando obsoletos, o que não se pode permitir é o abandono de todo o sistema em todas as etapas de formação do estudante, desde a oferta de escolas com qualidade para todos, a responsabilidade da familia, e o respeito à autoridade do professor.           
O objetivo proposto pelos saudosistas dos regimes comunistas foi alcançado. Uma sociedade apática, sem grande visão do mundo que a cerca é fácil de ser manipulada. Trinta anos depois, após ver de vislumbre aonde foi parar o país, saqueado e enganado sem possibilidades de crescimento a médio prazo, o brasileiro começou a chiar. Em sua grande maioria sem saber onde o galo canta, porque não sabe o que aconteceu. Os alunos que ingressam nas universidades brasileiras são produtos da negligência politica com a educação e da doutrinação subliminar que segundo Olavo " mistura a alfabetização com a aquisição de conteúdos, com a socialização, negligenciando a aquisição das habilidades fonético-silábicas elementares sem as quais ninguém pode chegar a um domínio suficiente da linguagem." Taí o ENEM mostrando a mão de obra especializada do futuro.
Sobre o estado da educação no Brasil, Olavo definiu:
"O produto dessa monstruosidade pedagógica são estudantes que chegam ao mestrado e ao doutorado sem conhecimentos mínimos de ortografia e com uma reduzida capacidade de articular experiência e linguagem. Na universidade aprendem a macaquear o jargão de uma ou várias especialidades acadêmicas que, na falta de um domínio razoável da língua geral e literária, compreendem de maneira coisificada, quase fetichista, permanecendo quase sempre insensíveis às nuances de sentido e incapazes de apreender, na prática, a diferença entre um conceito e uma figura de linguagem. Em geral não têm sequer o senso da “forma”, seja no que lêem, seja no que escrevem."
Aplicado em escala nacional, o socioconstrutivismo ratificado pelo partido atualmente no poder resultou numa espetacular distribuiçao de imbecilidades, mais ou menos equitativa entre todos os jovens brasileiros estudantes ou diplomados, sem distinções de credo ou de ideologia , deixando o país a mercê dos saqueadores protegidos por leis que eles mesmo criaram. O novo imbecil coletivo, ao contrário do antigo, é imbecil desde criancinha, e nem deconfia disso.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

É Sexta...mas os tempos são outros


Nulidades

Estou cansado de ouvir asneiras. Estou cansado de ouvir coisas vindas  de hipócritas estressados, míopes e intolerantes.
Tudo que quero é a verdade.  Me dá só um pouco da verdade.
Estou farto de ler coisas vindas de políticos cabeça-de-porco, neuróticos e psicóticos.
Tudo que quero é a verdade.  Dê-me um pouco da verdade.
Eu estou enjoado de ver coisas vindas de chauvinistazinhos da mamãe, condescentes e secretistas. Esquizofrênicos, egocêntricos e paranóicos em geral. As frases são de John Lennon, da música "Gimme me Some Truth" mas também são da maioria do povo brasileiro que já cansou de ver as instituições, a começar pelo governo federal caminhar no sentido oposto do que deveria trilhar.
Parece que o povo e as instituições brasileiras não lêem a mesma cartilha, a começar pelo dinheiro dos impostos mirabolantes, a maior carga tributária do mundo, que ninguem sabe onde vai parar. Só isto já seria bastante para acusar o governo de improbridade administrativa e irresponsabilidade fiscal. Infelizmente, não se pode esperar solução para esta impunidade, pelo simples fato de que não é resultado de incapacidade das instituições, mas simplesmente um roubo planejado. O ajuste fiscal defendido pelo governo e que só corta a carne dos contribuintes é uma prova disso, e não ouve-se nenhuma voz questionando os gastos deste governo em propaganda, aumento da verba do fundo partidário e manutenção de ministérios para acomodar os companheiros, tudo com o dinheiro dos bobos trabalhadores. E o mais desanimador é que tal bandalha ainda encontra apoio, em figuras públicas,se bem que bem remunerados.
Outro problema, o da insegurança, que envolve o desarmamento da população sem que o estado consiga desarmar os bandidos, teve novo capitulo posto em pauta esta semana. O médico que foi esfaqueado na Lagoa na noite de terça-feira por menores assassinos ao andar de bicicleta  em frente ao centro náutico do Botafogo, levantou de novo o bate-boca sobre o que fazer com os menores que roubam e assaltam impunemente sem nenhum medo de castigo. A grande maioria da sociedade já mostrou inclusive através de pesquisas, em comentários nas redes sociais e em programas de TV, o que quer que seja feito e urgente mas as instituições não se movem. O que faz o congresso nacional para resolver um dos maiores males  que aflingem a população brasileira atualmente, a insegurança? nada , é claro. Um desembargador fez, se bem que ao contrario do que o povo queria. Soltou um bando de volta ás ruas por achar que não estavam sendo bem tratados.O cidadão que se vire. A responsabilidade como sempre cai em cima da policia, responsável pela segurança na frente de batalha. Ninguem detalha toda a burocracia que o policial tem que cumprir ao deter um menor, intocável desde a implantação da ECA, um trabalho que não vale a pena, porque o intocável é liberado em pouco tempo e praticamente tem licença para matar.
Os males que nos aflingem parecem não ter cura a curto prazo. Não precisamos ficar ouvindo especialistas em segurança pública, defensores de menores pregando a desigualdade como explicação para o mal. A solução é acabar com este sistema ( politico) de governo e ajustar todo o código penal às necessidades do país. É preciso mudar toda a parte da cultura brasileira que é condescendente com o mal, pelo menos a que trata do que  é público, pelo menos do que deveria ser normal.
TODOS CONTRA O PT
 

terça-feira, 19 de maio de 2015

CINEBIOGRAFIAS NA TELA

Durante uma viagem de avião, ida e volta, dá para tirar o atraso de pelo menos quatro filmes que não tive saco para ver no cinema, mas que foram indicados ao oscar,por exemplo, e que dá aquela curiosidade mesmo sabendo que não são grandes coisas. A industria cinematográfica, paralisada após o surgimento dos filmes de super-herois, parece que resolveu mesmo apostar em cinebiografias, só entre os indicados ao Oscar em 2015 foram seis. Nos últimos anos tivemos uma enxurrada de biografias de todos os tipos, como Ray, Capote, Nixon, Frida, Mandela,Ghandi.
E o Brasil também aderiu à moda: Cazuza, Gonzaguinha e Gonzagão,Tim Maia, Cássia Eller, Raul Seixas, Simonal, Tom.
A lista é interminável, mas vamos ficar com (algumas) biografias atuais, das quais poucas são realmente interessantes, o que explica a fuga dos expectadores das salas de cinema, afinal dá para esperar e ver uma biografia no NetFlix.




 


A TEORIA DE TUDO - Uma biografia do astrofísico Stephen Hawking e suas descobertas sobre o tempo,o filme  mostra seu romance com uma aluna, chamada  Jane Wide e a descoberta e evolução de sua doença
degenerativa desde os 20 anos.






FOXCATCHER - Campeão olímpico de luta greco-romana, Mark Schultz (Channing Tatum) tem como treinador seu irmão mais velho, David (Mark Ruffalo), que é também uma lenda no esporte. Até que, um dia, recebe um convite para visitar o milionário John du Pont (Steve Carell) em sua mansão. Apaixonado pelo esporte, du Pont oferece a Mark que entre em sua própria equipe, a Foxcatcher, onde teria todas as condições necessárias para vencer as olimpíadas. Mark aceita a proposta e, assim, se muda para uma casa na propriedade do milionário. Aos poucos eles se tornam amigos, mas a difícil personalidade de du Pont faz com que Mark acabe sob pressão, irritando ao máximo seu protetor.



O JOGO DA IMITAÇÃO - Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo britânico monta uma equipe que tem por objetivo quebrar o Enigma, o famoso código que os alemães usam para enviar mensagens aos submarinos. Um de seus integrantes é Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um matemático de 27 anos, lógico, inteligente e que tem problemas de relacionamento com praticamente todos à sua volta. Não demora muito para que Turing, apesar de sua intransigência, lidere a equipe. Seu grande projeto é construir uma máquina que permita analisar todas as possibilidades de codificação do Enigma em apenas 18 horas, tempo para que os ingleses conheçam as ordens enviadas antes que elas sejam executadas. Na verdade criou o primeiro computador.






SNIPER AMERICANO - o filme conta a história real de Chris Kyle (Bradley Cooper), atirador de elite das forças especiais da marinha americana. Durante cerca de dez anos ele matou mais de 150 pessoas, tendo recebido diversas condecorações por sua atuação na Guerra do Iraque.



 
 
SELMA - Cinebiografia do pastor e ativista social Martin Luther King, Jr (David Oyelowo), que conta as históricas marchas realizadas por ele e manifestantes pacifistas em 1965, entre a cidade de Selma, no interior do Alabama, até a capital do estado, Montgomery, em busca de direitos eleitorais iguais para a comunidade afro-americana.

 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

9 FILMES BIOGRÁFICOS SOBRE MÚSICA




 Em 1973,  Hilly Cristal tem a ideia de criar uma casa de shows alternativa num dos bairros mais sujos e abandonados de Nova York e para surpresa de todos acaba atraindo uma legião de alternativos da pesada que estavam escondidos e abandonados e que recebem de Hilly um empurrão prá iniciar a carreira de algumas das bandas mais conhecidas do rock. O verdadeiro berço do Punk rock, o CBGB ouviu tocar pela primeira vez bandas como Ramones, Television, Talking heads, Blondie e muitas mais. Só vendo.








O diretor Martin Scorsese e a banda inglesa Rolling Stones se reuniram para fazer este documentário músical. Durante dois dias, foram realizadas filmagens nos bastidores de duas apresentações da banda Rolling Stones no Beacon Theater, em Nova York, em 29 de outubro e 1º de novembro de 2006. Os cinegrafistas capturaram a energia e a popularidade dos Stones que deitam e rolam desde a década de 60.



























Em 1971, o glam rock invade o mundo da música britânica, provocando uma verdadeira revolução, não apenas na música mas também nos costumes da sociedade. O ícone do movimento é Brian Slade (Jonathan Rhys-Meyers), roqueiro que leva garotas e rapazes a pintarem as unhas, usarem batom e explorarem sua sexualidade. Clara inspiração de David Bowie. Incapaz de lidar com a fama adquirida, Brian forja sua própria morte, com a farsa sendo descoberta logo depois. Anos mais tarde, um jornalista inglês (Christian Bale) começa a investigar seu desaparecimento.Filmaço.



                                                                                                                                                                                 
Um de meus filmes preferidos sobre Rock. O diretor Cameron Crowe levou para as telas suas próprias experiências como o mais jovem jornalista contratado pela revista Rolling Stone. Seu roteiro autobiográfico é extremamente envolvente em um cenário importante do rock nos anos 70. O elenco está sensacional, principalmente Patrick Fugit (William Miller), com uma atuação impecável. A veterana Frances McDormand (Elaine Miller) está extrordinária. Kate Hudson (Penny Lane) está perfeita e roubando todas as cenas. Outros destaques ficaram por conta do ótimo Philip Seymour Hoffman como o crítico (Lester Bangs), Zooey Deschanel (Anita Miller) sempre ótima e Billy Crudup ( Vocalista da banda ficticia Stillwater). Foi indicado para quatro Oscars: Atriz Coadjuvante (Kate Hudson), Atriz Coadjuvante (Frances McDormand), Edição e foi o vencedor de Roteiro (Cameron Crowe). A reconstituição de época é perfeita, Não foi um sucesso de bilheteria, mas ao longo dos anos acabou tornando-se um clássico do gênero. 
 
 
 



 







Richard Stephen Valenzuela, mais conhecido como Ritchie Valens (Lou Diamond Phillips), marcou o final dos anos 50 com uma carreira meteórica, recheada de sucessos e pontuada por uma das canções mais famosas de todos os tempos: "La Bamba".Não é genial, mas é balançante.



 




Neste cult Bob Dylan é interpretado por Christian Bale / Cate Blanchett / Heath Ledger / Marcus Carl Franklin / Richard Gere / Ben Whishaw, ícone musical, de uma geração, sempre viveu em constante mutação ao longo da vida, especialmente durante os anos 60. Musicalmente, fisicamente, psicologicamente, as alterações do seu personagem público dialogaram com acontecimentos sociais e ocasionaram múltiplas repercussões culturais. De profeta folk a roqueiro,de ícone da contracultura a cristão renascido, de caubói solitário a popstar.

Desde criança Serge Gainsbourg era dono de uma imaginação fértil, ele via personagens que retratavam variações de sua própria personalidade. Impulsionado por um deles, Serge resolve abandonar o desenho para se dedicar integralmente à música. Aos poucos conquista seu espaço como pianista e compositor, até estourar de vez ao trabalhar com uma jovem cantora pop, a linda, e sensual  Jane Birkin. Já famoso na França, ele tem casos com quase todas as atrizes conhecidas, mesmo com suas orelhas de dumbo. Danado, o cara.


 
 


 






A história do cantor Johnny Cash (Joaquin Phoenix), desde sua juventude em uma fazenda de algodão até o início do sucesso em Memphis, onde gravou com Elvis Presley, Johnny Lee Lewis e Carl Perkins. Sua personalidade marginal e a infância tumultuada fazem com que Johnny entre em um caminho de auto-destruição, do qual apenas June Carter (Reese Whiterspoon), o grande amor de sua vida, pode salvar.
 
 


Os últimos anos da vida de Ian Curtis (Sam Riley), vocalista da lendária banda inglesa Joy Division. Curtis, que teve uma trajetória curta e intensa, ficou famoso por seu talento de letrista e por suas performances épicas à frente da banda. Sofrendo com os ataques de epilepsia, sem saber como lidar com o seu talento e dividido entre o amor por sua mulher e filha e um caso extraconjugal, ele se enforcou em 18 de maio de 1980, aos 23 anos.





9 FILMES BIOGRÁFICOS QUE VALEM A PENA VER




O ESCAFANDRO E A BORBOLETA - Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric) aos 43 anos, é editor da revista Elle rico e famoso. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória.
 
A LISTA DE SCHINDLER - A história de Oskar Schindler (Liam Neeson), um comerciante no mercado negro, mas, acima de tudo, um homem que se relacionava muito bem com o regime nazista. No entanto, apesar dos seus defeitos, ele amava o ser humano e assim fez o impossível, a ponto de perder a sua fortuna  mas conseguir salvar mais de mil judeus dos campos de concentração.
 
O JOGO DA IMITAÇÃO - Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo britânico monta uma equipe que tem por objetivo quebrar o Enigma, o famoso código que os alemães usam para enviar mensagens aos submarinos. Um de seus integrantes é Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um matemático de 27 anos, lógico e inteligente, que tem problemas de relacionamento com praticamente todos à sua volta. Não demora muito para que Turing, apesar de sua intransigência, lidere a equipe. Seu grande projeto é construir uma máquina que permita analisar todas as possibilidades de codificação do Enigma em apenas 18 horas, tempo para que os ingleses conheçam as ordens enviadas pelos alemães antes que elas sejam executadas. 
 
 
LUTERO - Após quase ser atingido por um raio, Martim Lutero (Joseph Fiennes) acredita ter recebido um chamado. Ele se junta ao monastério, mas logo fica atormentado com as práticas adotadas pela Igreja Católica na época. Após pregar em uma igreja suas 95 teses, Lutero passa a ser perseguido. Pressionado para que se redima publicamente, Lutero se recusa a negar suas teses e desafia a Igreja Católica a provar que elas estejam erradas e contradigam o que prega a Bíblia. Excomungado, Lutero foge e inicia sua batalha para mostrar que seus ideais estão corretos e que eles permitem o acesso de todas as pessoas a Deus
 
 
O POVO CONTRA LARRY FLINT - .Cinebiografia do homem que tornou a pornografia explícita de sua revista, Hustler, uma guerra entre o liberal e o conservacionismo nos EUA dos anos 70. Uma espécie de Hugh Hefner das classes operárias, Larry Flynt construiu um império, mas teve que lutar com unhas e dentes para vencer batalhas judiciais e acabou sofrendo um atentado que o deixou paraplégico
 
MOÇA COM  BRINCO DE PÉROLA é o nome de uma famosa pintura do século XVII, pintado por Johannes Vermeer. Scarlett Johansson  vive Griet, uma jovem camponesa holandesa que devido a dificuldades financeiras, é obrigada a trabalhar na casa de Vermeer (Colin Firth), um renomado pintor de sua época. Aos poucos Johannes começa a prestar atenção na jovem de apenas 17 anos, fazendo dela sua musa inspiradora para um de seus mais famosos trabalhos.
 



 

FLORES RARAS - Coisa rara na cinematografia brasileira. Maria Carlota Costallat foi  uma arquiteta,paisagista e urbanista brasileira que a convite do governador Carlos Lacerda foi uma das responsáveis pelo projeto do Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro. Seu envolvimento amoroso com Elizabeth Bishop e politico com Lacerda, bem como seu apoio ao golpe militar de 1964, são os temas do filme de Bruno Barreto que tem a atriz Glória Pires atuando em alto nivel.
O ÚLTIMO REI DA ESCÓCIA - Nicholas Garrigan (James McAvoy) um médico escocês, parte para Uganda em busca de aventura, feliz por poder ajudar um país que precisa muito de suas habilidades médicas. Logo após sua chegada Nicholas é levado ao local de um acidente bizarro, onde o líder recém-empossado do país Idi Amin (Forest Whitaker), atropelou uma vaca com seu Maserati. Nicholas consegue dominar a situação, o que impressiona Amin. Obcecado com a cultura e a história da Escócia, Amin se afeiçoa a Nicholas e lhe oferece a oportunidade de ser seu médico particular. Ele aceita a oferta, o que faz com que passe a frequentar o círculo interno de um dos mais terríveis ditadores da África.




 


CORAÇÃO VALENTE - Um dos melhores filmes feitos sobre personagens históricos, retrata a figura de William Wallace, patriota escocês e herói do seu povo, de uma forma romântica  e idealista.
A ação situa-se em finais do século XIII, nos tempos em que rebeldes ecoceses lutavam contra o domínio do rei inglês Eduardo I.




quinta-feira, 14 de maio de 2015

I CAN'T GET NO - 50 ANOS

A música "Satisfaction" foi não somente a primeira das nove dos Stones a liderar as paradas nos EUA mas também um sucesso mundial - a canção chegaria ao número 1 entre as mais tocadas no Brasil no ano seguinte, em 1966. Para a revista "Rolling Stone" e o canal de TV VH1, trata-se da maior canção de rock de todos os tempos. Lançada como single nos Estados Unidos em junho de 1965, “Satisfaction” foi tocada apenas em rádios piratas no começo, porque sua letra foi considerada “sexualmente sugestiva” demais. O fato é que ela por si só se transformou quase em um mito: 50 anos depois está em segundo lugar na lista das 500 maiores canções de todos os tempos.


“Satisfaction” quando foi criada tinha  a pretensão de ser apenas um rock com um riff de guitarra mais agressivo, com conta Keith Richards no seu livro Life.  O que aconteceu foi que após Mick Jagger colocar a letra, a canção ganhou vida própria. O personagem da música foi idealizado como apenas um cara que só quer transar com uma garota. Mas a letra tomou um rumo próprio e inesperado levando à  interpretações que respondiam às indagações da juventude perdida e sem rumo, filhos do pós-guerra. Não era mais só sobre sexo, "Eu não tenho satisfação" era uma resposta para quase tudo. Lançada no auge do movimento da contracultura, ela também virou uma crítica ao capitalismo, ao consumismo e ao exagerado estilo de vida das celebridades. Por exemplo, a frase "melhor voltar na próxima semana, porque eu estou numa fase ruim" (em inglês "on a losing streak", expressão usada no mundo esportivo para se referir a uma sequência de derrotas em jogos) virou referência à menstruação, tema tabú  para os adolescentes na época.
Há quem enxergue em "Satisfaction" um reconhecimento involuntário do poder feminino por parte de Jagger, embora este virasse alvo das feministas e um ano depois fosse acusado de misoginia pelas faixas "Under My Thumb" e "Stupid Girl". E vários anos depois de machista por conta do lançamento de Some Girls.
Uma pesquisadora da Universidade de Virginia, classificou a faixa como o típico exemplo de "cock rock" (subgênero musical dos EUA conhecido por letras e atitudes machistas em relação à mulher). Para Stephanie Doktor, que defendeu uma tese de mestrado sobre "Satisfaction", cantadas por artistas masculinos e femininos, a música "contém todos os ingredientes" de "machismo e sexualidade agressiva".
Depois de dez anos de sucesso em todo mundo, Mick Jagger declarou que nunca mais ia cantar a música. Em 1975, 10 anos depois do lançamento, ele disse que preferiria morrer a tocar o hit quando tivesse 45 anos. Hoje, aos 71, ele continua. Satisfaction nunca acaba.

ROLLING STONES - SATISFACTION 50 ANOS


quarta-feira, 13 de maio de 2015

COMUNISMO ANTES E AGORA.

Finalmente chegou ao centro das discussões politicas o reconhecimento de que o atual governo, leia-se PT, nos últimos doze anos estava tentando implantar um modelo de regime socialista levemente modificado para que não ficasse muito às claras. Tudo descoberto graças ao sistema globalizado de comunicação, onde nada mais permanece escondido. A imprensa como se sabe, se recusa a reconhecer que os atuais politicos que dominam o cenário politico brasileiro estão comprometidos com o comunismo, que é baseado na imposição da força e na tomada de bens públicos para favorecer somente o esquema de poder.A propaganda que foi implantada nas cabeças dos brasileiros principalmente nos que nasceram apos o regime militar, foi apoiada em massa pelos setores de mídia e transformaram os militares em vilões, quando na verdade o regime militar adiou por um tempo razoável um regime que poderia jogar o país num caos pior do que está agora.
Um dos erros primários do povo que agora se revolta foi fazer vista grossa para a história do socialismo pelo mundo afora e seus admiradores que permaneceram aqui dentro.
A Negação de que não há ditadura branda com referência ao regime militar, foi apenas uma jogada de marketing comunista clássica , que joga para os adversários a culpa dos seus crimes. Primeiro não reconhece  a intervenção militar, quando necessária, como em 1964, e segundo não reconhece que a ditadura dos que queriam implantar o comunismo na época e até mesmo agora, seria um acontecimento sangrento em proporções inimagináveis. 
Tomando como exemplo o que aconteceu em paises que seguem a doutrina marxista-leninista, é muita ingenuidade achar que os comunistas seriam "bonzinhos" com seus inimigos aqui no Brasil, como foi complacente o regime militar.
Os números não mentem jamais. Por mais que tentem modificar a história, os números falam por sí. Em debates entre os Neo-conservadores e antigos comunas estes não ganham mais nenhum. Os que defendem Fidel Castro, o mentor nas américas das revoluções e criador do Foro de S. Paulo com a anuência de Lula & Cia, defendem o regime que mais matou civis no mundo. Em um forum recente um destes defensores do regime adorado pelos petistas, teve que se calar ante a exposição do jornalista Reinaldo Azevedo, que mostrou números comparando os dois regimes:      
Defender Fidel Castro, corresponde a alinhar-se com alguém que consegue ser 3.108 vezes mais assassino do que os militares brasileiros. A conta é simples:
- somando-se os 17 mil mortos na ilha e os 78 mil que morreram tentando fugir, o regime de Fidel responde por 95 mil óbitos;
- dada uma população de 13 milhões, considerando-se os dois milhões de exilados, Fidel matou 730,77 pessoas por 100 mil habitantes (considerei a população atual de Cuba);
- os milicos brasileiros mataram 424 pessoas (muitas em combate, é bom que se diga) — ou 0,235 por cem mil (população atual do Brasil);
- divida 730,77 por 0,235; você tem a conta.
Não se trata nem de comparar o número de mortos, mas quem são os mortos. Os do regime comunista são todos aqueles considerados contrários, declarados inimigos. De acordo com a população brasileira não dá prá imaginar qual seria o tamanho do morticidio caso fosse implantado aqui um regime desta natureza. Até agora esta população engoliu o choro dos comunistas pelos seus 424 "inocentes companheiros mortos, como se fossem pobres vítimas. Os que sobreviveram estão agora mostrando o que pretendiam. Eu continuo achando que o número de mortos foi baixo, cabia mais.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

MULTIOPINIÕES


Lendo alguns artigos de revistas e sites nesta semana me chamou a atenção que cada vez mais surgem textos de pessoas preocupadas com a complexidade do mundo atual e a obrigação cada vez maior de se incluir nas discussões que rolam cada vez mais rápidas de um pólo à outro. O mundo está complicado é a conclusão. Será?  É muita senha para decorar, muita lei para seguir, muita conta para pagar. É muito trânsito, muito lixo na calçada. É muito risco, muito crime, muita insegurança.
Outros não conseguem se controlar se aparece uma opinião contrária na sua rede social, tem que responder para se sentir mais tranquilizado. É preciso dar sua explicação para a apresentação em tempo recorde da princesa de três nomes. É preciso vociferar em modo viral que a frase "à preço de banana" não tem crase.
Pro Brasileiro em particular a complexidade avança em velocidade geométrica. É muito partido político, e nenhum interessado nas coisas que são importantes para você. É muita opção de trabalho, e muito pouco salário. É muita doença estranha que nunca ninguém  antes tinha ouvido falar, é muita gente morrendo. É muita gente saindo da escola sem saber ler nem escrever.
Para tentar explicar ou buscar uma saída para a complexidade do mundo é claro que surgem teóricos de todas as correntes filosóficas com a receita pronta para você coabitar com as esquisitices do mundo. A minha receita escolhida foi a da Revista Superinteressante onde num texto que tenta explicar a complexidade do mundo atual o autor totalmente complexado indica outro texto que parece ter encontrado a explanação definitiva. Chamado Complexity Rising ("O aumento da complexidade"), escrito pelo físico americano Yaneer Bar-Yam, fundador do Instituto de Sistemas Complexos da Nova Inglaterra.
Yaneer, cujo nome é complexo,  explica o que é complexidade: é o número de coisas conectadas umas às outras. Quanto mais partes um sistema tem, e quanto mais ligações existem entre essas partes, mais complexo ele é.
Acompanhado nos comentários por expressões como "brilhante", "Incrivel" e " como não pensei nisso antes?" eu me perguntei sem comentar como a multidiversidade pode ser  tão complexa para nós, os donos do universo. Resumindo, o referido guru da complexidade descobriu que o homem tem dois tipos de defesa: a externa, formada pelos ossos músculos e membros, e a interna formada pelo sistema imunológico e os neurônios. O que acontece segundo o teórico é que o homem se adaptou a evolução industrial e tecnológica apenas na parte externa, mas por dentro ainda não. Na minha opinião não é o mundo que está complexo. Prá começo de conversa o autor esqueceu ou não quis colocar o fato de que nós não alteramos porra nenhuma na natureza, aliás  nem lembra que o homem faz parte dela, portanto tudo que nos forma, como o sistema imunológico, não depende da nossa vontade e não tem que se adaptar a nosso gosto sempre que alteramos superficialmente nosso meio ambiente,  e que a adaptação às novas tecnologias ao contrário é muito fácil,  já que elas facilitam e não dificultam, nossas vidas. Por outro lado parece lógico que toda evolução criada pelo homem sem  acompanhamento didático e educativo vai se tornar complexo para os que pulam degraus. Pelo lado interno não se pode falar em evolução dentro do nosso limite de vida, cerca de cem anos, que é uma fração irrisória frente a eternidade do nosso pequeno mundo. Nosso passado deveria servir para termos uma noção de que alterações naturais levam alguns milhões de anos. Com tamanha discussão sobre a complexidade do mundo, acredito que vai passar ainda um bom tempo até que os discos voadores resolvam pousar.

domingo, 10 de maio de 2015

Big Mouth strikes again RARE



Set raro do Morrissey lembrando os bons tempos dos Smiths com "Big Mouth strikes again", que com uma ediçãozinha ficou quase parecido com o original. A única diferença é que Morrissey mudou a frase que faz referência ao saudoso walkman, atualizando para Ipod.

sábado, 9 de maio de 2015

COMUNISMO, NUNCA.


O Comunismo, por ser uma ideologia que não combina com o espirito humano está à beira da extinção no planeta, embora ainda espalhe seus males, os  últimos,  em cinco paises por força de ditaduras, sendo que a China há muito resolveu fazer uma mescla com o capitalismo.Além da República Popular da China, o mal ainda habita na Republica de Cuba, em seus estertores finais, no Vietnã, no Laos e na Coreia do Norte. No Brasil, alguns mambebes ainda não descobriram que estão fora do contexto e através de atitudes patéticas despertaram o ódio dos brasileiros. E despertaram o ódio usando uma velha arma comunista de acusar os outros pelo que eles próprios espalham. Se aproveitando da impassividade do povo, os partidos de esquerda dominaram o estado nos últimos trinta anos, implantando lentamente a ideologia retrógrada que ainda persiste nas suas mentes diabólicas ou doentias. Uma das mais infames personagens que representa o pior da politica atual é sem dúvida a pseuda-guerrilheira Jandira Feghali. Como descreveu muito bem o Reinaldo Azevedo da Veja, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), é uma notória criadora de caso, que diz as mais estúpidas barbaridades com aquele seu ar de suposta superioridade moral. Seu pensamento é detestável. Sua argumentação é pilantra. Seu feminismo é burro e obscurantista. Assim como Maria do Rosário tentou inverter seu ataque à Jair Bolsonaro, agora foi a vez da Feghali dar chiliques em plenário. A vítima da baixaria foi o deputado Roberto Freire (PPS-SP), um homem decente e correto, de 73 anos.
O começo de tudo foi a chuva de notas com as caras de Dilma e Lula que as galerias jogaram no plenário. O deputado comunista Orlando Silva do PCdo B teve um surto de ódio, porque não aceita opinião contrária como se sabe, e junto com os petistas cobrou que os manifestantes fossem retirados da Câmara. 
Freire se aproximou do agigantado comunista e tocou os ombros do jovem de 43 anos, não para agredi-lo, mas para chamar a sua atenção. Foi o que bastou para que Jandira, a Mulher Comunista Maravilha, se pusesse entre os dois. Ali no empurra-empurra, Freire, do PPS teria tocado ou,  puxado o braço de Jandira, que começou a gritar feito uma doida, afirmando que estava sendo agredida por um homem. Acusou o “machismo” de Freire e a sua suposta truculência. Reinaldo Azevedo se referiu ao caso dizendo que assistiu a tudo enojado, quase vomitando. " É ridículo! É patético! É asqueroso! É moralmente doloso!"
Mas ainda não tinha acabado.O deputado Alberto Fraga (DEM-DF) foi ao microfone em defesa de Freire. Afirmou que assistiu a tudo e que o deputado Freire não havia agredido ninguém. E disparou a seguinte frase: “Quem bate como homem tem que apanhar como homem”. É claro que toda a força da escuridão que emana das almas satânicas de Jandira e cia. se voltaram para o pobre deputado.
Mas se é um consolo, apesar do estrago que este povo ainda está fazendo, são pessoas que serão varridas para a lixeira da história e espero que o tempo restante seja breve.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Keane - This Is The Last Time


VIÚVA NEGRA - VADIA OU NÃO ?

Há duas semanas Renner (Gavião Arqueiro) e Chris Evans  falaram, em tom de brincadeira, que a personagem Viúva negra era uma "vadia" e uma "completa prostituta". Os atores disseram isso porque a Viúva Negra já foi próxima do Capitão América, Gavião Arqueiro e do Homem de Ferro em filmes anteriores da Marvel.
Os comentários não foram bem recebidos pelos fãs e os dois pediram desculpas, mas agora o Gavião (Renner) em outro programa de entrevistas mostrou que não estava arrependido e voltou a atacar a pobre viúva negra, alegando, com razão que é uma personagem ficticia.Se ela transa com quatro dos seis vingadores, ela é uma vadia, argumentou Renner.
Agora Associações feministas de todos os generos estão tentando arrancar as asas do pobre Gavião, tachando - o de
machista, e até o perfil oficial do governador do Rio de Janeiro, o super-pé, o pezão, criticou a atitude do ator um tuíte do Jornal O Globo: "Machista de merda". Que beleza.
Para entender o imbróglio, seria bom ler a biografia da Viúva Negra que publiquei aqui no blog  meses atrás, antes da estréia dos Vingadores. De uma forma mais divertida do que na Wikipédia, eu praticamente já acusava a heroína de vadia. Ou seria apenas carente?

VIÚVA NEGRA - BIOGRAFIA
Viúva Negra é uma personagem da Marvel Comics que integra a equipe dos Vingadores. Na versão original era uma super-espiã soviética inimiga ferrenha do Homem de Ferro , (dizem que virou inimiga porquê ele não quis pegá-la), então teve um romance com o Gavião Arqueiro e o Capitão América, ao mesmo tempo. Depois se envolveu com o Demolidor e Elektra num 3D por um período. Enfim, seu codinome não derivava da terrivel aranha Viúva negra e sim das temiveis piranhas siberianas. Seu nome verdadeiro é Natalia Romanova, também chamada de Natasha Romanoff, Natasha Romanova, Natalie Johanson e agora Scarlett Johanson, como queiram. Foi criada pelos escritores Stan Lee e Don Rico que queriam apimentar um pouco as suaves HQs dos anos 60. Sua primeira aventura(?) foi na revista Tales of Suspense 52 (Abril de 1964). Como vilã, a Viúva usava um uniforme diferente. Com babados e anáguas.Suas armas são calcinhas de renda e soutiens meia taça e um corpinho...bem, em 1970, numa história em que enfrenta o espetacular Homem-Aranha, ela mudou para um colante com um cinto dourado.O novo visual ficou muito melhor e ela acabou voltando aos braços do Demolidor, se tornando uma personagem regular da revista do herói cego.
O Homem-Aranha tinha se interessado por ela na história citada, mas jogou a teia e saiu fora ao ver o tamanho da fila. Depois de deixar o Demolidor (às cegas) no meio da rua, ela entrou para a turma chamada Os Campeões por motivos óbvios, (formado por Hércules, Motoqueiro Fantasma, Homem de Gelo e Anjo), conseguindo acabar com o grupo após uma briga generalizada causada por ciúmes generalizados. Logo depois se tornou namorada de Nick Fury, descolando um convite para agente da SHIELD, até que resolveu aceitar entrar para os Vingadores, com a exigencia de que não iria transar com o Hulk, já que gostava de homens mais maduros. No cinema acabou alterando novamente (de novo) o seu uniforme para algo mais sexy e atual (Foto). Atualmente está solteira, e diz que não quer saber mais de homens, depois de namorar por dois dias o Coisa, do Quarteto fantástico.
Fonte:Wiki

Cat Stevens - I Wish I Wish





Era uma vez, eu queria eu queria.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

DIGNIDADE



A Constituição Brasileira determina que a prisão de uma pessoa só pode ocorrer em duas situações: depois da decisão definitiva que impõe uma pena de prisão ou se o investigado em liberdade representa um perigo para a sociedade ou para o processo (como quando o acusado demonstra que ira destruir provas, ameaçar testemunhas, fugir da eventual aplicação da pena).
Da mesma forma, o código de processo penal afirma que a prisão anterior à condenação só pode ser decretada diante das situações mais graves. Se possível, deve-se aplicar primeiro medidas cautelares alternativas, como a proibição de frequentar determinados lugares, ou de se aproximar de determinadas pessoas, o uso de tornozeleiras eletrônicas que permitam o monitoramento do acusado, ou ainda a prisão domiciliar.
A decisão do STF de anular a prisão de acusados na operação lava-jato e substituí-la por prisão domiciliar, só não é estranha porque a maioria dos seus juizes, tipos como Teori Zavaski, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Gilmar Mendes, não tem mais como esconder seus laços afetivos com o governo do PT, maior interessado em deturpar as investigações no Paraná. São cordeiros obedientes que não tem o mínimo temor em interpretar as leis de acordo com o interesse dos poderosos, e pela segunda vez os referidos ministros descumprem a súmula 691, na operação lava-jato, que os impede de apreciar Habeas Corpus quando pedidos de liminares só foram negados monocraticamente em outros tribunais. É bom lembrar que milhares de presos pelo Brasil afora, nunca tiveram a chance de serem beneficiados tão rapidamente pela Justiça , porque é quase impossivel seus casos serem  levados ao Supremo Tribunal Federal.
No complexo emaranhado das leis brasileiras cada um julga como quer e quem não gostar entra na fila. O que ficou para a sociedade, em sua parte que tem bom senso, é que os caras que encheram os bolsos, malas, cofres, com o dinheiro que sumiu da Petrobrás, tem direito a usufruir do que roubou tranquilamente, e com o beneplácito da lei.
Como justificativa para o seu voto a favor da libertação dos empreiteiros, o Ministro Teori Zavaski achou a possibilidade de que as prisões estivessem sendo utilizadas para obter confissões e colaborações. Nos sites petistas, como um chamado "Tijolaço", as doidivanas nos comentários  referem-se ao juiz Sergio Moro, como um representante da Inquisição.
Ora, em 2013 foi editada uma lei que criou novos benefícios para acusados que decidam colaborar com as investigações (lei 12.850/2013) e é com base nessa lei que a operação lava-jato esta sendo conduzida. Não há duvidas que a colaboração dos acusados pode aumentar a eficiência das investigações penais. Mas para afagar os poderosos há uma ressalva: A prisão cria um ambiente de intimidação e pressão psicológica que gera uma compulsão para colaborar. Oba. A prisão, embora  não seja uma intimidação física, mas psicológica, é igualmente destrutiva da dignidade humana.
Eu vou falar da dignidade que aprendi com minha avó. Acho que os politicos que estão por aí, no congresso e no poder, não percebem que o povo está de saco cheio dessas manobras jurídicas, e não está interessado em reforma politica feita por corruptos. O que vejo é um povo querendo mudar tudo, desde o código penal até a extinção de noventa por cento destes partidos que não servem prá nada, incluindo aí a extinção pura e simples do foro privilegiado para politicos, sem dignidade, corruptos e ladrões que roubam acima de um milhão.

domingo, 3 de maio de 2015

FORTALEZA CAMPEÃO CEARENSE 2015


UMA HISTÓRIA DA RIMA


Leandro Gomes de Barros, paraibano nascido em 19/11/1865, nascido no Município de Pombal, é considerado o rei dos poetas populares do seu tempo. Foi educado pela família do Padre Vicente Xavier de Farias, (1823-1907), proprietários da fazenda onde nasceu, e dos quais era sobrinho por parte de mãe. Em companhia da família "adotiva" mudou-se para a Vila do Teixeira, que se tornaria o berço da Literatura Popular nordestina, onde permaneceu até os 15 anos de idade tendo conhecido vários cantadores e poetas ilustres.
Crítico e satírico da sua própria época correu os sertões vendendo sua obra que parece englobar todas as facetas humanas atuais. Nos versos dos seus cordéis alcançou do modo mais elementar lugares despercebidos até pelos grandes pensadores mais conhecidos neste mundo de meu Deus. Por falar em Deus, Leandro Gomes de Barros diz em um dos seus inúmeros romances de cordel (?) o que perguntaria ao criador caso pudesse encontra-lo.

Por que Existem o Mal e o Sofrimento Humano?
 

Se eu conversasse com Deus
Iria lhe perguntar:
Por que é que sofremos tanto
Quando se chega pra cá?
Perguntaria também
Como é que ele é feito
Que não dorme, que não come
E assim vive satisfeito.
Por que é que ele não fez
A gente do mesmo jeito?

Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Vivemos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?

Leandro Gomes de Barros

sábado, 2 de maio de 2015

OS HOMENS DE PRETO

Assessor político da aparelhada Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB, o ex-candidato petista a deputado federal Daniel Seidel  representa a Igreja Católica em encontros, palestras e convenções que tem como objetivo fazer propaganda de Dilma Rousseff e do projeto do PT de reforma política. Não precisa dizer que neste meio, os grupos de apoio do PT tradicionais como o MST, E os que foram aparelhados por último como a OAB, se misturam em debates para tentar encontrar meios de salvar o socialismo que defendem e que estão vendo escorrer para o ralo.
A estranha e rápida adesão da CNBB à proposta de reforma politica do governo petista acabou por trazer à tona o decreto do Papa que excomunga automaticamente o católico que se associar ou defender o socialismo, o que levou alguns católicos mais esclarecidos à  começarem uma  verdadeira luta pela excomungação dos membros da CNBB.
Agora foi a vez de estudantes da PUC de Goiás reagirem à pregação de Seidel e de representantes de CUT, CTB e MST no seminário embusteiro A Reforma política que o Brasil precisa, realizado na universidade católica em 24 de abril.
Marco Rossi Medeiros, e outro solitário companheiro, no meio do caldeirão fervente, desmascarou moral, intelectual, política e religiosamente os palestrantes, do jeito que a gente gostaria de fazer.
O vídeo é sensacional. Está no YOUTUBE.
A CNBB há muito misturou religião católica com socialismo, e a infiltração de doutrinados deve ser total. Na campanha de 2015 com o tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade”, os dirigentes ou bispos fizeram o lançamento com direito à presença do presidente da OAB. Ambas as entidades se mostram cada vez mais ideologizadas, agindo em prol de uma agenda política. O mesmo ocorre na Pastoral da Juventude, organização de jovens ligada à CNBB. O uso político dessas entidades já foi tema de discussões em jornais e revistas.
Não parece tão estranho a entidade não comentar ou criticar um governo envolvido em escândalos e roubalheiras, mas é preocupante a adesão a uma agenda proposta exatamente por este governo, com planos ditatoriais já descobertos, como associado ao Foro de S. Paulo.  
Mas a CNBB que tem um longo histórico de parceria com partidos de esquerda, continua cega e precisa mesmo de uma ex-comunhão.  Um afastamento político para voltar a focar em mensagens religiosas seria um ótimo passo para evitá-la. A Teologia da Libertação, ligada ao PT, é uma ´prova disso, um marxismo disfarçado de religião católica. É a contaminação no mais alto grau pelo petismo. Essa simbiose nefasta entre catolicismo distorcido e PT precisa acabar, assim como a simbiose com outras instituições, que devem ser autônomas.
A Fraternidade da campanha, não tem ideologia, não há sentido em defender uma politica  que anula justamente o precioso livre-arbírio cristão. Logo, defender a agenda autoritária da esquerda, que prega a tomada de bens de quem trabalha em nome da “justiça social” não tem nada de católico ou cristão. É uma bandeira socialista autoritária, que não combina com a mensagem de Jesus Cristo.
O socialismo é uma tentativa facista de se apropriar do conceito de solidariedade, presente nas diferentes religiões. Uma tentativa de monopolizar e conquistar o seguidor para conseguir uma base de implantação como disse Lula num vídeo em que explica a estratégia de uso da Igreja para a tomada do poder:
Como disse Alexandre Borges da Crítica politica.Org, não se enganem, a CNBB é um antro do socialismo dentro da Igreja, e mesmo que a Imprensa em sua maioria trate a palavra dos seus militantes como se fosse a voz de Jesus Cristo, na verdade eles pregam a voz de Marx, Gramsci e do Capiroto.


ROBERTO CARLOS - Ar de Moço Bom


 
 
Roberto não é mais o moço bom como no tempo desta música. As cenas do filme Edward Mãos de tesoura caiam bem com a música, mas pela segunda vez foi bloqueada.
 

sexta-feira, 1 de maio de 2015

A IDEOLOGIA INVERSA PARTE 2


Tarde demais diria eu, para algumas gerações, finalmente começaram a acender algumas luzes vermelhas em setores ligados à educação no país, como li num artigo em que notaram o aumento na populaçao de alunos, talvez quem sabe , devido ao aumento da população de brasileiros. Curiosamente, a população de estudantes parece diminuir. Paradoxo? Parece, mas talvez não seja.
No texto de Thomaz Wood Jr. (Carta na escola- Carta capital) Aluno é aquele que atende regularmente a um curso, de qualquer nível, duração ou especialidade, com a finalidade de adquirir conhecimento ou ter direito a um título. Já o estudante é um ser autônomo, que busca uma nova competência e pretende exercê-la. O aluno recebe. O estudante busca. Quando o sistema funciona, todos os alunos tendem a se tornar estudantes. Quando o sistema falha, eles se separam. É o que parece ocorrer no Brasil: enquanto o número de alunos matriculados aumenta nos ensinos fundamental, médio e superior cresce, se torna mais claro o desaparecimento de estudantes.
 A Doutrina implantada pelo governo nos últimos tempos, tanto nas familias como nas escolas, tornou a legião da alunos uma massa de espectadores passivos de um processo no qual deveriam atuar como protagonistas.
Alunos entram e saem da sala de aula em bandos malemolentes, sentam-se nas carteiras escolares como no sofá de suas casas, diante da tevê, a aguardar que o show tenha início. Após 20 minutos,  vêm o tédio e o sono. Incapazes de se concentrar, eles espreguiçam e bocejam. Então, recorrem ao iPhone, à internet e às mídias sociais. Mergulhados nos fragmentos comunicativos do penico digital, lambuzam-se de interrogações, exclamações e interjeições. Ali o mundo gira e o tempo voa. Saem de cena deduções matemáticas, descobertas científicas, fatos históricos e o que mais o plantonista da lousa estiver recitando. Ocupam seu lugar o resultado do futebol, o programa de quinta-feira e a praia do fim de semana.
É também minha opinião que as razões para o aumento do número de alunos são conhecidas: a expansão dos ensinos fundamental, médio e superior, ocorrida aos trancos e barrancos, nas últimas décadas. A qualidade caminhando trôpega, na sombra da quantidade. Já o processo de extinção dos estudantes apontam para o que foi urdido e programado pelos educadores de esquerda. A retirada da responsabilidade dos pais pela educação básica e a autoridade dos professores na escola, tudo posto na cartilha de fazer malandros, a ECA. Resultando no fruto mais amargo de uma sociedade doente cercada de corrupção, que festeja o consumismo e o prazer raso e imediato, que despreza o conhecimento e celebra a ignorância, e que prefere a imagem à substância.
Especialistas de índole crítica advogam que os estudantes estão em extinção porque a própria escola tornou-se anacrônica, tentando ainda domesticar um público do século XXI com métodos e conteúdos do século XIX. Aqui e acolá, disfarçam o conservadorismo com aulas-shows, tablets e pedagogia pop. Tentam mudar, mas tudo continua imutável.
O que os observadores não notaram é que a ideologia plantada sub-repticiamente ao longo dos anos pela tribo esquerdista, tratou de acabar com alguns valores sem os quais nenhuma sociedade sobrevive. Causa da dificuldade que os jovens de hoje enfrentam para amadurecer e desenvolver-se intelectualmente. A permissividade, ou falta de autoridade, criou uma geração mimada, infantilizada e egocêntrica, incapaz de sair da pensar por sí mesma e olhar além do umbigo. São crianças eternas, a tomarem o mundo ao redor como extensão delas próprias, que não conseguem perceber o outro, mergulhar em outros sistemas de pensamento e articular novas ideias. Repetem clichês. Tomam como argumentos o que copiam e colam Wikipédia e do que mais encontram nas consultas ao Google. E criticam seus mestres, incapazes de diverti-los e de fazê-los se sentir bem, como tentam seus pobres pais. Para os novos alunos, futuro da nação brasileira, aprender cansa. Pensar dói. 
                   

A IDEOLOGIA INVERSA

Eu lendo uma revista semanal. Não sei se o mundo habitado pelos jornalistas novos e antigos é um mundo virtual ou se existe um mundo paralelo, mas pela edição desta semana em que tive um certo tempo para folhear rapidamente, não houve um artigo em que eu tivesse a mesma visão dos que fazem a nossa nobre imprensa.
Devo salientar que a imprensa tem papel fundamental no esclarecimento de fatos secretos principalmente em momentos nebulosos como o momento politico atual, mas esta é sua função.
O que discordo é na interpretação "boazinha" destes fatos, não levando em conta a gritaria da quase totalidade da população. Anos e anos de doutrinação ideológica errada dá nisso. Para começar a revista traça um perfil inocente de um dos torcedores do Corinthians mortos na sede do pavilhão nove. O cara fica tres noites seguidas com sua turma chegada a bebida e cocaina no tal pavilhão, enrolando bandeiras, diz a reportagem, com individuos como o que matou uma criança em bogotá com um rojão e é tratado como "mais um louco no bando". Comecei a me irritar. Outra reportagem trata como " A maior vergonha da Europa" a morte de 900 imigrantes afogados ao tentar atravessar o mar Mediterrâneo que fugiam da Líbia tentando alcançar a ilha de Lampedusa,na Itália. Embora a tragédia seja repetida, tem duas coisas que a imprensa nunca comenta: os responsáveis pelas fugas dos paises do oriente médio destroçados por guerras e miséria não são os governos destes paises? E se o povo destes paises morrem durante a fuga porque a Europa é culpabilizada? Outro assunto que a imprensa demoniza é a anulação do estatuto do desarmamento,mas disso eu já falei demais. Não creio que vamos alcançar a paz só com o lado mau da força, armado. É claro que até haver uma adaptação, por aqui vai virar um velho oeste, mas com todo mundo suspeito de estar armado os valentões e bandidos vão pensar um pouco antes de apresentar as suas armas. O importante é equilibrar as forças e é injusto deixar o cidadão sem meios de se defender. Passando para outro tema continuam as discussões sobre a diminuição da maioridade penal, a preocupação ( que deveria ser secundária) é que as instituições que deveriam reeducar os criminosos não funcionam. Qual a surpresa? o governo não funciona! é muita, diria, inocência, incrivel alguem pensar que menores que matam, e concientemente, possam ser reeducados numa instituição penal.Não vai resolver? ninguem sabe, mas pelo menos  os novos criminosos não vão ficar tão impunes.
A imprensa atual gosta de usar o manto da liberdade de expressão para atacar temas conservadores defendidos por algumas personalidades que alertam para alguns fatos grotescos que se espalham pelo tecido social perigosamente, como crianças fazendo shows com músicas prá lá de pornográficas e a implantação da ditadura gay. A imprensa prega como natural um casal gay adotar crianças, bem eu não acho natural. Sem perceber ninguém lembra mais da educação básica que é dada pela familia nuclear, tradicional e natural. É conservadora? é, mas é a única. Em todos estes casos narrados acima, os responsáveis, antes da doutrinação inversa, seriam os seus pais.   

VAN HALEN - JUMP (ANTES E AGORA)




Uma aparição no programa da De Generes mostrou que o tempo também passou para os integrantes do Van Halen. Uma das maiores bandas do Rock em todos os tempos o VH sempre se destacou pelas gradiosas apresentações ao vivo e  tem no video de "Jump' uma das maiores performances em videoclip,  e ainda na década de 80. "Jump" prá mim sempre foi uma inspiração e ao ver David Lee Roth agora quase caindo no palco durante a performance tive várias emoções misturadas, de saudades, frustração e até alegria por ter vivido tempos de glória. No fim a certeza de que a vida é fugaz e não temos conhecimento disso o tempo todo. A disposição do grupo outrora sensação nos palcos só deixa um recado para nós pobres mortais: pule enquanto é tempo e enquanto puder.Van Halen, a emoção vai continuar pra sempre.