MILLOR

Publicado aqui em 02/09/2010
Millor , grande cartunista e trocadilhista, fez uma relação de “pragas”
que nos deixam pessimistas quanto ao futuro do Mundo. A lista é longa, por isso transcreverei somente as que nos interessam, isto é, as brasileiras, com algumas (duas) humildes contribuições.
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Temos que evitar apenas os politicos corruptos, o horário eleitoral, a violência recrusdecente,
a emigração indesejável, os bumerangues a baixa altitude, raios manta,raios panda,
ateus, hereges, fisicalistas, a democracia bolivariana,as minas de cobre kilométricas,
os pintores primitivos, os pintores modernos; A Confederação Internacional do Homossexualismo Cristão, a Confederação nacional dos ratos de Sacristia; menores sedutoras,sedutores de menores; legalização das drogas, movimento estranho na vizinhança, adoradores de beterraba;
Orgias no andar de cima, bacanais no andar de baixo; mosquitos invisiveis, maníacos-depressivos e armados; Baianos elétricos, gaúchos radiativos, Febre amarela agora com várias cores; voodoo, magia negra, macumba; hexacloreto de coentro,
jornais sem revisão, semanários sem censura, programação sem vergonha;
Virgens profissionais; beijos na boca, boquetes; nuvens de baratas paraguaias, mulatos liberais, barbudos analfabetos, o bafáfá , o bbb; Os vôos sem itinerário; Os batedores de mulheres, a saudade dos batedores de carteira; velhinhos nazistas fugitivos; Alcoólicos anônimos, alcoólotras famosos; granadas extraviadas, extra-viados; Petroleiros com um milhão de toneladas,Conclave de estupradores de domésticas;
Antropólogos comendo indias, antropólogos comido por índios; trocadilhistas infames, donas-de-casa analfabetas virando emancipadas, violação de e-mails, velhotas de topless, entrevistas com jogadores de futebol; terapia de grupo,sexo grupal.... Chega.
Boa viagem, Millor.

Frase do dia
"Como são fascinantes e adoráveis,estas pessoas que ainda não conhecemos".
Millor fernandes

YEAH YEAH YEAHS QUER MAIS EMOÇÃO? MAPS

Say Say Say
wait...They don't love you as I love you...

AVE CHICO AVÉ. - AMERIQUEIRO

Nos anos 70 Chico anisio resolveu parodiar Caetano veloso e os novos baianos, e ao ver o sucesso do personagem tomar conta do pais, lançou um disco meio de brincadeira. E depois outro. Os LPs estouraram nas rádios, não somente porque eram engraçados. Neles havia algo mais que imitações de Caetano.Chico aproveitou para expor sua verve poética,com algumas pérolas que emocionavam ou faziam  gozar, elas rezavam ou criticavam o status atual brasileiro. Uma das mais críticas sem mordacidade, é AMERIQUEIRO.Uma sátira brilhante,como sempre. 

CRASH TEST DUMMIES Mmm Mmm Mmm Mmm Dá Prá Entender?

1993. A música ai em cima da banda canadense Crash Test Dummies pode ser chamada de uma música sem título. Prá piorar foi relacionada em várias listas, até na Rolling Stone, como uma das piores músicas de rock de todos os tempos.Mas o vídeoclip corrige uma injustiça. A música foi sucesso mundial inclusive no Brasil e tem uma mensagem comovente que a simples leitura não deixa perceber, é sobre crianças e religião. No fundo, os ingredientes que precisam ser tratados com muito cuidado para a formação de um mundo onde o futuro seja mais agradável e melhor para se viver. Bravo.

Van Halen - Jump (1984) HD

Segundo o  VAN HALLEN FANCLUB BRASIL  segue em frente a turnê 2012 do Van Halen, com muitos comentários favoráveis à banda, em relação a volta de David Lee Roth e a banda em geral, seguido pelos elogios ao Wolfgang, que tem desempenhado muito bem seu papel no baixo e backing vocals, mostrando que tem realmente a musicalidade "Van Halen" em suas veias.
 "Surpresas continuam chegando nessa turnê! A cada show a banda traz uma música surpresa, o que tem agradado muito aos fãs. Músicas que já não eram executadas ao vivo há muitos anos foram revisitadas, entre elas: Women In Love” (Van Halen II) “Outta Love Again” (Van Halen II) “Girl Gone Bad” (1984).
Isso mostra que a banda hoje possui um "arsenal" fantástico de músicas de todos os álbuns com David Lee Roth, prontas para execução ao vivo. Nessa turnê, QUALQUER uma das músicas dos álbuns pode aparecer de surpresa, o que torna isso FENOMENAL !Fica aqui a pergunta: Será que eles vêm ao Brasil?" Seria um show histórico com certeza.
Pela agenda lotada dá prá ver que não haverá tempo para aparecerem por aqui, só indo a... ei, que tal um passeio em Orlando 14 de abril?
Nunca é demais lembrar VAN HALLEN 1984 com David Lee Roth. JUMP!

AGENDA 1 SEM 2012
Fev. 18 - Louisville, KY @ KFC Yum! Center
Fev. 20 - Auburn Hills, MI - The Palace Of Auburn Hills
Fev. 22 - Indianapolis, IN - Bankers Life Fieldhouse
Fev. 24 - Chicago, IL - United Center
Fev. 28 - New York, NY - Madison Square Garden
Mar. 01 - New York, NY - Madison Square Garden
Mar. 03 - Uncasville, CT - Mohegan Arena
Mar. 05 - Philadelphia, PA - Wells Fargo Center
Mar. 09 - Buffalo, NY - First Niagara Center
Mar. 11 - Boston, MA - TD Garden
Mar. 15 - Montreal, QCBell Centre
Mar. 17 - Toronto, ON - Air Canada Centre
Mar. 21 - Ottawa, ON - Scotiabank Place
Mar. 24 - Atlantic City, NJ - Atlantic City Boardwalk Hall
Mar. 28 - Washington, DC - Verizon Center
Mar. 30 - Pittsburgh, PA - Consol Energy Center
Abr. 01 - Rosemont, IL - Allstate Arena
Abr. 10 - Sunrise, FL - BankAtlantic Center
Abr. 12 - Tampa, FL - Tampa Bay Times Forum
Abr. 14 - Orlando, FL - Amway Center
Abr. 16 - Jacksonville, FL - Jacksonville Veterans Mem. Arena
Abr. 19 - Atlanta, GA - Philips Arena
Abr. 21 - Greensboro, NC - Greensboro Coliseum Complex
Abr. 25 - Charlotte, NC - Time Warner Cable Arena
Abr. 27 - Nashville, TN - Bridgestone Arena
Mai 01 - Tulsa, OK - BOK Center
Mai 05 - Tacoma, WA - Tacoma Dome
Mai 07 - Vancouver, BC - Rogers Arena
Mai 09 - Calgary, AB - Scotiabank Saddledome
Mai 11 - Edmonton, AB - Rexall Place
Mai 17 - Winnipeg, MB - MTS Centre
Mai 19 - Saint Paul, MN - Xcel Energy Center
Mai 22 - Kansas City, MO - Sprint Center
Mai 24 - Denver, CO - Pepsi Center
Mai 27 - Las Vegas, NV - MGM Grand Garden Arena
Jun. 01 - Los Angeles, CA - Staples Center
Jun. 03 - Oakland, CA - Oracle Arena
Jun. 05 - San Jose, CA - HP Pavilion At San Jose
Jun. 12 - Anaheim, CA - Honda Center
Jun. 14 - San Diego, CA - Viejas Arena
Jun. 16 - Phoenix, AZ - US Airways Center
Jun. 20 - Dallas, TX - American Airlines Center
Jun. 22 - San Antonio, TX - AT&T Center
Jun. 24 - Houston, TX - Toyota Center
Jun. 26 - New Orleans, LA - New Orleans Arena

A CELEBRAÇÃO DO LAGARTO

Nada relacionado ao grupo The Doors, uma banda formada em 1965 nos EUA me atraiu, nem suas músicas, nem o filme, sobre basicamente a vida conturbada do pretenso poeta Jim Morrison. Mas um documentário "When you're stranger" me fez enfim compreender que a banda incensada como uma das maiores de todos os tempos, na verdade só foi importante para os EUA, e naquele breve período durante a guerra do Vietnã e surgimento da era Híppie.

A Música do The Doors não é comercial, os que conheceram a banda sabem, por decisão e escolha do próprio Jim Morrison que sonhava em ser um poeta reconhecido como Baudelaire ou Rimbaud e não uma estrela de Rock. Portanto avaliando as letras às vezes sem sentido e a pobre moldura musical de grande parte da obra, acho que a fama do The Doors se deve somente as estrepulias pessoais e no palco do Jim Morrison, além da sua morte precoce.

Os seis discos com Jim Morrison preparados sem apelo comercial não trazem nada de interessante além de Light my Fire, e talvez as poesias do chamado "rei lagarto" tenha interessado mais aos que gostam de poesias do que as músicas dos seus discos, mesmo assim o The Doors parece ter influenciado bandas como Pearl Jam e afins. 
1967 – The Doors 1967 – Strange Days 1968 – Waiting for the Sun 1969 – The Soft Parade 1970 – Morrison Hotel1971 – L.A. Woman.
Deve ser levado em conta também o momento politico-social e cultural americano em que apareceu o grupo, um país em revolução à procura de portas (doors?) de saída.Com uma geração afundada em drogas pensando em abrir as portas (?) da percepção.
Após a morte de Jimmy Hendrix, Janis Joplin e outros ícones da geração Flower Power, qualquer visionário que aparecesse no rádio ou Tv gritando contra a guerra do vietnã teria grande possibilidade de fazer sucesso. Jim Morrison fez o papel de libertador sem querer usar o sistema, mas sendo tragado por ele.Há depoimentos de que seu comportamento era cuidadosamente planejado, por isso seu discurso perdeu muito em credibilidade.
Depois de morto virou lenda, como todo artista nascido nos EUA, e as histórias aumentam em proporção geométrica,aliás como os famosos artistas americanos morrem cedo!
Nisso Morrison tinha certa razão, ao dizer que tinha algo de errado com o país e seus ídolos.
     

MORRISSEY How soon is now? O RITUAL 09/03/2012)

AINDA SOBRE MORRISSEY - HOW SOON IS NOW

 

Quando você diz que vai acontecer "agora",

Bem, quando exatamente você quer dizer?

Veja, eu já esperei demais e já perdi toda minha esperança 

A passagem de Morrissey pelo Rio teve momentos que podem ser considerados inesquecíveis para os fans ou viúvas dos Smiths e também momentos fracos e decepcionantes como Meat is Murder,  e Speedway numa versão que passou despercebida, sendo uma música poderosa e quase epifânica. Mas o melhor dos momentos foi a hora do ritual em que se transformou uma das músícas mais emblemáticas da ex-banda de Morrissey, ou foi uma missa? uma missa profana na apresentação de How Soon is now? Todos ficaram hipnotizados engolindo cada frase do "Headmaster ritual" ou sentindo o som tribal que lembra,sei lá, o filme "De olhos bem fechados".

 

Vá a algum lugar um clube, se você quiser ir

Você poderia encontrar alguém que te ame de verdade

Então você vai, e  fica sozinho

E você vai embora sozinho

vai pra casa, e chora,

E você quer morrer

Foi um momento mágico, e eu já poderia ir embora satisfeito com a alma mais leve, pois a música serve prá isto. Prá nos dar a resposta que a alma precisa. Mesmo que a alma continue no quinto círculo do Inferno.

Você, cale sua boca

Como pode dizer

Que eu faço as coisas do modo errado?

Eu sou humano e preciso ser amado

Como todos precisam.
Fim.

DO BLOG GODARD CITY

O MORTO-VIVO

(pintura de Igor Moura em cima de uma foto de Rogerio Skylab)

Naturalmente, quando me refiro ao cinema nacional, do qual não tenho nenhum orgulho, estou me referindo a um contexto que vigora desde a Embrafilme. Que engloba produtores, diretores, atores. São os Lírios, os Lázaros, os Padilhas e Cia Ltda. É o clã dos Barretos. Daniel Filho transformando o cinema em tv. As leis de incentivo e a política cultural. A parasitada mamando legal.

Claro que tem o Cinema Novo, mas só até meados de 65, porque depois a gente sabe no que veio a dar. Tem a Chanchada. O nosso Zé do Caixão. Todos maravilhosos. E, fundamentalmente, tem a Boca do Lixo, isto é, Rogério Sganzerla. Nesse caso, o buraco é mais embaixo e estamos tratando do nosso maior cineasta. Os professores de literatura adoram citar Deus e o Diabo. O Bandido é melhor.
Mas o que eu queria era dizer de algo que venho sentindo na carne. Não como crítico mas como artista. Nesse caso, não são conceitos elaborados. São pressentimentos, intuições.
Sganzerla dizia que a turma do Cinema Novo, na época, ou paternalizava ou marginalizava. E que essa seria a principal diferença entre ele e seu companheiro Júlio Bressane. Enquanto esse último era adotado pela turma, chegando inclusive a trabalhar como assistente de produção deles, Sganzerla era marginalizado. O que não o impedia de apontar o dedo. Em vários momentos, se declarou boicotado. Inclusive, pela própria classe.
Fazendo uma analogia com os dias de hoje, eu vejo um eixo de poder que passa tanto pela música quanto pelo cinema. Atravessa Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. Os cineastas adotam os músicos e vice-versa. Por exemplo: a dupla Lírio e Otto. Os produtores adotam músicos. Por exemplo: Youssef e dona Maria Juçá. O Stúdio passa a ser a sucursal do Circo. Os músicos se revezam entre determinados artistas e tudo se torna muito saudável. Fica tudo em casa. Mas com as janelas e portas bem fechadas. Aqueles que estão integrados ao eixo de poder, maravilha. Terão espaços abertos para tocar, terão seus discos resenhados em grandes veículos, inclusive, em blogs bacaninhas. Mas se não tiver a sorte de "pertencer", e se seu trabalho não tiver a cara saudável da nova música popular brasileira...

A única exceção foi a Folha, que fez uma cobertura bacana do meu último disco. Sem esquecer o Thunderbird.

Falo por mim. Moro no Rio de Janeiro, tenho mais de 200 canções gravadas e com uma discografia invejável em se tratando de músico independente. Pois continuo sendo boicotado no jornal O Globo (entreguei em mãos o meu último disco que não teve uma linha sequer no dito jornal ), a dona Maria Juçá insiste que eu não existo, e a MTV tem uma má vontade dos diabos.

Entendem agora a condição de cadáver?

Muitos colegas que começaram comigo, diante de tantas portas fechadas, largaram de vez o negócio. E foi uma pena. Porque muitos deles eram maravilhosos e valia a pena serem ouvidos. Mas, como eu já disse em outras ocasiões, a minha condição de cadáver não impede que eu continua. Porque existem aqueles que são mortos-vivos. É o meu caso.

Posted 6th February by rogerio skylab

MORRISSEY NO RIO - SWEET AND SLOW

No complexo da Lapa, suja como sempre, havia algo diferente no ar ou nas ruas, retratado pelas camisetas pretas,um sinal de que vai rolar rock por perto.Entre os mendigos e vagabundos de plantão os fãs do ex-lider dos Smiths entravam animados no corredor da fundição progresso,antevendo uma noite histórica.Vendi rapidamente um ingresso que me estava sobrando pelo mesmo preço que comprei, já que os ingressos estavam esgotados, e o cambista ainda queria o meu!

No hall da entrada dois animados senhores cantarolaram abrindo os braços prá todos nós "Take me out tonight, where there's music and there's people, who are young and alive..." O clássico dos Smiths  prometia tudo que se esperava de Morrissey.

O Show de abertura estava no fim. Kristen young com uma voz potentissima é uma mistura de várias coisas,entre elas Bjork e Kate bush, e depois de uns vídeos retrôs muito legais como Sparks, Brigitte Bardou, New York Dolls e com fantásticos 5 minutos de atraso para a pontualidade britânica, Morrissey entrou no palco com sua banda vestida só de sungas amarelas e iniciou os trabalhos com "First of the gang to die".

Ao contrário do que alguns pregavam,as cinco mil pessoas na fundição acompanharam (em delirio) todas a músicas,claro que com o aditivo emocional em quatro ou cinco hits mais badalados.Na segunda veio "You have killed me" que tem versos surpreendentes como todas, (eu não entrei em nada e nada entrou em mim, até você chegar com a chave). Num ritmo quase suave Morrissey deixou o show rolar de modo que  a "what galera" pudesse cantar junto alguns trechos.Mas o forte de Morrissey é sua ferocidade e ele mostrou que ainda morde. Não podia deixar de falar sobre o principe Harry,que visita o Brasil: He wants your money, don't give then. O show esquentou então,com Still Ill e Every day is like Sunday (em ritmo mais lento que o habitual e sem a introdução de Sub-way train do New York Dolls) A letra das músicas de Morrissey como disse antes, são cortantes, Meat is murder dos Smiths, foi cantada com videos mostrando o sacrificio de animais para alimentar o homem.( a carne que você distraidamente frita, não é suculenta, saborosa ou algo do tipo, é morte sem razão. E morte sem razão é assassinato). Let me kiss you é uma canção emocionante prá mim, (Feche os olhos, e pense em alguém que você admire fisicamente,e deixa eu te beijar) e Morrissey aproveitou para tirar a camisa,(Mas então, você abre seus olhos e vê alguém que você fisicamente despreza. Mas meu coração, meu coração está aberto para você.)

Depois de trocar de camisa pela quarta vez, o educado inglês entrou finalmente na reta final com a música que todos esperavam e que foi cantada de forma quase delirante por todos os que adoraram os Smiths. "There Is A Light That Never Goes Out". O ingresso estava pago e o líder depois de "I'm Throwing My Arms Around Paris" terminou com mais duas músicas da fase da banda. No bis, só uma!  "One day  goo-dbye Will Be Farewell". Ninguem se mexeu até perceber que estava tudo consumado. Não ia ter volta. Morrissey, pelo menos, suou a camisa.  

Supertramp (1982) Remastered

BEAST OF BURDEN song

"Beast of Burden" é uma canção da banda inglesa Rolling Stones, em destaque no álbum de 1978 Some Girls. Em 2004 a revista Rolling Stone classificou a canção # 435 em sua lista das 500 Melhores Canções de Todos os Tempos e # 433 nas maiores  500  Canções de Rock-n-roll de todos os tempos.

A Inspiração da "besta de carga" é um animal semi-domesticado que trabalha para o benefício do homem, como um boi ou cavalo. A música e algumas letras foram primeiramente escritas por Keith Richards. No encarte do disco para o salto 1993 compilação Back, Richards disse, " Beast of Burden " era uma outra coisa onde Mick [Jagger] apenas preencheu com versos. Com as pedras, você toma uma canção longa, e jogá-a prá  ver se interesse. E teve.
Nessas mesmas notas, Jagger diz, "Liricamente, a música  não foi particularmente sentida de uma maneira pessoal. É uma canção da alma implorando, uma canção de atitude. Foi um daqueles onde você pega um melódico lamber, decompõe e trabalha em cima, há duas partes aqui que são basicamente as mesmas ". A canção pode ser vista como alegórica, diz Richards em 2003, "Quando voltei ao redil depois de fechar o laboratório [referindo-se a seus problemas de drogas ao longo da década de 1970], voltei para o estúdio com Mick ... para dizer , 'Obrigado, ao homem, por arcar com o ônus "- é por isso que eu escrevi" Beast of Burden "para ele, eu percebo o retrospecto".
"Beast of Burden" foi gravada  a partir de Outubro-Dezembro de 1977. Embora letras básicas tenham sido  escritas antes, Os Stones entraram no estúdio com muitas das letras improvisadas por Jagger para se encaixar com as guitarras suaves de funcionamento de Richards e Ronnie Wood. Caracteristicamente, Richards e Wood trocam de rolamento, licks de fluidos. Nem é realmente jogar chumbo ou guitarra base, é ambos entrar e sair, um jogo de alta, enquanto o outro é baixo. A música é outra canção do Some Girls famoso que apresenta cada membro da banda tocando seus respectivos instrumentos, sem quaisquer artistas de fora, ambos Richards e Wood tocam guitarras acústicas e elétricas, de  maneira a realizar um solo típico dos Stones.
 A música  foi lançada como o segundo single do álbum. Ele alcançou o # 8 em os EUA. Uma versão ao vivo foi gravada durante a turnê americana de 1981 e foi lançada como lado-B de "Going to a Go-Go", além de ser relançado em Rarities 1971-2003, em 2005. Outra versão ao vivo foi gravado durante sua turnê Licks 2002-2003, que foi lançado em Licks Live. "Beast of Burden" foi incluída no álbum de compilação nos anos setenta, Rewind (1971-1984),  e Forty Licks. Uma versão 5:20 da canção com letras extras circula entre colecionadores.
Versions - Em 1983, a canção foi gravada por Bette Midler, cujo vídeo para a canção caracteriza Jagger como a estrela convidada. Versão Midler, que alcançou a posição # 71 na Billboard Hot 100, modificada várias linhas de letra (por exemplo, alterar "Bonita, bonita, menina" para "minha irmã mais nova é uma menina, muito bonita"). A faixa apareceu na Midler álbum Frills.
A banda The Kooks realizou um cover de "Beast of Burden", combinado com o Velvet Underground "Sweet Jane".
Buckwheat Zydeco, uma popular banda de New Orleans, realiza sua versão com influência cajun no concerto. Tornou-se uma das músicas mais baixadas no  Napster e iTunes da história.
Personagem de Tea Leoni, "Kate Reynolds", cantou a música no filme Um Homem de Família.
Lee DeWyze gravou esta música na nona temporada de American Idol.
Maria Mittet tinha usado a progressão de acordes da canção para a canção "deveria ter" em 2005.
Lifehouse gravou "Beast of Burden", em 2007, para as sessões de música Stripped. A banda disse que queria "homenagear os padrinhos do rock".  Depois as sessões de Stripped foram liberados online, a banda adicionou esta música à sua lista de concertos.
A banda de rock americana Odaal realizada uma versão cover da canção em seu álbum, Roedores do Rum-Run.
A canção também foi gravada por Big Head Todd e os monstros em seu álbum de 2010 Rocksteady.
Beast of Burden foi cantada em vários shows de Bruce Springsteen, John Mayer e Colbie Caillat.
E por aí vai....

ALBUNS OF MY LIFE - BEETHOVEN WAS DEAF

Beethoven Was Deaf  foi o primeiro album que ouví do Morrissey e fiquei ouvindo bastante tempo. As músicas gravadas no show ao vivo no Paris Zenith em 22 Dezembro de 1992, são acompanhadas por um monte de guitarras iradas, principalmente a incrivel  "We Hate It When Our Friends Become Successful".
E Suedehead. Não é o melhor, mas é único.Serviu para entrar no mundo de letras exóticas de Morrissey.
Um tanto ou quanto muito verdadeiras.
Ou você não odeia quando seus amigos fazem sucesso?
 
 Track listing
1."You're the One for Me, Fatty" – 3:59 *
2."Certain People I Know" – 2:57 *
3."National Front Disco" – 6:05 *
4."November Spawned a Monster" – 5:29
5."Seasick, Yet Still Docked" – 5:15
6."The Loop" – 6:00
7."Sister I'm a Poet" – 2:22
8."Jack the Ripper" – 4:13
9."Such a Little Thing Makes Such a Big Difference" – 1:52

10."I Know It's Gonna Happen Someday" – 3:39

11."We'll Let You Know" – 5:12 *

12."Suedehead" – 4:05

13."He Knows I'd Love to See Him" – 3:38 *

14."You're Gonna Need Someone on Your Side" – 3:35 *

15."Glamorous Glue" – 4:05 *

16."We Hate It When Our Friends Become Successful" – 2:49

 Band:
Morrissey - Vocals

Alain Whyte - Guitars

Boz Boorer - Guitars

Gary Day - Bass guitar

Spencer Cobrin - Drums

VIAGEM A ORLANDO (FLórida) PASSO-A-PASSO

Há uma crença de todo brasileiro que vai à Orlando, de que alugar um carro é essencial. Não é. É cômodo, é confortável. Principalmente para quem vai visitar outras cidades vizinhas,como Tampa etc. Mas, e as pessoas que não dirigem ou não querem alugar um carro? Não precisam. Esta lenda cresceu em torno da facilidade de se alugar um carro novíssimo, à baixo custo, em Orlando ou Miami, (para os brasileiros carregarem as sacolas ou malas enormes dos Outlets para o hotel e daí, para o aeroporto).
No Aeroporto de Orlando, depois de sair do labirinto que é o salão de imigração, é só seguir em frente e achar a placa de "public bus", descendo um andar voce encontra ônibus com ar-condicionado por 2 dólares, ou se preferir, taxi à  S50.
Orlando para turistas não-ricos se resume à International Drive, Avenida que cruza quase toda a cidade com um Shopping em cada ponta, com paradas de onibus numeradas ( 1 a 42) que facilitam sua localização. Você pode ficar num hotel de duas ou cinco estrelas ao longo da avenida, estrategicamente é melhor ficar entre os pontos 8 e 22  e se quiser ir às compras é só esperar os ônibus das duas linhas que trafegam na International drive: o Trolley da prefeitura, de meia em meia hora rola entre os pontos 1, no Orlando Premium North, e 42 no Orlando Premium south. Preço: S 1,25.Crianças não pagam. O Onibus chamado Forty-two (42), sai do ponto 42  pela mesma avenida,  passa pelo  ponto 1, e daí segue até o Florida  Mall, Shop Buy e Aeroporto, por S 2,00.
Para quem vai levar as crianças aos Parques da Disney, todos os hotéis oferecem transportes grátis, ida e volta, obedecendo os horários estabelecidos no hotel,claro. As entradas, para quem não fez reservas,são vendidas em cada esquina e no próprio hotel. Um dia em qualquer parque, custa em média  80 dólares  por cabeça. Faça as contas.
E para quem não pode passar dois dias sem comida brasileira, não tem problema. Você vai se sentir em casa. É só dar um passeio pela International drive e você vai descobrir restaurantes brasileiros como o Café mineiro, na altura do ponto 11, com um bom preço (15 dólares) para almoçar,  jantar ou tomar o café da manhã "Eat all you can". Indo para o norte, perto do Orlando Premium, na altura do ponto 2 fica o Vittorio's, o mais famoso restaurante brasileiro em Orlando, ao lado da Perfumeland, a maior loja brasileira de perfumes e eletrônicos.
Fora do circuito da International Drive, é obrigatório passar pelo Flórida Mall, onde tem lojas exclusivas como da Apple, e visitar o Wallmart, à 10 min. da International, onde se chega somente de carro.
À noite, tem os restaurantes, pubs, cinema, exposições e clubs no Downtown Orlando, na altura do ponto 24. Que mais...?
Boa Viagem.

ROBERTO, O REI.

Desde criança (cinco anos) ouço músicas do Rei Roberto Carlos, claro que à partir de 1977 quando ele enveredou para o romantismo brega, ou o romantismo ficou brega, eu também me desinteressei por suas composições. Mas as antigas são inesquecíveis, fazem parte da minha história.
Roberto reinou por quase duas décadas absoluto na música popular brasileira apenas falando de amor, rebelde sem falar em politica, um artesão de sentimentos e emoções. Ninguém na MPB pode se igualar ao líder da Jovem guarda, um movimento que mudou a cara da juventude brasileira sem antecedentes ou precedentes.Não há, e talvez não haverá, um ídolo no País que tenha a importância de Roberto Carlos. Para os que não conhecem os primórdios de sua carreira pode  parecer que sua discografia  sempre foi recheada de canções babas e exaltações religiosas, mas por um bom tempo suas músicas ditaram o que os jovens queriam ouvir e seguir. Sem falar em politica. Só com tolas canções de amor. E isso foi o que sempre importou.  

Roberto Carlos.Homenagem ao REI.