Translate

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

BEST RECORDS 2015
Quando não há nenhum lançamento de impacto mundial como em 2015 as listas dos melhores discos são variadas, e depois da era do rádio, variadíssimas. Muitos dos melhores nem são conhecidos por estas bandas. A minha (curta) lista inclui quatro discos que gostei de ouvir  e  que tiveram um certo reconhecimento nos EUA e Europa. Em quatro estilos: Hip Hop, Pop Rock, Rock e Pop.Não por acaso, os quatro tem influências dos anos 80 e 90.
 Kendric Lamar - To Pimp A Butterfly  Considerado um clássico no panorama atual,  dizem que o disco pode ser relevante para a história do hip hop e da música. Com tal importância atrelada ao álbum, a audição deste disco é quase que obrigatória, não somente para os fãs do rap e do hip hop, mas, sim, para qualquer um que se importe com música boa.”
Tame Impala - Currents “Considerada por muitos como um dos nomes mais relevantes da nova safra de bandas pós anos 2000, o grupo se destacou por ser um dos pioneiros e responsáveis pelo revival psicodélico do começo da década. O novo disco, não deixa de lado o trabalho minucioso nas texturas e percussões setentistas, mas é também repleto de novas referências, como a música pop dos anos 80 com recursos da música eletrônica contemporânea. Prá quem tem saudade de sons do passado...


SuperHeaven - Ours Is Chrome  O nome do disco se refere às pessoas que não estão familiarizadas com a música underground e que só ouvem rádio. As pessoas acham que se você está numa turnê pela europa você é rico e famoso e tem uma vida excitante. ”É como algo cromado, brilhante do lado de fora, mas quando você quebra não é o que parece”.
Comparada com o grunge e o rock alternativo o SuperHeaven  trás de volta o som dos anos 90  mas o grupo acha que “Grunge é uma coisa específica do tempo; Eu só penso nisso como rock. Mas há rótulos e bandas piores que o Nirvana que as pessoas poderiam nos comparar”.







Adele - 25 Intitulado como um reflexo da vida e do espírito da artista aos 25 anos de idade, 25 foi o disco mais esperado de 2015.  Ao contrário do trabalho anterior, 25 incorpora elementos eletrônicos e padrões de criação rítmica, apresentando elementos do R&B dos anos 80. Neste terceiro disco Adele parece refletir mais sobre o passado, fala de nostalgia e melancolia sobre a passagem do tempo, maternidade e arrependimento.
PS: É um bom disco , mas é difícil superar aquele, o primeiro.




O segundo disco da banda está indicado ao Grammy como melhor álbum alternativo e deve levar o prêmio. Depois do retrõ "Boys & Girls" o novo "Sound & Color"  continua a alegrar a galera antenada nas referências dos 60's & 70's

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

CHICO BUARQUE: A RESSURREIÇÃO


Eu não queria falar de Chico Buarque, mas a tropa de choque esquerdista de alienados com ideias há muito ultrapassadas me deixaram cheio de "ódio", e resolvi externar meu lado "fascista" só para contrariá-los. Lembro de Chico Buarque desde a minha infância, quando achava  que "A banda" era uma música muito infantil e por isto não gostava dela. Mas lembro também que no meu livro de português da quarta série tinha a linda música "Caroline' e que uma vez a classe inteira cantou.
Chico tem todo o direito de ter suas próprias convicções políticas e desde os anos 70 sempre se mostrou um defensor da esquerda socialista, comunista ou o que quer que seja ainda isto. E  tem também todo o direito de passar o resto da sua vida em Paris, não é esta a questão.
Por azar, não tanto seu, mas do Brasil, o estrago feito por  um governo que resolveu implantar o caos no país com um  programa que parece seguir as leis de Lênin, e que é defendido por Chico, o colocou na mira dos que querem deletar o PT do mapa.
Chico Buarque sempre foi incensado pelos militantes da esquerda que finalmente tomou conta do poder há treze anos, como uma figura representativa da ideologia que pretendia ser massificante. Sempre foi apresentado para as novas gerações como alguém que enfrentou e lutou contra a Ditadura, uma tremenda baboseira. Algumas de suas músicas, cujas letras podem ser interpretadas com se queira, são apresentadas até hoje como uma forma de combate ao regime militar. Menos, menos.
Chico Buarque teve sua fama artística reconhecida exatamente no período dos militares e não se tem noticias de que foi perseguido ou que ele pegou em armas para combater ao lado dos grupos guerrilheiros que pretendiam tomar o país.
Por influência da ressurreição de Chico após ele ser "molestado", voltei a ouvir  alguns antigos sucessos do compositor, e comparando a época em que "Meu caro amigo" tocava nas rádios com a atual situação provocada pelo desgoverno defendido por Chico, cheguei a conclusão de que a coisa agora está realmente preta.
Eu considero que Chico é um dos maiores compositores da MPB, mas como figura pública tem que aguentar o peso das suas escolhas, ainda mais quando é beneficiado pelo governo com verbas... públicas. Os que defendem um plano maléfico para o Brasil como o que pretende, ou pretendia, o nefasto Partido dos Trabalhadores não vão passar desapercebidos. Mesmo que seja o Chico Buarque de Holanda. 
  

sábado, 19 de dezembro de 2015

O QUE NÃO PODE SER

Que não é o que não pode ser que
Não é o que não pode
Ser que não é
O que não pode ser que não
É o que não
Pode ser
Que não
É
(O Que - Titãs)

 
Não é para os fracos assistir uma sessão do STF, ainda mais quando o relator é praticamente um debutante na casa e que prepara o seu voto ad cautelam. Mas a intenção era boa e ví longos trechos da sessão do segundo dia onde a Suprema Corte pavimentou o rito a ser seguido para evitar, A contratio sensu do que queria a maioria do povo brasileiro, o impeachmeant   já quase sem volta da Presidente.
É claro que não entendo nada do universo jurídico como a maioria das pessoas, principalmente da interpretação de leis, que prá mim deveriam ser claras, como diz o Arnaldo (Cesar Coelho), mas parece que o buraco é mais embaixo, ad nauseam.
Vendo a sessão percebi que estava errado ao achar que a confusão na câmara dos deputados por não chegarem a um consenso sobre questões tão preliminares, como a formação da comissão, era uma amostra de incapacidade dos parlamentares.
Data vênia, o STF já ter passado por um rito de Impeachmeant do ex-presidente Fernando Collor, parece que nada foi aprendido ou,  pior, parece que o STF quis entrar no jogo politico para defender interesses do moribundo executivo. O que foi feito antes, foi feito de maneira errada? senão porque não seguir o mesmo roteiro? 
Não vou aqui julgar o STF, apenas fazer umas considerações sobre as dúvidas que ficaram na minha cabeça após horas ouvindo os votos dos eminentes colegiados. Devo dizer que, para meu espanto, os votos de Fachin e Toffoli  foram contra as pretensões do governo, mas começaram a acender uma luz sobre o que no final me pareceu um plano genialmente engendrado. Todos sabem que Fachin, Toffoli, Roberto Barroso e Lewandowiski são petistas sem carteirinha. além do Gilmar Mendes, os outros parecem imparciais com relação ao governo. Mas Ad processum, Gilmar, Fachin e Toffoli foram os que me pareceram mais coerentes com o que eu entendi das regras da constituição e
(lembro aqui que uma rápida leitura de alguns parágrafos da constituição ou de um regimento, parece à principio muito claro, até algum eminente lembrar de outra lei  que mistura tudo e volta tudo a estaca zero.)
Para começar não entendí  porque não foi aceita a tese de aceitação de candidatura avulsa na comissão. O STF decidiu que a comissão só pode ser formada, seguindo a proporcionalidade  dos partidos, com membros indicados por seus líderes, o que tornou sem efeito a comissão  a comissão do impeachment criada na Câmara.
Roberto Barroso, um hábil misturador de parágrafos e itens, além de defensor do governo, convenceu os mais indecisos e emplacou a sua tese, mas a pergunta que fica é: onde fica a votação, que foi o motivo do imbróglio ir parar no colo dos nobres colegiados? a dúvida era se a votação era aberta ou secreta, será que esqueceram? Se os membros são indicados, como haverá votação? No caso, agora não importa muito se a votação é secreta ou aberta.
Outra escorregadela prá mim muito clara se refere a decisão, por maioria, com divergência aberta pelo (petista sem carteirinha)  Roberto Barroso, que decidiu que a Câmara faz apenas o juízo de admissibilidade do impeachment e que isso não obriga o Senado a abrir o processo.
Sobre isto, vamos ler o parágrafo da Constituição no Artigo 86:
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
Eu entendi “será”, não “pode ser.” mas parece que não é o que não pode ser que não é.
 

 
Eu não tenho certeza, mas achei estranho e surpreendente o voto de Dias Toffoli. Veemente, chamou a atenção para o fato de que o tribunal estava entrando no regimento interno da câmara.
Outro suspeito de pender para o lado governista, Edson Fachin também surpreendeu dando um voto isento, defendendo a independência entre os Poderes. Gilmar Mendes ao ver o lado mau ganhar força, alertou que todos  deveriam reconhecer que a decisão final era casuística, como foi. Ninguém parece ter ligado .
Celso de Mello, que parece não achar a lei ou o parágrafo para aferir seu voto, foi o criador da frase mais célebre da sessão ao dizer que o Senado precisaria ter o poder de barrar a instauração do processo levando-se em conta o “útil, o oportuno e o conveniente”. Ou seja, Celso defendeu o Ius abutendi, o direito de abusar.
No final, sem Communis opinio, cada um interpretou as leis à sua maneira e terminando o embate incrivelmente e convenientemente empatado. O voto de minerva do vassalo Lewandowiski ´abriu uma grande possibilidade do pedido de impeachmeant ser arquivado pelo Senado. Agora todos podem sair de férias.
Como disse Reinaldo Azevedo no seu blog" Ministros do Supremo que ignoraram a Constituição e o Regimento Interno em seu voto ignoraram também a população. Que vai às ruas dizer o que pensa."
Eu espero que os raios caiam sobre suas cabeças e queimem suas togas. 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Libera aí "Creep", com Prince.

 
Em 2008, Prince assombrou o festival de  Coachella com um cover ainda mais esmerilhante e sensual  de "Creep"do Radiohead. O desempenho incongruente e incrível tornou-se quase instantaneamente uma lenda, sussurrada pelos fãs, que dizia só quem viu foram os que  estavam lá para vê-lo. Ninguém mais poderia assistir a performance, nem online, pois o príncipe roxo, adverso do You tube e congêneres, e sua equipe de defensores de direitos autorais rapidamente tirou toda e qualquer traço do desempenho sempre que apareceu online.
Mas, um milagre aconteceu:

Alguém lembrou de pedir permissão ao dono da música, no caso Thom Yorke, do Radiohead.



O próprio príncipe roxo twittou um link para o New Musical Express, explicando que Thom Yorke do Radiohead havia dado permissão para o cover ser difundido online. "Bem, diga a ele para desbloqueá-lo. É a nossa canção ... ", disse Thom Yorke, de acordo com canal de Miles Hartl YouTube que postou a música.

 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

CINEMA: A ESCOLHA DOS CRÍTICOS



ADORO CINEMA
A National Board of Review, tradicional organização de críticos de cinema dos Estados Unidos que elege anualmente os destaques da indústria cinematográfica americana , divulgou sua lista de melhores do ano.
Mad Max: Estrada da Fúria foi eleito o filme de 2015.
A Associação de críticos centenária consagra filme de George Miller e também premia Ridley Scott, Matt Damon e Brie Larson.
Nos últimos 10 anos, todos os vencedores do prêmio de melhor filme pelo National Board of Review foram indicados ao Oscar de melhor filme, com a exceção de O Ano Mais Violento.
Completam o top 10 dos melhores filmes do ano  os filmes Ponte dos Espiões, Creed: Nascido Para Lutar, Os Oito Odiados, Perdido em Marte, Divertida Mente, O Quarto de Jack, Sicario: Terra de Ninguém, Spotlight e Straight Outta Compton - A História do N.W.A..
O maior vencedor foi Perdido em Marte, premiado nas categorias melhor diretor, melhor ator e melhor roteiro adaptado.

VENCEDORES
  • Melhor Filme: Mad Max: Fury Road
  • Melhor Diretor: Ridley Scott por Perdido em Marte
  • Melhor Ator: Matt Damon, por Perdido em Marte
  • Melhor Atriz: Brie Larson , por O Quarto de Jack
  • Melhor Ator Coadjuvante:  Sylvester Stallone por Creed: Nascido Para Lutar
  • Melhor Atriz Coadjuvante: Jennifer Jason Leigh, por Os Oito Odiados
  • Melhor Roteiro: Quentin Tarantino  por Os Oito Odiados
  • Melhor Roteiro Adaptado:Drew Goddard, por Perdido em Marte
  • Melhor Filme de Animação: Divertida Mente
  • Melhor Revelação: Abraham Attah, por Beasts of no Nation;
  • Melhor Diretor Estreante: Jonas Carpignano, por Mediterrânea
  • Melhor Filme Estrangeiro: Son of Saul
  • Melhor Documentário: Amy
  • Prêmio Spotlight: Sicário: Terra de ninguém
  • Prêmio Liberdade de Expressão NBR: Beasts of No Nation 
10 MELHORES FILMES
  • Ponte dos Espiões
  • Creed: Nascido Para Lutar
  • Os Oito Odiados
  • Perdido em Marte
  • Divertida Mente
  • O Quarto de Jack
  • Sicario: Terra de Ninguém
  • Spotlight
  • Straight Outta Compton - A História do N.W.A.
MELHORES FILMES ESTRANGEIROS
  • Boa noite, Mamãe (Áustria)
  • Mediterrânea (Itália, França, EUA, Alemanha, Qatar)
  • Phoenix (Alemanha)
  • Que horas ela volta? (Brasil)
  • A Gangue (Ucrânia, Holanda)