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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

AS MAIS PEDIDAS DA SEMANA

Somente uma constituição como a Brasileira poderia dar frutos tão amargos anos depois que duas ou três gerações se estabeleceram num país sem lei ou ordem. Não se trata de saudosismo ou de dizer que "no meu tempo era melhor", mas apenas tentar mostrar um pouco de lógica para uma sociedade que ostenta títulos como "uma das mais violentas do mundo", ou "uma das piores educações do mundo" ou ainda "um dos países mais ignorantes do mundo". Nesta semana tivemos uma maratona de assuntos descartáveis que mereceram a atenção dos brasileiros, divulgados ao exaustão  pela mídia tupiniquim, e que causaram agitos desnecessários causados exatamente pela falta de informação (ignorância) ou noção (inteligência). Vamos destrinchar alguns, apenas para desabafar ,já que a área de comentários nos jornais já estava fechada devido ao enorme volume de impropérios que cercam estas importantes questões, começando pela polêmica causada pela Globo sobre as grades da Marinha na área administrada pela Marinha. Não precisa mais comentar, mas alguém lembrou que a globo falou em grades quando o ator da Globo morreu afogado no Rio São Francisco. Um aluno formado pelo ITA  resolveu ir à formatura de vestido, para protestar contra a homofobia na Aeronáutica, da qual teve que pedir baixa por que queria usar vestido e maquiagem. Existem homossexuais nas Forças armadas desde o tempo de Tamandaré e todos sabem que ninguém pode transitar fora do uniforme, seja gay, homem ou mulher, e isto não é heterofobia nem homofobia, mas os coitadinhos criados pela constituição de 1988 só vêem os direitos, deveres nunca. Está dificil também para jornalistas e astros do cinema se expressarem com bom humor, sob pena de serem crucificados nas redes sociais brasileiras, que o digam Vin Diesel e Jorge Pontual da Globo News. A Youtuber que entrevistou  o ator americano se queixou de ser chamada de "bonita" e desabafou para sua horda feminista que sofreu assédio sexual, depois desmentido pelo próprio video e o Jornalista foi criticado por imitar o Chewbacca, personagem de Guerra nas estrelas, ao dar a noticia da morte da Princesa Léia (Carrie Fischer). Além da condenação do Papa ao ar condicionado na Encíclica "Laudato Sí" onde o ocupante do trono de São Pedro escreveu que o ar condicionado é um dos exemplos de hábitos nocivos de consumo, fato relembrado por causa do calor de 50 Graus no Rio, outro assunto foi o gasto com o abastecimento de comida do avião presidencial, para 2017 e que causou escãndalo na mídia, como se só agora descobrissem a farra gastronômica que voa nos céus brasileiros. A concorrência já foi abortada mas é bom lembrar que a lista veio do governo passado mas isto ninguém lembra , nem protestou nos anos anteriores. Mas para terminar este ano trágico, o que revoltou mesmo o país, foi a morte brutal do ambulante Luiz Carlos Ruas  no metrô de S. Paulo, e isto com toda a razão, já que é horrendo, imdiscritivel, doentio,  mas o que temos de ouvir ainda depois de tudo, mostra que o problema  é bem maior. as desculpas são tão bizarras que despertam a ira além dos haters. Advogados dizendo que não precisam ficar presos. Fim.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

PRÁ QUE SERVE AFINAL, O POLITICAMENTE CORRETO.

Por Adolfo Sachsida, publicado pelo Instituto Liberal

Seus defensores argumentam que o politicamente correto é uma forma de tornar menos conflituosa a convivência em sociedade. Por exemplo, não faz sentido ofender as pessoas usando termos inapropriados de linguagem. Contudo, não ofender pessoas é apenas uma regra de boa educação que nada tem a ver com o politicamente correto.
A rigor, o politicamente correto é uma forma de se limitar o debate e a livre circulação de ideias em uma sociedade. Pior do que isso, o politicamente correto busca a implementação de uma agenda progressista numa sociedade que, de outra maneira, não aceitaria tal agenda. Abaixo listo alguns exemplos:

1) Um terrorista do Estado Islâmico mata 12 pessoas fazendo uso de um caminhão para atropelá-las. A manchete da Folha de São Paulo foi: “Caminhão atinge mercado de Natal em Berlim e mata pelo menos 12 pessoas“. Quem lê a manchete tem a impressão de que um caminhão desgovernado matou acidentalmente 12 pessoas. Isso ocorre pois o politicamente correto impede que se de destaque ao fato de que mais um ataque terrorista foi levado a cabo por um seguidor do islã.
2) Experimente dizer que a politica de cotas raciais é ineficiente ou injusta. Ou ainda experimente dizer de que nem tudo que se atribui a discriminação contra a mulher não é exatamente discriminação. Ou tente dizer que a taxa de homicídios específica de determinado grupo social não representa, por si só, indícios de perseguição àquele grupo. Você será imediatamente taxado de racista, fascista, homofóbico, misógino, e coisas bem piores, Isso ocorre pois o politicamente correto impede a discussão aberta e franca de termos que são sensíveis a minorias barulhentas e bem organizadas.
3) Vários grupos pressionam para que o governo combata a violência contra a mulher, justificam inclusive a criação de um tipo criminal chamado de “Feminicídio” para alertar que a violência é perpetuada por homens contra mulheres. Bom, vamos aos dados: a taxa de homicídios entre mulheres é de 4 a cada 100 mil habitantes, para os homens esse taxa é de 50. Em resumo, a taxa de homicídios entre homens é 12 vezes maior do que a taxa de homicídios entre mulheres. O real problema é a violência absurda que assola o Brasil, aqui homens e mulheres são covardemente assassinados todos os anos. Esse é o problema real a ser combatido.
4) Experimente ir numa aula de direito penal e dizer que prender bandidos diminui a criminalidade. Você será olhado de lado e dirão que você é mais um radical de direita fascista. Contudo, TODOS os estudos econométricos que conheço mostram que prender bandidos é uma das mais eficientes maneiras de se combater o crime. Mas sempre haverá um professor, um jornalista, um intelectual, ou um estudante para dizer “Eu prefiro construir escolas a construir presídios”…. como se isso fosse o ponto do debate! Óbvio que todos preferem construir escolas a cadeias, mas existem situações que nos obrigam a construir cadeias.... Para os defensores do politicamente correto prender bandidos não resolve o problema, para eles o problema é estrutural. Logo prender seria inócuo para combater o crime. Mas se prender não resolve qual é a sugestão, devemos não prender?
5) Cristãos são perseguidos e assassinados ao redor do mundo, mas a imprensa em vez de noticiar isso prefere se preocupar com um provável crescimento da islamofobia. Ora como se não fosse natural temer aqueles que prometem nos exterminar se assim tiverem a chance, como é o caso de vários grupos radicais islâmicos. O crescimento da islamofobia se deve não ao preconceito, mas ao simples fato de que diversos grupos radicais islâmicos tem realizado ataques terroristas. Mas o politicamente correto impede que isso seja sequer discutido nos grandes meios de comunicação.
6) A esmagadora maioria da população é contra o aborto. Então o que faz o politicamente correto? Muda o nome de aborto para “direito de escolha”. Como se uma escolha já não houvesse sido feita quando o casal decidiu ter sexo sem proteção (o estupro é exceção a essa regra).
7) Quantas pessoas você já viu defenderem o porte de arma na grande mídia? São 60 mil homicídios por ano no Brasil, um fracasso incrível de nossas políticas de segurança pública, mas mesmo assim tirando o heroico Bene Barbosa é muito difícil ver pessoas defendendo o direito ao porte de armas com acesso a grandes veículos de comunicação. Isso ocorre pois o politicamente correto já estabeleceu que apenas radicais de direita defendem o direito do cidadão comum ter acesso a armas de fogo
8) Diga que você apoia o Trump, pronto você virou ultra radical conservador. Diga que você apoia o Brexit, pronto você é um xenófobo imbecil. O politicamente correto é assim, ele bloqueia qualquer discussão honesta e a substitui por rótulos. Os que defendem as pautas do politicamente correto são taxados de pessoas boas, sofisticadas, inteligentes, moderadas, etc. Já os que não defendem tal pauta são radicais, ultra conservadores, xenófobos, intolerantes, golpistas, e outras coisas ruins.
9) No Brasil a esmagadora maioria das crianças não sabe ler e nem escrever, e são incapazes de fazer contas simples. Mas defenda que as aulas de sociologia, filosofia, e artes sejam trocadas por aulas de português e matemática e você automaticamente vira um canalha que quer criar um exército industrial de reserva, um radical que não quer que as crianças aprendam, e que sejam escravas do sistema.
O grande problema do politicamente correto é que ao impedir o livre trânsito de ideias, e o livre debate, políticas públicas passam a ser direcionadas para corrigir problemas que não necessariamente são os mais importantes para aquela sociedade. Em resumo, desperdiçam-se recursos públicos em políticas que nem de perto são as mais necessárias. Pior, em muitos casos o politicamente correto cria problemas que sequer existiam na sociedade. Por exemplo, o Brasil é um exemplo no que se refere a miscigenação. Não digo que não exista preconceito, mas o fato é que a política de cotas raciais pode perfeitamente estar criando atritos raciais que antes eram inexistentes. Mas, se alguém sugerir isso será imediatamente taxado de imbecil ou coisa pior. Contudo, o livro de Thomas Sowell (Ação Afirmativa ao Redor do Mundo) mostra que após a implementação de cotas o atrito entre grupos distintos costuma aumentar em todas as sociedade que implementaram ações afirmativas.

A cartilha do politicamente correto impede a correta descrição do mundo real. As pessoas passam a ser incapazes de descrever situações simples do seu cotidiano. No lugar de descrever situações o politicamente correto estabelece apenas rótulos. O politicamente correto não debate, ele rotula. Se você é incapaz de sequer descrever uma situação de seu cotidiano como você será capaz de entender problemas mais complexos? O politicamente correto é a ditadura do pensamento único, e geralmente errado.


sábado, 24 de dezembro de 2016

ATUALIZANDO ROBERTO CARLOS


Todo final de ano, novas e novas gerações são surpreendidas com algumas músicas no Especial eterno de Roberto Carlos, cujo significado das letras nem todos compreendem . O CLUBE DOS GÊNIOS todo ano sugere o lançamento de um LP, digo, CD do Rei com umas vinte músicas ou mais atualizadas com algumas pequenas mudanças:

SET LIST

1 - NEGRA (O RACISTA)
Ela é negra , negra, negra,como a noite

2 - COMO DOIS E DOIS SÃO CINCO (COMO DOIS E DOIS SÃO QUATRO)
Meu amor! tudo em volta está deserto... então vamos ser assaltados!

3 - DEBAIXO DOS CARACÓIS DOS SEUS CABELOS  (DEBAIXO DO SEU CABELO CHAPINHADO)

4 - ESCREVA UMA CARTA MEU AMOR (MANDA UM ZAPP, MEU AMOR)
Escreva um WhatsUp meu amor, e me add no Twitter por favor...

5 - GAROTA PAPO FIRME  (CACHORRA)
Essa garôta é uma cachorra, é uma cachorra, é uma cachorra, morou!

6 - ESQUEÇA (CAI FORA)
Cai fora... se ele não te pega mais...

7 -  EU ESTOU APAIXONADO POR VOCÊ (TÔ AFIM )

8 - EU SOU FAN DO MONOQUINI (EU SOU MACHISTA)
Mulher tem que usar fio dental, não suporto mais avental

9 - EU TE DAREI O CÉU (EU TE DAREI MEU CONTRA-CHEQUE)
Eu te darei meu contra-cheque meu bem e o meu PG também...

10 - NAMORADINHA DE UM AMIGO MEU (A MINA DO MANO)
Estou pegando loucamente, a mina de um mano meu...

11 - O GÊNIO ( O COCÔ)
Andando um dia na rua notei, alguma coisa caida no chão,
bem curioso aquilo peguei, e sem querer eu sujei minha mão...

12 - O FEIO  (O PRECONCEITUOSO)
Rapaz tão feio assim, nesta vida eu não conheci, e está cheio de gatinhas,mora!

13 - O SÓSIA (O ZERO DOIS)
Para com este caô, ele é o ricardão

14 - OS SETE CABELUDOS (OS SETE CARECAS)
Então juramos todos os sete,  palavra de rapaz, naquela barbershop não entramos nunca mais...

15 - PEGA LADRÃO (TACA FOGO NO MANÉ)
Estava com a gata num apê...quando um grito ouví: pega o mané!

16 - POR AMOR ( INDECISÃO)
Eu ouvi,( me disseram), dizer que você falou,(mas não tenho certeza)...
que está pensando (no caso) em talvez (quem sabe) voltar prá mim...

17 - QUEREM ACABAR COMIGO (OS POLITICOS)
Isto eu não vou deixarrrrr

18 - QUERO QUE VÁ TUDO PRÓ INFERNO (QUE SE FÔDA)
PS: Não foi encontrada ainda uma rima apropriada.

19 - NÃO VOU FICAR (VOU  "FICAR")
Há muito tempo eu fiquei casado, mas agora resolvi "ficar"...

20 - SUA ESTUPIDEZ (SUA BURRA)
Meu bem, meu bem... use a inteligência uma vez só!

21 - À JANELA (FILHINHO DA MAMÃE)
Quantas vezes eu pensei sair de casa mas eu desisti,
pois eu sei lá fora eu não teria, o que tenho agora aqui...

22 - TODOS ESTÃO SURDOS (TODOS ESTÃO ON-LINE)
Meu amigo volte logo, venha ensinar meu povo, a usar  o Smarthphone,
vem dizer tudo de novo... 

23 - GOSTO DO JEITINHO DELA (ASSÉDIO SEXUAL)

24 - QUERO ME CASAR CONTIGO (ASSÉDIO MORAL)

FAIXA BONUS PARA ALTERNATIVOS
AQUELE BEIJO QUE EU TE DEI  (AQUELE BOQ... QUE EU TE DEI)

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Sir Paul McCartney & Wings - Listen To What The Man Said


14/12/1975 - Ao aportar (literalmente) no Rio de Janeiro, as rádios tocavam insadecidamente esta pequena obra-prima de Paul McCartney $ Wings. Saudades.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O debate sobre aborto geralmente é raso, feito com frases de efeito e, apesar da pretensão, sem base científica. Não é difícil melhorar.

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Esses dias tenho acompanhado muitos debates na internet sobre aborto. Acho que me deparei com todos os argumentos possíveis à favor e contra. Dos mais inteligentes aos mais patéticos, dos mais nobres aos mais malignos.
Apesar de ser um tema que desperta emoções fortes dos dois lados, a linha argumentativa tende sempre a cair em dois polos comuns: A liberdade de escolha da mulher de abortar versus o direito que o feto em desenvolvimento tem de continuar vivendo.
Resolvi então criar um guia pra resumir o debate e chegar à conclusão que me parece a mais acertada e de forma mais rápida.
Vamos lá: Em primeiro lugar, se mantenha longe de argumentos religiosos. Abortistas em sua maioria são ateus, logo não reconhecem esses argumentos como válidos, para começar. Se forem cristãos, não reconhecem os próprios princípios que dizem reconhecer, logo tais argumentos se tornam inúteis.
Mas não precisamos da religião para provar que estão errados de qualquer forma. Normalmente os abortistas vão usar uma linha utilitarista de defesa do aborto pra tentar convencê-lo. Ou seja, vão tentar mostrar supostas desvantagens de manter o aborto ilegal. Os malefícios que trariam para as mães, famílias, para a sociedade ou para o Estado. Os argumentos vão desde que a legalização protegeria tais bebês de um futuro sombrio, passando por vantagens econômicas para o Estado e indo até a proteção da vida de milhares de mães que teriam teoricamente acesso à melhores serviços de saúde.
Entretanto, para sustentar o utilitarismo, é necessário que se prove que a vida do bebê em formação no útero vale menos que a vida de um recém-nascido. Ninguém defenderia a escolha de assassinar um neném por nenhuma dessas teóricas vantagens da legalização do aborto, certo? Então podemos poupar tempo e passar logo pro segundo debate.
Já que assumimos que se a vida do feto no útero vale tanto quanto a de um recém-nascido, qualquer utilidade de seu extermínio, seja ela social ou financeira, torna-se irrelevante. A grande maioria dos abortistas defende que um bebê que vai nascer daqui a alguns minutos tem tanto direito à vida quanto um que nasceu há 5 minutos.
Mas ainda existe uma minoria que acha que não. Que bebês prestes a nascer dependem da vontade da mãe pra decidir se podem vir ao mundo ou se vão ter seu crânio partido ao meio, seu cérebro sugado com uma cânula e seus membros partidos com uma pinça cirúrgica, pelo simples fato de ainda estarem geograficamente localizados dentro do útero. É um argumento absurdo, repugnante e moralmente insustentável. Se você se deparar com um desses, encerre a discussão e reze por sua alma. Ela vai precisar.
Agora, se estamos lidando com a maioria dos abortistas, ou seja, aqueles que defendem que em algum ponto no meio da gestação o bebê deixa de ser um ser sem direito à vida, completamente sujeito à conveniência da mãe, e passa a ser um ser independente, único, com o direito à se desenvolver e nascer, então temos que pedir que digam qual é esse ponto de referência e o motivo de ser esse e não outro o escolhido.
Aqui vamos escutar toda sorte de idades gestacionais e motivos. Desde o desenvolvimento da batida do coração até o desenvolvimento do sistema nervoso, pra não sentir dor – que aliás começa nas segunda pra terceira semana de gestação e vai até a adolescência – passando pela idade projetada de que o bebê poderia viver fora do útero sem a ajuda da mãe.
Há um problema sério com todos esses argumentos. O desenvolvimento do feto é uma linha contínua que começa na concepção e dura até anos, ou mesmo décadas após o nascimento. Não existe um ponto de transformação marcante o suficiente que possa ser usado e defendido de forma razoável como “início da vida”. Mesmo seres unicelulares são reconhecidos como seres vivos pela ciência. Não há motivos pra acreditar que um bebê em formação, com toda sua complexidade desde os primeiros dias, não seja.
Além disso, o permanente desenvolvimento da ciência permite que fetos sobrevivam fora do corpo da mãe cada vez mais cedo. Vamos sempre correr o risco de legislações obsoletas permitirem que pequenos bebês sejam mortos por conta da lei não acompanhar a velocidade do desenvolvimento científico.
Outro ponto é que é impossível se precisar a idade gestacional na imensa maioria das gravidezes. Normalmente existem estimativas com uma ou duas semanas de aproximação. Logo, seria possível que muitas vezes o que assumimos legalmente ser um embrião sem direito a vida já seja um bebê com direitos constitucionais, por conta de um erro esperado no cálculo da semana gestacional.
Por fim, todos esses diferentes “pontos de transformação” são completamente arbitrários e é por isso que vemos tantas respostas diferentes de diferentes abortistas. Não podemos arriscar a vida de milhões de bebês por um simples erro de cálculo. Não vejo nenhuma outra situação em que sociedades civilizadas aceitem tal risco quando se trata de decidir quem vive e quem morre. Se temos qualquer dúvida sobre se um ser está vivo ou não, por questão de prudência, devemos considerar que está.
Sendo assim, quando vamos debater aborto, temos que primeiro avaliar em qual dos três grupos descritos está o abortista. Se ele se encontra no primeiro ou segundo grupo, ou seja, se acha que a vida de um recém-nascido ou de um bebê que está prestes a nascer deve depender da vontade da mãe, baseada em qualquer situação social ou de conveniência, então estaremos diante de um psicopata assassino e o debate não tem razão nenhuma de acontecer. Não se debate racionalmente com maníacos sociopatas.
Já se estamos lidando com abortistas do terceiro grupo, ou seja, pessoas comuns que podem estar somente desinformadas ou nunca refletiram sobre o assunto, então vale a pena usar esse guia e transformar o debate em algo mais objetivo e produtivo.
Não é uma questão de escolha, é uma questão de direito à vida. Não é sobre o útero, mas sobre a vida ímpar, singular, que se desenvolve dentro dele. Precisamos de mais razão e menos emoção nessa questão. Uma civilização mais educada sobre esse assunto é igual a vida de bebês inocentes sendo salvas todos os dias.
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