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terça-feira, 23 de setembro de 2014

UMA VISÃO LÓGICA

Why recession won't affect the result of Brazil's presidential election.
 
Corrupção, Inflação acentuada, Recessão, má administração,manipulação de números da economia,  controle do Banco Central, sangria da Petrobrás, ajuda financeira para Cuba, por muito menos que isto, os americanos já teriam tirado do poder o PT e metade do Partido estaria na cadeia e por um longo tempo. Mas por motivos já amplamente explicados, os que querem a saída de Dilma, temem que aconteça o que seria improvável em paises desenvolvidos, ou seja a reeleição.
Como observa a Revista "The Economist", nada do que acontece de ruim na administração atual parece alterar o panorama da campanha eleitoral para Presidente, apesar da classe média ter dado uma alavancada nas intenções de voto para Marina Silva, aliás, a queridinha da Revista, após a morte de Eduardo Campos.
Diz a revista: "Recessão nunca é uma boa notícia para uma administração. E na corrida para uma eleição geral pode ser uma sentença de morte. Com cinco semanas antes do dia da votação, a oposição do Brasil deve ter  se alegrado com dados oficiais divulgados em 29 de agosto, mostrando que o PIB tinha mergulhado em 0,6% no segundo trimestre e de 0,2% no primeiro. No entanto, os números desanimadores não importam tanto para cálculo eleitoral como os rivais da presidente Dilma Rousseff teria esperado. Por que ?"
Dilma culpa um "excesso de feriados" (e, portanto, menos dias de trabalho) durante o mês de duração de futebol da Copa do Mundo no Brasil, que concluiu em 13 de julho. Estas férias extras foram adicionados pelas autoridades em uma tentativa de aliviar a pressão sobre o transporte público em cidades-sede da Copa do Mundo. Mas críticos apontam que isso não explica a queda na produção durante os três primeiros meses do ano e que o governo havia prometido uma melhora econômica relacionada com a Copa. Dos 45 países que apresentaram resultados do segundo trimestre do PIB até agora, só a Ucrânia devastada pela guerra tem se saído pior. Os críticos de Rousseff culpam a desaceleração, a desconfiança dos empresários e a queda dos investimentos, como resultado de seu intervencionismo, frouxidão fiscal e incapacidade de resolver problemas crônicos: a infra-estrutura de má qualidade, emaranhado de burocracia e, sem dúvida, o sistema fiscal mais complicado do mundo".
Tudo isso é um mau presságio para o Brasil no médio prazo, mas é pouco provável que custe  Rousseff muitos votos. Embora as empresas estejam cortando a produção, que até agora se mostrou relutante, não se iniciou o processo custoso de demitir trabalhadores. Como resultado, o desemprego está em apenas 4,9% , embora seja provável  subir, não vai fazê-lo até depois da eleição. A Renda familiar média conseguiu se manter mesmo com a alta da inflação, muito devido a inflação dos preços dos alimentos que ficou parada e os preços dos serviços diminuidos após a Copa do Mundo.  Contraintuitivamente, índices de aprovação do governo, que havia sido estáveis desde o início do ano, na verdade subiu em agosto.
Dilma não é mais um shoo-in: pesquisas sugerem que ela perderia em um segundo turno para o Partido Social Brasileiro de Marina Silva, ex-ministra popular, que foi empurrada para a corrida presidencial, após a morte de seu ex-líder, Eduardo Campos. Marina Silva é popular em grande parte porque ela encarna a renovação política, algo que os brasileiros desejam.
E é a perspectiva de renovação, ao invés de um desejo de punir Dilma por  má gestão económica, que terá o maior impacto sobre a forma como os brasileiros irão votar."

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