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terça-feira, 9 de setembro de 2014
EFEMÉRIDES
Como disse certa vez o tecnico Antônio Lopes: "O futebol é um esporte terrestre". Ele pedia para o que o time jogasse com a bola no chão. Eu voltei, embora por linhas tortas. a acompanhar o campeonato brasileiro de futebol, menos pelo que se vê nos gramados e mais pela discussão que tomou conta dos programas sobre esportes depois dos 7 x 1, a goleada que o Brasil sofreu da Alemanha. Esperava-se uma grande revolução no futebol brasileiro para voltarmos a ser os melhores do mundo, não consegui detectar nenhuma mudança que signifique um inicio de recomeço do nosso futebol, a não ser que Dunga seja um simbolo de recomeço. Aliás , Dunga tem uma frase no rol de pérolas do passado: "As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe". Mas pegando uma frase diferente, Levir Culpi, tecnico do Atlético Mineiro, falou que "a diferença entre o Brasil e a Alemanha é a educação." Para dar uma contribuição, eu proporia logo uma mudança no modo de entrevistar jogadores de futebol. Historicamente o jogador de futebol é desletrado e que eu lembre, poucos jogadores se destacaram por darem entrevistas interessantes ou hilárias, como Dario do próprio Atlético, ou falarem de forma mais categórica ou crítica, como Afonsinho, Sócrates e Romário.
Cada vez que se entrevista um jogador no intervalo ou no final de um jogo o futebol fica mais pobre, além de ser um teste para a inteligencia do telespectador. Não há relevancia nem é necessário, não dá nem para rir, até as pérolas de anos atrás entraram em extinção. A única coisa interessante para fins didáticos é observar que a maioria usa jargões repetidos em todos os casos, é como uma fala-padrão. Vamos colocar no papel alguns mais usados, aguarde o proximo jogo (qualquer um) e é só esperar que um deles vai ser proferido, ás vezes até com a concordância verbal correta.
A gente sabia que ia ser um jogo dificil... o (...) tem qualidade.Nada mais ilógico que esperar jogo fácil e se o time adversário está na primeira divisão deve ter alguma qualidade.
Agora é trabalhar e pensar o proximo jogo...Geralmente usada após as derrotas, na verdade quer dizer que não se preocuparam com "este" jogo.
Eles conseguiram o gol numa bola parada...Ué? como se fosse algo proibido, querem dizer que o lance do gol é originário de uma bola que estava parada.
A gente "vamo" ouvir o professor e tentar virar o jogo... Se o tecnico(chamado professor) não falar nada, o jogo não vai virar...
O Jogo tá muito pegado, eles ficaram fechados atrás...Outro engano achar que todo adversário tem que manter distância e deixar uma avenida aberta para que cheguem sem dificuldades ao gol.
Temos que caprichar no último passe e tentar fazer os gols... Elementar, meu caro...
O adversário marcou atrás da linha da bola...Uma revolução seria algum time exercer marcação na frente deixando o adversário com a bola atrás, kkk.
Bem, eu não estou gostando das entrevistas, de jogadores ,tecnicos e comentaristas também. Eu quero programas padrão FIFA. As entrevistas antes do politicamente correto eram bem mais interessantes, pelo menos podíamos esperar alguma coisa inusitada, como a declaração de Pelé traduzida ao pé da letra, hoje mais atual que nunca:
The football (no more) is a little box of surprise.
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