Na linha espaço-temporal (Nexus) do Smashing Punpkins, o único disco disco relevante da banda ( e para mim,uma obra-prima) é "Mellon Collie and the Infinite Sadness", o terceiro da banda, lançado em Outubro de 1995. Com 28 faixas foi lançado como um super disco e foi aclamado pela crítica pela sua ambição, como se a banda liderada por Corgan percebesse que já tinha experiência e capacidade o suficiente para gravar um álbum como se fosse o último. Suas intenções eram fazer um trabalho representativo para uma geração, como outras bandas fizeram no passado, citando The Wall do Pink Floyd ou Sgt Pepers dos Beatles. como exemplo. Duas músicas foram muito importantes para mim: Tonight, Tonight e 1979. O álbum como um todo é tão importante para os anos 90 quanto Nevermind do Nirvana. Está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll of Fame. O álbum foi votado como 29º maior álbum de todos os tempos, em 1998, pelos leitores da Revista Q. A Revista Time elegeu Mellon Collie and the Infinite Sadness o melhor álbum de 1995. Ganhou sete indicações, tendo ganho um Grammy de 1997 pela música "Bullet with Butterfly Wings" .
Ao contrário de outras grandes bandas dos 90's, como Nirvana e Pearl Jam, o Smashing Punpkins foi menos influenciado pelo punk rock e mais original. Buscando a perfeição, a banda abusou neste disco da sonoridade diversa, densa, com uma forte presença de guitarras misturadas com instrumentos mais clássicos e usou todos os elementos existentes na música de toda a década, grunge, rock, gótico, heavy, pop, psicodélico, eletrônico e progressivo. Ufa... Um estilo de produção avançada, letras mirabolantes e muita criatividade, como na mostra ai embaixo, a sensorial Tonight, Tonight. Entre no Nexus.
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