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segunda-feira, 2 de março de 2015

PINK FLOYD - Echoes II

Desde o começo dos anos 70, o Pink Floyd sempre fez o possível para ser uma banda diferente.Tudo tinha que ser grandioso. Até o som. Por conta disso e depois de algumas vidraças quebradas pela alta ressonância, a banda foi proibida de tocar em alguns lugares dando início a onda de fazer seguro para grandes shows.  Foi aí que um diretor desconhecido de algum lugar do mundo, depois de passar uma semana perdido no que sobrou de Pompeia, teve uma ideia brilhante de levar o Pink Floyd para tocar naquele ermo lugar, num show fantasma histórico.
Humildemente, Roger Waters topou a parada pelos outros três integrantes. A ideia tinha tudo a ver com a filosofia do Pink Floyd, inspirada por Waters, um show de rock progressivo com inspiração depressiva num local altamente sombrio, algo que tinha tudo a ver com a banda e com um comprimido de Valium. Os problemas, resolveriam na hora.
Todo diretor que se preza tem que saber no mínimo um pouco de logística do local para fazer uma gravação, mas ninguem atentou que o idiota do diretor já tinha passado uma semana perdido nas ruinas. Para o resto da equipe, Pompeia era uma cidade arruinada por um vulcão. Mas não sabiam que quem morava lá já tinha dado no pé há séculos, e os habitantes que ficaram na cidade estavam mortos, soterrados e petrificados.
Para acomodar tanta gente petrificada, mais os moradores de outras ruinas vizinhas, foi escolhido o antigo anfiteatro de Pompeia, em perfeitas condições de desabamento. A banda descarregou tudo lá e foram feitos todos os preparativos para o show quando a equipe, e o gênio do diretor, se tocou de que não havia energia elétrica no local. Afinal, a cidade estava em ruínas, e aquele anfiteatro tinha mais de trocentos anos de existência sombria. Quem levaria luz até um local daqueles, já que ninguém era maluco de habitar de novo, aqueles lados do vulcão?
Num ato de desespero os organizadores do Live at Pompeii fizeram um tremendo "gato" para puxar energia da puta que o pariu até o anfiteatro. Ou seja, os únicos moradores vivos das vizinhanças tiveram que ficar sem energia porque o Pink Floyd iria consumir toda a eletricidade dos arredores até a cidade de nápoles. Problemas elétricos assombraram seguidamente a produção. Após milhares de quedas de energia por causa dos solos infinitos de David Gilmour, e outros tantos piques de luz, já que o tráfego intenso de carroças passava por cima dos fios, o fracassado diretor precisou contratar seguranças para tomar conta do gato quilométrico até o projeto terminar. O Desastre ambiental na fauna ocorreu por conta da debandada de lagartos e ratazanas que por causa do barulho foram parar em Milão.
Desde o início o número de espectadores atingiu os impressionantes 2 espectadores, dois pirralhos que resolveram burlar a segurança e assistir o que pudessem aguentar. Fora, claro, milhares de fantasmas, manchas e luzes que apareceram misteriosamente nas fitas.
O Filme-video chamado Echoes tem como trilha uma única música também chamada Echoes, mas não uma qualquer, é uma  música de 850 minutos que durou quase o dia todo. No show, a banda finalmente percebeu que com 850 minutos não conseguia atrair muito público e então a dividiu em duas partes de 425 minutos, Echoes e Echoes II (o que também não adiantou muito). Ainda bem que hoje, temos ferramentas para cortar os excessos e editei um video com os melhores momentos deste show inesquecível e histórico com apenas seis minutos.

 



                                PINK FLOYD ECHOES LIVE IN POMPEII by CarloCarlus




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