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terça-feira, 31 de março de 2015
A MENOR IDADE
A comissão de constituição e Justiça da Câmara da Câmara aprovou nesta terça-feira (31) o primeiro passo para inicio do processo de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos, um desejo de mais de 80% da sociedade, avaliado por qualquer enquete, plebiscito ou pesquisa.
O texto permite que jovens com idade acima de 16 anos que cometerem crimes possam ser condenados a cumprir pena numa prisão comum. Hoje, qualquer menor de 18 anos que comete algum crime é submetido, no máximo, a internação em estabelecimento educacional, o que é uma piada mortal, posto que nem os estabelecimentos clássicos de educação no país não funcionam como deveriam.
Mas como em qualquer sociedade democrática, tem "os contras". O preocupante neste tipo de debate é que no Brasil, como disse meu filósofo preferido Olavo de Carvalho " A maioria dos formadores de opinião não sabe o que é "verdade" nem "realidade". Só entende o "pró" e o "contra", o "gosto" e o "não gosto", e traduz numa simulação de juízos de realidade o que é simples expressão de desejos e preferências, que satisfaz apenas os seus malditos sonhos." Ninguem se pergunta: Que caralho está acontecendo?
É claro que as opiniões divergem qualquer que seja o tema discutido no Brasil, e os motivos já foram expostos em outros artigos, mas o principal é a falta entendimento da realidade, prá cima ou prá baixo. Os que são contra a maioridade penal se baseiam em nada mais nada menos que 18 motivos para ela não ser aprovada, mas dentro de uma realidade que está mais para a Noruega, país eleito como o que tem o melhor sistema carcerário do mundo.
O primeiro motivo alegado é que já responsabilizamos adolescentes por ato infracional, o que quer dizer, acham justo um adolescente matar seu filho ou mãe ou uma pessoa qualquer, que deveria sofrer apenas um pequeno susto ao ser assaltado por esta criança-deliquente-vítima da sociedade, ser encaminhado para um estabelecimento correcional por dois anos, sem ser responsabilizado por seu crime.
Outro motivo alegado é que não há dados que comprovem que o rebaixamento da idade penal reduz os índices de criminalidade juvenil. Claro que não há dados, se não houve antes redução da maioridade penal. Além disso, o Brasil figura como um dos maiores índices de maioridade penal no mundo. Nos países desenvolvidos a média é de 15 anos.
O terceiro é risível: O sistema prisional brasileiro não suporta mais pessoas. Sem comentários. Não, vou fazer uma pergunta. Se as escolas brasileiras não suportam mais alunos, não se constroem mais escolas?
Além de outros motivos redundantes, se destaca o que diz que reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, não a causa. Ora, a sociedade como um todo, está sofrendo os efeitos do desmantelamento do estado, principalmente na questão da segurança. A redução da maioridade não é para atender às causas do governo mas ás causas da sociedade.
A lista continua longa e redundante, mas concordo com um dos quesitos elencados pelos defensores dos direitos humanos, a de que educar é melhor e mais eficiente que punir. Mas isto não é dever do estado. A educação primária é do pai, da mãe, da familia. Se todos tem direitos e deveres, e embora alguns não percebam a realidade, o estado deve se adequar para proteger a maioria contra os que se sentem com direito de transgredir.
segunda-feira, 30 de março de 2015
Lollapalooza 2015 - Foster The People - Pumped up kicks
Quatro anos depois, o Foster The People se tornou um veterano no Lollapalooza São Paulo e entre as variadas bandas que agradam as mais variadas tribos, algumas muito sem graça, continuou me agradando, embora com aquelas mesmas musiquinhas do primeiro álbum. Agora o som parece mais maduro, mesmo assim o Foster manteve sua linha melódica criativa e balançante que a diferenciou das outras bandas adolescentes ( One direction) da mesma época, tempos (séculos) atrás.
sexta-feira, 27 de março de 2015
HOMEM/MULHER
O resto é explicável. Como a falta de senso espacial nas mulheres. E a fofoca. A história dos nossos antepassados desde a idade da pedra quando começaram a falar, mostra claramente que o homem desenvolveu seu senso de orientação porque saia por aí para caçar (ainda sem GPS) por vários dias e as mulheres ficavam nas cavernas, obviamente conversando com as amigas, de olho nas crianças e nos dinossauros. Às vezes se distraiam. Quando o homem voltava, a mulher tinha sido comida por um Tiranossauro Rex. Ainda hoje, continua acontecendo algo similar, mas ainda bem que não existem mais Dinossauros... bem, voltando às tres coisas que a natureza não abriu mão para as mulheres, a principal é claro, é o Futebol. Não adianta. Mulher jogando,apitando, comentando,reportando, é uma lástima.Homem não dá muita bola para mulher que se mete a entendida de futebol. Táticas,marcação,impedimento não formatam no HD feminino. É claro que existem excessões, como as jogadoras da seleção da Alemanha, mas também algumas nem parecem mulheres.
Motivo de conflitos entre os sexos opostos através dos tempos, o futebol tem a suprema virtude de manter o homem fiel a um time durante toda a vida. O homem troca o carro, a religião, e até de mulher, mas não de time. Isto não tem explicação antropológica. A mulher também não consegue entender porque depois do jogo, que já dura uma eternidade para elas, o homem ainda tem que ficar duas horas assitindo debates (feito por homens) comentários,análises e os gols da rodada.
Paz na terra às mulheres de boa vontade que não rivalizam com o futebol e sabem que é uma luta inglória, e é claro que existem mulheres, como minha amiga Vanderleia, que dirigem muito, melhor que o Rubinho Barrichello (é um elogio), mas não trocam pneus nem com a guarda formada.
Enfim, a natureza é perfeita. O que seria de nós, viraríamos simples escravos, se elas dominassem também estes três fundamentos.Porque vocês acham que ainda não foi inventado um abridor de tampas de vidros de conserva?
terça-feira, 24 de março de 2015
John Atkinson Grimshaw Paintings
John Atkinson Grimshaw (1836 - 1893) foi um artista da era vitoriana, "um pintor notável e imaginativo", conhecido por pintar cidades na noite, cenas e paisagens (Wikipédia).
Não muito badalado, Grimshaw seguiu o estilo pré-rafaelita, meu preferido, onde criou paisagens de cores precisas, iluminação, detalhes vívidos e realismo. Ele pintou paisagens que tipifica estações ou um tipo de tempo; cidades e ruas suburbanas e cenas e vistas enluaradas das docas em Londres, Leeds, Liverpool, Glasgow .Sua pintura com cuidado e habilidade em efeitos de iluminação significa que ele capturou a aparência e o clima de uma cena nos mínimos detalhes. Suas "pinturas de ruas iluminadas a gás umedecidas e beira-rio enevoados transportam um calor sinistro, bem como a solidão no cenário urbano."
Seus quadros captam a atmosfera do momento, seja numa sala ou no campo. Vendo seus quadros, abundantes no You tube, passeando através de paisagens por vezes sinistras,dá pra ouvir música. A que acchei mais adequada foi esta, Burning Rope do Gênesis. Passeie no bosque.
segunda-feira, 23 de março de 2015
domingo, 22 de março de 2015
O SISTEMA DOS POBRES
Churchill disse que a desvantagem do capitalismo é a divisão desigual das riquezas, e a vantagem do socialismo é a igual distribuição da miséria. Não se deveria mais falar sobre socialismo, já que é uma filosofia totalmente falida e desacreditada no mundo desenvolvido, comprovadamente contrária ao desejo humano de mudar para melhor. Mas este pensamento imbecil foi usado sub-repticiamente durante as últimas décadas em paises atrasados, principalmente na América do Sul, e agora estamos vendo o resultado no Brasil ao vivo e na Venezuela pela Tv. Amparado pela falta de incentivos na educação e da doutrinação de mentes vazias os antigos defensores do socialismo que tiveram suas intenções adiadas pelo golpe militar de 1964, criaram o Foro de S. Paulo para impor sua ditadura de longa duração, nas barbas dos que acreditavam, e acreditam, que vivemos num estado de direito.
As ameaças do lider do MST, o exército do PT, de tocar fogo no país é apenas mais uma prova de que nosso regime é tudo menos democrático, é a crença de que o Brasil está dominado e dentro de suas normas as leis da democracia só reforçam o que na verdade é ilegal.
Fracassados, os New-comunistas, como já disse aqui, agora pregam a igualdade de renda enquanto roubam os bens dos que trabalham, querem enriquecer sem fazer força, este é o único objetivo dos atuais lideres da America Latina, cujo pastor é nada mais nada menos que o folclórico Fidel Castro.
Agora com o País à beira da recessão e de uma guerra civil fria, os governantes falam que está tudo bem , numa caradepau que impressiona. Surpreendente que os analistas e especialistas(argh) continuam achando que o problema é a falta de humildade do governo em reconhecer erros como se tivesse realmente havido algum erro. Todas as ações que estão levando o País ao descrédito e a gritaria por reformas foram feitas com intenção e propósitos bem delineados. Não houve engano no roubo da Petrobrás, nem na divisão de fatias do orçamento entre os partidos politicos.
Há os que defendem a politica petista baseados na crença de que esta politica avança no seu desejo de diminuir a desigualdade social quando não percebem que isto não pode ser feito a não ser através da força que deságua na igualdade da miséria.
"Boas intenções" da parte de comunistas são tão sensatas e nobres quanto "boas intenções" da parte de assassinos e estupradores. Pelo menos, e ainda bem, nenhum apologista alega "boas intenções" de assassinos e estupradores quando eles cometem seus crimes. Mas "boas intenções" sempre são alegadas por comunistas quando eles assassinam indiretamente suas vítimas.
Nesta época anti-ética em que vivemos, aquilo que é perverso passou a ser visto como algo nobre. Dizer que você ama os pobres e quer fazer com que ricos e pobres sejam economicamente iguais é uma postura que lhe garante o certificado de pessoa sensata e bondosa.
No entanto, o que de fato é alcançado por qualquer programa que imponha a espoliação dos ricos em prol dos pobres é a perpetuação da pobreza e criação de ainda mais pobres. Alegar amor aos pobres como justificativa para campos de trabalho forçado, inanição e chacinas é algo que vem ocorrendo há milênios. Já passou da hora de um basta.
O bem para todos só é possível quando cada um cuida de sua própria vida e faz o bem para si mesmo, por meio da produção e das trocas voluntárias. Em uma troca voluntária, o vendedor beneficia não apenas a si próprio mas também o comprador. E o comprador beneficia não apenas a si próprio mas também o vendedor.
A causa direta do desemprego é a estagnação do mercado de trabalho gerada pela interferência estatal, como leis trabalhistas rígidas, altos encargos sociais e trabalhistas, e sindicatos poderosos.
Tão logo as desigualdades e distribuição de renda começam a aumentar, os defensores e apologistas da justiça social se tornam ainda mais histéricos em seus protestos, sem saber (ou sem dizer) que é o próprio estado, com seu sistema monetário monopolista, para que partidos se perpetuem no poder, o responsável pelas condições injustas. O estado cria a desigualdade social por meio de seu sistema monetário monopolista, divide a sociedade empobres e ricos, e torna as pessoas dependentes do assistencialismo. Para "remediar" este arranjo, ele intervém criando regulamentações e políticas populistas, tudo para justificar a sua existência.
A liberdade econômica é o único arranjo capaz de eliminar a pobreza. A liberdade econômica substitui a pobreza por uma criação contínua de riqueza. Mas a liberdade econômica jamais eliminará a desigualdade. É impossível abolir a desigualdade, pois se trata de uma característica inata. Cada indivíduo nasce diferente e, ao longo da vida, aperfeiçoa aptidões distintas. A igualdade só pode ser alcançada por meio da violência. E seu legado é a escravidão, a inanição e o caos.
Aqueles que alegam estar falando em nome da justiça social não parecem se importar com isto por apenas duas razões: ou eles não entendem absolutamente nada sobre como funciona o atual sistema monetário, o que significa que eles nunca se interessaram em pesquisar e estudar sobre o assunto; ou eles de fato leram, estudaram e entenderam perfeitamente bem, o que significa que eles estão fingindo ignorar de maneira cínica a grande fonte de desigualdade e pobreza simplesmente porque provavelmente, estão se beneficiando deste sistema.
As ameaças do lider do MST, o exército do PT, de tocar fogo no país é apenas mais uma prova de que nosso regime é tudo menos democrático, é a crença de que o Brasil está dominado e dentro de suas normas as leis da democracia só reforçam o que na verdade é ilegal.
Fracassados, os New-comunistas, como já disse aqui, agora pregam a igualdade de renda enquanto roubam os bens dos que trabalham, querem enriquecer sem fazer força, este é o único objetivo dos atuais lideres da America Latina, cujo pastor é nada mais nada menos que o folclórico Fidel Castro.
Agora com o País à beira da recessão e de uma guerra civil fria, os governantes falam que está tudo bem , numa caradepau que impressiona. Surpreendente que os analistas e especialistas(argh) continuam achando que o problema é a falta de humildade do governo em reconhecer erros como se tivesse realmente havido algum erro. Todas as ações que estão levando o País ao descrédito e a gritaria por reformas foram feitas com intenção e propósitos bem delineados. Não houve engano no roubo da Petrobrás, nem na divisão de fatias do orçamento entre os partidos politicos.
Há os que defendem a politica petista baseados na crença de que esta politica avança no seu desejo de diminuir a desigualdade social quando não percebem que isto não pode ser feito a não ser através da força que deságua na igualdade da miséria.
"Boas intenções" da parte de comunistas são tão sensatas e nobres quanto "boas intenções" da parte de assassinos e estupradores. Pelo menos, e ainda bem, nenhum apologista alega "boas intenções" de assassinos e estupradores quando eles cometem seus crimes. Mas "boas intenções" sempre são alegadas por comunistas quando eles assassinam indiretamente suas vítimas.
Nesta época anti-ética em que vivemos, aquilo que é perverso passou a ser visto como algo nobre. Dizer que você ama os pobres e quer fazer com que ricos e pobres sejam economicamente iguais é uma postura que lhe garante o certificado de pessoa sensata e bondosa.
No entanto, o que de fato é alcançado por qualquer programa que imponha a espoliação dos ricos em prol dos pobres é a perpetuação da pobreza e criação de ainda mais pobres. Alegar amor aos pobres como justificativa para campos de trabalho forçado, inanição e chacinas é algo que vem ocorrendo há milênios. Já passou da hora de um basta.
O bem para todos só é possível quando cada um cuida de sua própria vida e faz o bem para si mesmo, por meio da produção e das trocas voluntárias. Em uma troca voluntária, o vendedor beneficia não apenas a si próprio mas também o comprador. E o comprador beneficia não apenas a si próprio mas também o vendedor.
A causa direta do desemprego é a estagnação do mercado de trabalho gerada pela interferência estatal, como leis trabalhistas rígidas, altos encargos sociais e trabalhistas, e sindicatos poderosos.
Tão logo as desigualdades e distribuição de renda começam a aumentar, os defensores e apologistas da justiça social se tornam ainda mais histéricos em seus protestos, sem saber (ou sem dizer) que é o próprio estado, com seu sistema monetário monopolista, para que partidos se perpetuem no poder, o responsável pelas condições injustas. O estado cria a desigualdade social por meio de seu sistema monetário monopolista, divide a sociedade empobres e ricos, e torna as pessoas dependentes do assistencialismo. Para "remediar" este arranjo, ele intervém criando regulamentações e políticas populistas, tudo para justificar a sua existência.
A liberdade econômica é o único arranjo capaz de eliminar a pobreza. A liberdade econômica substitui a pobreza por uma criação contínua de riqueza. Mas a liberdade econômica jamais eliminará a desigualdade. É impossível abolir a desigualdade, pois se trata de uma característica inata. Cada indivíduo nasce diferente e, ao longo da vida, aperfeiçoa aptidões distintas. A igualdade só pode ser alcançada por meio da violência. E seu legado é a escravidão, a inanição e o caos.
Aqueles que alegam estar falando em nome da justiça social não parecem se importar com isto por apenas duas razões: ou eles não entendem absolutamente nada sobre como funciona o atual sistema monetário, o que significa que eles nunca se interessaram em pesquisar e estudar sobre o assunto; ou eles de fato leram, estudaram e entenderam perfeitamente bem, o que significa que eles estão fingindo ignorar de maneira cínica a grande fonte de desigualdade e pobreza simplesmente porque provavelmente, estão se beneficiando deste sistema.
Pros que estão em casa
Good Night, quero dar um tapa.
E meu amor não deu em nada,
nem sobrancelhas eriçadas,
e a esta altura do fato,
nem fumaça tem cano de descarga
sábado, 21 de março de 2015
SOBRE ECLIPSES E DRUIDAS
O Pêndulo de Foucault, romance do filósofo e novelista italiano Umberto Eco, é dividido em dez segmentos representados pelos dez Sefiroth, é cheio de referências esotéricas à Kabbalah, à alquimia e a teorias conspiratórias. O livro é um tratado sobre crenças , religiões e mistérios. O título do livro refere-se ao pêndulo projetado pelo físico francês Léon Foucault para demonstrar a rotação da terra.
A eclipse do sol nesta semana por coincidência(?) ocorreu num dia em que eu estava ouvindo Kate Bush e dando uma olhada no livro de Umberto Eco, numa parte que narra uma cerimônia celta para iniciados. Os Celtas me levaram a fazer uma ligação com o eclipse e lembrar que estes fenômenos eram celebrados pelo antigo povo como sinais para a humanidade. Antes das religiões, os sacerdotes celtas ou druidas ensinavam a integração do seres na natureza, inclusive às pedras. Bem, não se sabe muito sobre os celtas, mas gosto de ler de vez em quando partes do livro para tentar entender porquê o desconhecido, embora nos encha de medo, nos atrai. E onde foi parar todo este conhecimento. A humanidade preferiu não descobrir? Eu não gosto do termo "teorias conspiratórias", porquê ele acaba com o mistério e desvia o caminho dos segredos.
O livro em várias passagens deixa subentendido,que às vezes é preciso se mostrar para continuar invisivel. Um simples pretendente a iniciar-se em ciências ocultas, além do básico In imagian, necromantiam, astrologiam, deve ter noções em outros campos como a fisiognosia, que diz respeito à física oculta estática,dinâmica e cinemática,astrologia esotérica e biológica.
A Cosmognosia, a antropognosia,que estuda a anatomia homológica. As ciências divinatórias, a fisiologia fluídica, a psicurgia. Depois vem as matemáticas qualitativas, a aritmologia , os conhecimentos preliminares da cosmografia do invisivel,o magnetismo, as auras,os sons,os fluidos,psicometria e clarividência, leitura do pensamento, artes divinatórias como interpretação dos sonhos, até graus superiores como a profecia e o êxtase. É necessário que disponha de informação sobre alquimia, espagíria, telepatia, exorcismo, magia cerimonial e evocatória,teurgia de base...
A lista continua e é longa, eu me pergunto sempre, se os povos antigos tinham todo este conhecimento, qual a origem, a finalidade e porquê o segredo?
Para os Druidas a busca por uma vida melhor deveria ser a motivação e o objetivo de todas as espiritualidades do mundo, através do conhecimento que gera ação, ou seja, a conciência.
Espiritos conscientes não são dominados ou manipulados, vivendo uma espiritualidade que devolve às nossas mãos o controle de nossas vidas, sem propostas de vida futura, porque nós fazemos parte da natureza agora. Todas estas antigas crenças foram deixadas de lado ao longo dos séculos por uma busca da salvação mais imediata e pela visão dominante de que existe um só caminho, e que todos os outros estão errados. Esta percepção tão comum nos dias atuais, originadas nas tradições espirituais no Oriente médio, talvez explique o fanatismo, a intolerância religiosa e o fundamentalismo radical do grupo Estado Islâmico em pleno Século 21.
sexta-feira, 20 de março de 2015
AS PRAGAS 2015
Temos que evitar os politicos corruptos, os corruptos privados,o horário eleitoral, a violência recrusdecente, trens lotados,bondes armados; A emigração Haitiana; Os ateus convictos, os hereges indecisos; A democracia bolivariana, o Foro de S.Paulo; Os pintores primitivos, os pintores modernos; A Confederação Nacional do Homossexualismo aberto, a Confederação nacional dos Incentivadores da Dengue; O LFT,O LGBT; Menores sedutoras,sedutores de menores; legalização das drogas, o movimento estranho na vizinhança; Adoradores de beterraba,hexacloreto de coentro; Orgias no andar de cima, bacanais no andar de baixo; Mosquitos indetectáveis, drones invisiveis; Maníacos-depressivos e armados; Baianos elétricos, gaúchos radiativos, Febre amarela agora com várias cores;O Charlie Hebdo, O Boko Haram; O Vaccari, o Vacarezza; Textos sem revisão, semanários sem censura, programação sem vergonha; Virgens profissionais, protitutas bilingues; Beijos na boca, boquetes; Nuvens de baratas cubanas,Médicos cubanos baratos; Mulatos bissexuais liberais, barbudos analfabetos; O mi-mi-mí, o bbb; Os vôos sem itinerário; Os batedores de mulheres, a saudade dos batedores de carteira; Alcoólicos anônimos, alcoólotras famosos; Pessoas extraviadas, extra-viados; Conclave de estupradores de domésticas; Antropólogos comendo indias, antropólogos comido por índios; trocadilhistas infames também; Os Rolezinhos, os arrastões; Violação de e-mails, entrevistas com jogadores de futebol; Hora de descanso das domésticas;Terapia de grupo,sexo grupal; Filmes brasileiros com atores de novelas; Smartphones 5G em frequência 2G; Estádios modernos; Torcidas tribais; Swings no andar de baixo, surubas no andar de cima; O Tiririca, o silicone; Boatos sobre o fim do bolsa-família; O bolsa-família; Boatos sobre o aumento dos militares; Mulheres patuladas nos ônibus, estrupos nos trens; O Leite formolso, pastel chinês com carne de cachorro; A multiplicação do Mensalão; O PT; O Faustão; O Galvão; O Tempo quente, o Esquenta; As comissões da verdade verdadeira; Os sorteios da loteria da caixa; O Serviço de proteção aos assassinos juvenis; As leis da justiça brasileira; A Confederação nacional dos saqueadores dos cofres públicos; O pacote anti-corrupção feito por corruptos; A Democracia tupiniquim; A direita, a esquerda; A progressão geométrica dos idiotas subsidiados; O tomate; O Kiwi; A alta de juros; A queda do PIB;
O Ano está só começando.
O Ano está só começando.
quarta-feira, 18 de março de 2015
QUE PAÍS É ESSE?
Que País é este? A pergunta atualmente foi feita pelo dublê de ex-diretor e ladrão da Petrobrás Renato Duque quando preso na Operação "Lava Jato" pela segunda vez, por ter "esvaziado" suas contas na Suíça e enviado € 20 milhões para contas secretas no principado de Mônaco. A famosa pergunta foi tema, de novo, de debates por conta da situação caótica sistemática que vive o país por causa dos roubos cada vez mais astronômicos dos corruptos tupiniquins. O dinheiro, que não havia sido declarado à Receita Federal, acabou bloqueado pelas autoridades do país europeu e Renato Duque, chateado, imitou o outro Renato, o Russo. A música "Que País é este" foi escrita por Renato Russo ainda em 1978, quando o mesmo ainda pertencia a banda Aborto elétrico, porém, ela só foi lançada com o álbum do Legião Urbana, de 1987
Em um texto contido no encarte do álbum, a banda fala que a canção nunca tinha sido gravada antes porque havia a esperança de que algo iria realmente mudar no país, tornando-se a música totalmente obsoleta. Isto não aconteceu e ainda é possivel se fazer a mesma pergunta do título.
Levando-se em conta que o ano que corria era 1987, vinte e oito anos depois pode-se notar que alguma coisa mudou. Agora são os ladrões que se sentem tão situados e seguros que podem indagar quando alcançados pela justiça: "Que País é este?"
Ainda fazendo uma correlação entre o período trancorrido entre o lançamento da música e a pergunta de Renato Duque, a letra de Renato, o Russo, faz referência a faturar um milhão, um milhão faturado através de transações ilícitas como as de Duque. Ficou obsoleta. Agora um único integrante de quadrilha ligado à autoridades do governo, movimenta 70 milhões de reais em contas no exterior.
Renato Russo está chateado, onde quer que esteja.
Em um texto contido no encarte do álbum, a banda fala que a canção nunca tinha sido gravada antes porque havia a esperança de que algo iria realmente mudar no país, tornando-se a música totalmente obsoleta. Isto não aconteceu e ainda é possivel se fazer a mesma pergunta do título.
Levando-se em conta que o ano que corria era 1987, vinte e oito anos depois pode-se notar que alguma coisa mudou. Agora são os ladrões que se sentem tão situados e seguros que podem indagar quando alcançados pela justiça: "Que País é este?"
Ainda fazendo uma correlação entre o período trancorrido entre o lançamento da música e a pergunta de Renato Duque, a letra de Renato, o Russo, faz referência a faturar um milhão, um milhão faturado através de transações ilícitas como as de Duque. Ficou obsoleta. Agora um único integrante de quadrilha ligado à autoridades do governo, movimenta 70 milhões de reais em contas no exterior.
Renato Russo está chateado, onde quer que esteja.
terça-feira, 17 de março de 2015
QUEDA DE BRAÇO
O PT é um partido ilegal, e a eleição de Dilma Rousseff foi resultado de fraude eleitoral maciça e ostensiva.
Os fatos são patentes e inegáveis:1. O PT é filiado a uma organização estrangeira, o Foro de São Paulo, que ele reconhece como “coordenação estratégica da esquerda na América Latina” (sic) e cujas resoluções, unanimemente assinadas nas suas assembleias anuais, ele acata e cumpre. Consultem-se a respeito, as provas não poderiam ser mais abundantes nem mais inquestionáveis.
A Lei dos Partidos Políticos (Lei número 9.096 de 19 de setembro de 1995) determina que o STF casse o registro desse partido, por violação do artigo 28, alínea II: “estar subordinado a entidade ou governo estrangeiros.”
A violação independe de o partido ter ou não recebido fundos dessa entidade, o que é crime suplementar a ser investigado.
2. O PT tem sob o seu comando e alimenta com vultosas verbas públicas uma entidade paramilitar, armada, clandestina e sem registro legal, treinada por técnicos estrangeiros para atividades de guerrilha, especializada em invadir e queimar propriedades rurais e em bloquear pela força o direito do cidadão brasileiro de circular livremente pelo território nacional, e não hesita em convocar essa entidade, chamando-a mui apropriadamente de “exército”, a mostrar o seu poder e interferir na política nacional como instrumento de pressão e intimidação.
Isso viola a alínea IV da Lei dos Partidos Políticos (“manter organização paramilitar”), obrigando o STF a cancelar o registro do partido, mediante “denúncia de qualquer eleitor, de representante de partido, ou de representação do Procurador-Geral Eleitoral”.
O PT é portanto um partido ilegal, cuja possibilidade de existência continuada só é garantida por um conluio criminoso, regado a dinheiro público, do qual participam políticos, juízes e altos funcionários das estatais, tudo sob a proteção da “grande mídia”.
3. O governo Dilma Rousseff concedeu empréstimos ilegais a várias nações comunistas, violando o artigo 49 da Constituição Federal, segundo o qual assinar tratados e compromissos internacionais que impliquem despesas para os cofres públicos “é de competência exclusiva do Congresso Nacional”. Reconhecendo cinicamente que esses empréstimos são inconstitucionais e ilegais, o governo Rousseff ainda os tornou secretos, roubando ao Congresso e à nação a mera possibilidade de investigá-los.
Não poderia haver prova mais patente de crime de improbidade administrativa, tornando o impeachment da Sra. Rousseff não apenas legal, mas obrigatório, mesmo sem Mensalão, Petrolão e demais crimes coadjuvantes que esse governo jamais se eximiu de praticar.
4. A sra. Rousseff deve o seu segundo mandato à fraude eleitoral maciça e ostensiva da apuração secreta dos votos, que nega o mais elementar princípio de transparência sem o qual nenhuma eleição é válida ou legítima à luz da razão e do Direito. Para dar viabilidade ao truque sujo, colocou na presidência do Tribunal Eleitoral, após tê-lo feito passar pelo STF, um advogado do seu partido e homem notoriamente desprovido das qualificações para cargos superiores da magistratura.
Nessas condições, proclamar, como o faz praticamente a totalidade da classe política e da mídia, que a sra. Rousseff governa o país com base num mandato legítimo e democraticamente instituído é atitude de uma mendacidade e de um cinismo que raiam a amoralidade psicopática pura e simples.
Cansados de esperar e implorar que o Congresso e as autoridades judiciárias fizessem cumprir a lei, dois ou três milhões de cidadãos saíram às ruas, no maior protesto político de toda a nossa História, apenas para ver, no dia seguinte, o governo, auxiliado pelos políticos ditos “de oposição” e pela mídia, tentar tirar proveito do seu próprio descrédito e da sua própria torpeza, utilizando-se da ira popular como pretexto para vender, de novo, a fraudulenta proposta da “reforma política” bolivariana.
Com toda a evidência, a elite política e midiática deste país entrou num pacto calculado para impor a autoridade do PT acima da Constituição e das leis, incondicionalmente e sem possibilidade de discussão.
No tempo de Collor e FHC, qualquer passeata de umas dezenas de milhares de manifestantes, convocados e dirigidos por organizações políticas, era glorificada como “clamor popular” e alegada como razão iminente para um impeachment.
Dois milhões de pessoas clamando espontaneamente nas ruas pelo simples cumprimento das leis não bastam para demover essa elite da sua firme e inabalável decisão de vender como “democracia” um ritual grotesco de legitimação do crime e da iniquidade.
A ruptura entre o povo e a elite mandante é hoje profunda, radical e insanável. Não há diálogo nem conciliação possível. A vida política nacional tornou-se uma queda de braço entre os happy few e a massa indignada, entre a palhaçada de cima e a realidade de baixo.
Mais dia, menos dia, a realidade vencerá, mas quanto sofrimento isso ainda vai custar aos brasileiros?
segunda-feira, 16 de março de 2015
Under Pressure
Schadenfreude é um nome de origem alemã que denomina uma emoção não descrita em lingua portuguesa, a emoção de sentir prazer com o infortúnio dos outros. Fica aproximadamente entre o escárnio e a inveja, mas longe da alegria por ser uma emoção digamos, moralmente baixa.
Não vou falar de Schadenfreude, mas do conteúdo que trata o livro da foto ao lado, que traz apenas mais algumas curiosidades na procura que se faz há muito tempo para se descobrir e explicar como surgem nossas emoções e como controla-las em nosso proprio beneficio.
Mas como o autor diz no livro, "para ter o que chamamos de consciência básica é preciso ter sentimentos" e ter sentimentos num mundo cada vez mais caótico é viver sob pressão.
Under Pressure (Sob Pressão) é uma referência circustancial à música do Queen, que fala também de forma direcionada ao amor, da dificuldade em conciliar razão e emoção. Já escrevi antes textos sobre este tema, mas minha curiosidade pela origem das emoções reapareceu com o suicídio há alguns dias atrás de alguem que eu conhecia, o que me levou a pensar sobre o que diz esta música, e de como é dificil imaginar o outro, e que nem todos podem controlar suas emoções sob pressão.
Mas que pressão? Segundo o autor do livro há certas decisões que são evidentemente feitas pela própria emoção. Para vivermos em sociedade no século XXI, precisamos muitas vezes ser capazes de criticar as nossas próprias emoções e dizer não a elas. E a única maneira de ultrapassar as emoções é o conhecimento: saber analisar as situações, ser capaz de raciocinar sobre elas e decidir quando uma emoção não é vantajosa. Enfim, há um nível mais elevado em que as emoções têm de ser não as conselheiras, mas as aconselhadas.
Ufa. O dificil de entender é como lidar com emoções que tem sido condicionadas pela história da nossa sociedade com elementos como a religião, a justiça e a economia, estruturas que são resultado da vida humana em uma sociedade cada vez mais complexa.
A esperança, do autor do livro e do compositor da música, é que na medida em que as sociedades evoluem, caminhe para uma maior harmonia entre o lado emocional/instintivo e o lado racional/reflexivo. É um trabalho em andamento. Mas um dia, a convivência em sociedade, que exige que se ponha razão e emoção na balança o tempo inteiro, vai conseguir equilibrar os dois lados.
Vai levar um bom tempo para que o tronco cerebral e o córtex entrem em consenso, pelo simples fato de que os adultos estão cada vez mais sob pressão e eles é que direcionam os sentimentos derivados das emoções nas crianças em seus primeiros anos. E redirecionar um adulto, segundo o livro, é muito dificil, quase impossivel nos dias atuais.Se você tem uma pessoa que começou a vida como um sociopata, é extraordinariamente difícil tornar essa pessoa um ser normal em relação a comportamento social. Isto porque seria necessário fazer todo o processo que se faz numa criança, mas o paciente já tem autonomia para não aceitá-lo.
O que esperar de um mundo que precisa ainda de muito conhecimento para que os seres aprendam a controlar as moléculas quimicas da tristeza? Como raciocinar melhor sem o controle das emoções?
A única conclusão, minha, do autor do livro e do compositor é uma só. As moléculas da felicidade se agrupam com mais rapidez mas são fugazes, as imagens da tristeza ficam impressas por mais tempo.
O problema é como conseguir o equilibrio antes de simplesmente desistir.
Não vou falar de Schadenfreude, mas do conteúdo que trata o livro da foto ao lado, que traz apenas mais algumas curiosidades na procura que se faz há muito tempo para se descobrir e explicar como surgem nossas emoções e como controla-las em nosso proprio beneficio.
Mas como o autor diz no livro, "para ter o que chamamos de consciência básica é preciso ter sentimentos" e ter sentimentos num mundo cada vez mais caótico é viver sob pressão.
Under Pressure (Sob Pressão) é uma referência circustancial à música do Queen, que fala também de forma direcionada ao amor, da dificuldade em conciliar razão e emoção. Já escrevi antes textos sobre este tema, mas minha curiosidade pela origem das emoções reapareceu com o suicídio há alguns dias atrás de alguem que eu conhecia, o que me levou a pensar sobre o que diz esta música, e de como é dificil imaginar o outro, e que nem todos podem controlar suas emoções sob pressão.
Mas que pressão? Segundo o autor do livro há certas decisões que são evidentemente feitas pela própria emoção. Para vivermos em sociedade no século XXI, precisamos muitas vezes ser capazes de criticar as nossas próprias emoções e dizer não a elas. E a única maneira de ultrapassar as emoções é o conhecimento: saber analisar as situações, ser capaz de raciocinar sobre elas e decidir quando uma emoção não é vantajosa. Enfim, há um nível mais elevado em que as emoções têm de ser não as conselheiras, mas as aconselhadas.
Ufa. O dificil de entender é como lidar com emoções que tem sido condicionadas pela história da nossa sociedade com elementos como a religião, a justiça e a economia, estruturas que são resultado da vida humana em uma sociedade cada vez mais complexa.
A esperança, do autor do livro e do compositor da música, é que na medida em que as sociedades evoluem, caminhe para uma maior harmonia entre o lado emocional/instintivo e o lado racional/reflexivo. É um trabalho em andamento. Mas um dia, a convivência em sociedade, que exige que se ponha razão e emoção na balança o tempo inteiro, vai conseguir equilibrar os dois lados.
Vai levar um bom tempo para que o tronco cerebral e o córtex entrem em consenso, pelo simples fato de que os adultos estão cada vez mais sob pressão e eles é que direcionam os sentimentos derivados das emoções nas crianças em seus primeiros anos. E redirecionar um adulto, segundo o livro, é muito dificil, quase impossivel nos dias atuais.Se você tem uma pessoa que começou a vida como um sociopata, é extraordinariamente difícil tornar essa pessoa um ser normal em relação a comportamento social. Isto porque seria necessário fazer todo o processo que se faz numa criança, mas o paciente já tem autonomia para não aceitá-lo.
O que esperar de um mundo que precisa ainda de muito conhecimento para que os seres aprendam a controlar as moléculas quimicas da tristeza? Como raciocinar melhor sem o controle das emoções?
A única conclusão, minha, do autor do livro e do compositor é uma só. As moléculas da felicidade se agrupam com mais rapidez mas são fugazes, as imagens da tristeza ficam impressas por mais tempo.
O problema é como conseguir o equilibrio antes de simplesmente desistir.
sexta-feira, 13 de março de 2015
O LUGAR VERDE E AMARELO
O Brasil seria bem melhor se todos pudessem comer, mesmo pobres, mas pra eles não importam se continuam pobres. Sem saberem prá onde estão indo,vão na contra-mão do que quer a maioria (agora 93%) dos brasileiros. Agora vai se tornando mais claro que o Brasil poderia estar num plano bem melhor e que nossa politica no periodo democrático falhou completamente. O Populismo, não tem boas intenções.
A tão almejada igualdade social, que era o sonho original dos socialistas, não pode ser conseguida com mera distribuição de esmolas. Só pode ser conseguida infelizmente através da força, ou com homens bem intencionados. Trabalho e Educação. Os Socialistas morenos no Brasil não falam da China, Socialista, que é uma ditadura, mas que resolveu há trinta anos atrás investir em Educação e Trabalho, nem pro bem nem pro mal. Oportunidades para quem quizer, quem não quer vai morrer de fome por conta própria. Aqui os seguidores de Gramsci & cia. querem se beneficiar sem fazerem força, tomarem bens de todos considerados da elite, se eternizarem no poder com o dinheiro sujo do Capital enquanto as bolsas-esmola garantem seus votos para manterem as aparências.
Acho que, pelo menos, este tipo de governo está no seus extertores finais, ficando cada vez mais descoberto pelos escãndalos como o da Petrobrás, embora vá deixar o mal impregnado ainda por vários anos. Melhor agora do que nunca.
quarta-feira, 11 de março de 2015
Skank - Eu disse a ela
O Video original e da musica "Ela desapareceu", mas caiu bem pra minha musica preferida do Skank.
"Eu disse a ela". Ainda mais que a dor e cartesiana...bem,nada a ver.
SOTERO
Raimundo Bento Sotero
Sotero foi meu companheiro no inesquecível 4º Grupo da Escola de Aprendizes Marinheiros do Ceará. Calado, respeitoso e observador, quase nao mostrava naquele tempo sua alma de Poeta que veio a emergir depois. Afastados por longo tempo ao trilhar caminhos diferentes, só recentemente descobri seu paradeiro em Camocim, no Ceará, sua terra natal, e tomei conhecimento pelo Face da sua obra que já é vasta, e bebe da sensibilidade humana até a ultima gota.
Pra quem sente as sutilezas das emoções emanadas do ser humano, um poema de Sotero.
AMOR QUE NÃO TEM FIM
Só tem valor aquilo que se quer.
Quando se tem, já não tem mais valor!
Quem poderia, pois, isto supor?...
De tudo o que se quis foi-se o mister!
De tudo o que se quis foi-se o mister!
Coisa banal, um traste qualquer!
Espinho, só espinho em vez de flor!
Jornal que, lido, já não tem leitor!
Homem sem casa; casa sem mulher!
Também no amor se encaixa tal verdade:
Quando se quer, mas fica na vontade,
A esse amor mais e mais se vive entregue!
Porque tudo na vida é mesmo assim
E, dos amores, o que não tem fim
É aquele que se quer; mas não consegue!
domingo, 8 de março de 2015
John Lennon - Woman is the Nigger of the World
No dia internacional da mulher esta música de Lennon de 1972, pedindo uma reflexão sobre a condição das mulheres soa ainda atual, pois mudanças na humanidade são lentas como passo de tartaruga.
Embora em algumas partes do mundo as mulheres tenham alcançado mais liberdade e autonomia, a maioria continua sendo o negro do mundo.Na verdade pouca coisa mudou, pois mesmo as mulheres mais independentes são manipuladas sem perceberem, num universo ainda de dominação masculina.
Por cultura ou natureza a mulher precisa de proteção, que só consegue se submetendo. A única opção é encontrar alguéem que a ame incondicionalmente, como Yoko encontrou. Talvez se esta música fosse lançada em 2015 seria trucidada nas redes sociais, mas é só olhar nos noticiarios da TV. Muitas mulheres ainda sofrem violência fora e dentro de casa. Ainda Continua imperando a supremacia dos covardes, e o silêncio dos inocentes.
sexta-feira, 6 de março de 2015
Fantasias no Atoleiro
A Revista The economist diz numa reportagem na sua última edição que, para um turista, não parece ter nada de errado como Brasil. A Classe média que vive na orla de copacabana, Ipanema e Leblon está a poucos minutos da area comercial e começa o dia com um jogo de voley ou praticando surf, tem escritórios com vista para montanhas deslumbrantes, mas se o turista se desviar para distritos mais afastados o brilho desaparece rapidamente. Favelas plagued by poverty and violence cling to the foothills. A economia brasileira também é assim, diz a revista, quanto mais fundo se vai mais parece pior.Os brasileiros em geral não se preocupam muito com a economia. Na verdade não entende muito como funciona, nem como ela atinge seu bolso, apenas sente quando.O Brasil tem uma média de crescimento de apenas 1,3% nos últimos quatro anos. Um mistério para quem não conhece o jeitinho brasileiro de desviar verbas, desde o aumento suicida de preços no varejo a arrecadação de impostos. Economistas esperam uma contração de 0,5% este ano, seguida de um crescimento de 1,5% em 2016. Com a inflação acima de 7%, o poder de compra dos consumidores está sendo corroída. Aumentos de preços vai continuar. O Brasil está enfrentando uma grave falta de água; uma vez que três quartos de sua eletricidade vem de hidrelétricas, isto está minando-o de energia. Para evitar apagões o governo pretende diminuir o uso, aumentando os preços: as taxas vão aumentar em até 30% este ano. Com o real perdendo 10% de seu valor em relação ao dólar no mês passado, a subida dos preços de importação vai trazer mais inflação. Como o salário mínimo do Brasil é indexado ao PIB e a inflação, a recessão vai congelar salários reais para milhões. Para equilibrar as contas, impostos mais altos sobre os combustíveis estão sendo implantados, um golpe para um país amante de carros (?) A revista não faz referencia ao sistema depauperado de transportes públicos, mas acha que se as reformas do Sr. Levy forem aprovadas, a renda dos brasileiros mais velhos irão parar. Há poucas fontes de compensação, o Investimento vai afundar em 2015. A Petrobras, a gigante do petróleo parcialmente estatal que é o maior investidor do Brasil, está atolado em um escândalo de corrupção que paralisou os gastos: o caso pode custar até 1% do PIB em investimento. Em 24 de fevereiro de Moody, a agência de classificação de crédito, reduziu sua dívida para status de lixo; se a Petrobras não publicar resultados auditados em breve poderá não ser capaz de tomar emprestado a ninguem.Exportação também vai mal, apesar de o real cair. Cinco países-China, Estados Unidos, Argentina, Holanda e Alemanha compram 45% das exportações brasileiras. No entanto, a maior preocupação não é que o Brasil tem um ano ruim, mas que os seus instrumentos de política estão quebrados, o que significa que ele está preso em um atoleiro. Brasil gastou 311,4 bilhões de reais (6% do PIB) em pagamentos de juros em 2014, isso significa que, mesmo se a unidade fiscal do Sr. Levy decolar, com uma previsão de um superávit primário de 1,2% do PIB, o Brasil ainda vai estar no vermelho. Despesas do Estado têm-se revelado difícil de controlar, com pagamentos de benefícios crescentes, apesar da (estranha) queda do desemprego.
A Fitch, uma agência de notação de crédito, coloca o Brasil um nível acima de lixo, mas tem mais dívida, déficits maiores e taxas de juros mais altas do que a maioria dos países nessa categoria. Se o crescimento se evapora, um rebaixamento seria uma certeza, aumentando os custos de dívida ainda mais.Esses impasses não são incomuns, mas problemas monetários do Brasil são. O País deve escolher entre dois caminhos desagradáveis. A primeira é manter as taxas de juros elevadas, apesar da economia fraca. Mas não é apenas a famílias que são atingidas por taxas elevadas; empresas são, também. Uma vez que muitas empresas brasileiras não podem pagar as taxas do mercado privado (a taxa média para novos empréstimos a empresas é de 16%) BNDES empresta a uma taxa concessionária, atualmente de 5,5%. O financiamento vem do estado, que toma emprestado a uma taxa muito mais elevada do que as empresas pagam. A diferença, uma perda, é paga sem que eles notem, pelos contribuintes.
A Segunda alternativa é cortar as taxas, apesar do aumento da inflação, uma jogada ousada, dada a história do Brasil. A causa de aumentos de preços, afinal, não é uma economia de superaquecimento, mas a queda do real, aumento dos impostos e da seca. A resposta neste caso seria tipo, ignore a inflação.O resultado seria a queda, mais ainda, do real. Acelerando o aumento dos preços dos bens importados. Dívida externa, que as empresas brasileiras e os governos locais acumularam devido às taxas de juros mais baixas em oferta, se tornaria mais difícil de suportar.
Confrontado com estas opções venenosas, um caminho do meio é o mais provável. Ao misturar a política monetária e fiscal, o Brasil está afundando mais lentamente, mas afundando. Em uma economia se dirigindo para a recessão, que não é um bom lugar para se estar.
segunda-feira, 2 de março de 2015
PINK FLOYD - Echoes II
Desde o começo dos anos 70, o Pink Floyd sempre fez o possível para ser uma banda diferente.Tudo tinha que ser grandioso. Até o som. Por conta disso e depois de algumas vidraças quebradas pela alta ressonância, a banda foi proibida de tocar em alguns lugares dando início a onda de fazer seguro para grandes shows. Foi aí que um diretor desconhecido de algum lugar do mundo, depois de passar uma semana perdido no que sobrou de Pompeia, teve uma ideia brilhante de levar o Pink Floyd para tocar naquele ermo lugar, num show fantasma histórico.
Humildemente, Roger Waters topou a parada pelos outros três integrantes. A ideia tinha tudo a ver com a filosofia do Pink Floyd, inspirada por Waters, um show de rock progressivo com inspiração depressiva num local altamente sombrio, algo que tinha tudo a ver com a banda e com um comprimido de Valium. Os problemas, resolveriam na hora.
Todo diretor que se preza tem que saber no mínimo um pouco de logística do local para fazer uma gravação, mas ninguem atentou que o idiota do diretor já tinha passado uma semana perdido nas ruinas. Para o resto da equipe, Pompeia era uma cidade arruinada por um vulcão. Mas não sabiam que quem morava lá já tinha dado no pé há séculos, e os habitantes que ficaram na cidade estavam mortos, soterrados e petrificados.
Para acomodar tanta gente petrificada, mais os moradores de outras ruinas vizinhas, foi escolhido o antigo anfiteatro de Pompeia, em perfeitas condições de desabamento. A banda descarregou tudo lá e foram feitos todos os preparativos para o show quando a equipe, e o gênio do diretor, se tocou de que não havia energia elétrica no local. Afinal, a cidade estava em ruínas, e aquele anfiteatro tinha mais de trocentos anos de existência sombria. Quem levaria luz até um local daqueles, já que ninguém era maluco de habitar de novo, aqueles lados do vulcão?
Num ato de desespero os organizadores do Live at Pompeii fizeram um tremendo "gato" para puxar energia da puta que o pariu até o anfiteatro. Ou seja, os únicos moradores vivos das vizinhanças tiveram que ficar sem energia porque o Pink Floyd iria consumir toda a eletricidade dos arredores até a cidade de nápoles. Problemas elétricos assombraram seguidamente a produção. Após milhares de quedas de energia por causa dos solos infinitos de David Gilmour, e outros tantos piques de luz, já que o tráfego intenso de carroças passava por cima dos fios, o fracassado diretor precisou contratar seguranças para tomar conta do gato quilométrico até o projeto terminar. O Desastre ambiental na fauna ocorreu por conta da debandada de lagartos e ratazanas que por causa do barulho foram parar em Milão.
Desde o início o número de espectadores atingiu os impressionantes 2 espectadores, dois pirralhos que resolveram burlar a segurança e assistir o que pudessem aguentar. Fora, claro, milhares de fantasmas, manchas e luzes que apareceram misteriosamente nas fitas.
O Filme-video chamado Echoes tem como trilha uma única música também chamada Echoes, mas não uma qualquer, é uma música de 850 minutos que durou quase o dia todo. No show, a banda finalmente percebeu que com 850 minutos não conseguia atrair muito público e então a dividiu em duas partes de 425 minutos, Echoes e Echoes II (o que também não adiantou muito). Ainda bem que hoje, temos ferramentas para cortar os excessos e editei um video com os melhores momentos deste show inesquecível e histórico com apenas seis minutos.
PINK FLOYD ECHOES LIVE IN POMPEII by CarloCarlus
Humildemente, Roger Waters topou a parada pelos outros três integrantes. A ideia tinha tudo a ver com a filosofia do Pink Floyd, inspirada por Waters, um show de rock progressivo com inspiração depressiva num local altamente sombrio, algo que tinha tudo a ver com a banda e com um comprimido de Valium. Os problemas, resolveriam na hora.
Todo diretor que se preza tem que saber no mínimo um pouco de logística do local para fazer uma gravação, mas ninguem atentou que o idiota do diretor já tinha passado uma semana perdido nas ruinas. Para o resto da equipe, Pompeia era uma cidade arruinada por um vulcão. Mas não sabiam que quem morava lá já tinha dado no pé há séculos, e os habitantes que ficaram na cidade estavam mortos, soterrados e petrificados.
Para acomodar tanta gente petrificada, mais os moradores de outras ruinas vizinhas, foi escolhido o antigo anfiteatro de Pompeia, em perfeitas condições de desabamento. A banda descarregou tudo lá e foram feitos todos os preparativos para o show quando a equipe, e o gênio do diretor, se tocou de que não havia energia elétrica no local. Afinal, a cidade estava em ruínas, e aquele anfiteatro tinha mais de trocentos anos de existência sombria. Quem levaria luz até um local daqueles, já que ninguém era maluco de habitar de novo, aqueles lados do vulcão?
Num ato de desespero os organizadores do Live at Pompeii fizeram um tremendo "gato" para puxar energia da puta que o pariu até o anfiteatro. Ou seja, os únicos moradores vivos das vizinhanças tiveram que ficar sem energia porque o Pink Floyd iria consumir toda a eletricidade dos arredores até a cidade de nápoles. Problemas elétricos assombraram seguidamente a produção. Após milhares de quedas de energia por causa dos solos infinitos de David Gilmour, e outros tantos piques de luz, já que o tráfego intenso de carroças passava por cima dos fios, o fracassado diretor precisou contratar seguranças para tomar conta do gato quilométrico até o projeto terminar. O Desastre ambiental na fauna ocorreu por conta da debandada de lagartos e ratazanas que por causa do barulho foram parar em Milão.
Desde o início o número de espectadores atingiu os impressionantes 2 espectadores, dois pirralhos que resolveram burlar a segurança e assistir o que pudessem aguentar. Fora, claro, milhares de fantasmas, manchas e luzes que apareceram misteriosamente nas fitas.
O Filme-video chamado Echoes tem como trilha uma única música também chamada Echoes, mas não uma qualquer, é uma música de 850 minutos que durou quase o dia todo. No show, a banda finalmente percebeu que com 850 minutos não conseguia atrair muito público e então a dividiu em duas partes de 425 minutos, Echoes e Echoes II (o que também não adiantou muito). Ainda bem que hoje, temos ferramentas para cortar os excessos e editei um video com os melhores momentos deste show inesquecível e histórico com apenas seis minutos.
PINK FLOYD ECHOES LIVE IN POMPEII by CarloCarlus
OS SETE SABERES
Edgar Morin, filósofo francês, nasceu em 1921 em Paris. Livre de fronteiras disciplinares, Edgar Morin pensa de forma transgressora e complexa. Numa entrevista dele na Globo News, descobri que era seu seguidor sem nunca ter lido sobre suas idéias. O que ele sempre propôs é complexo. A interligação entre ciência, artes e tradição; entre sujeito, objeto e conhecimento produzido; entre corpo, mente e sentimentos.
Simplificando esta complexidade, nada mais é do que condenar a separação do conhecimento em disciplinas estanques entre sí, tornando universal a prática de analisar o conhecimento separadamente sem aprendermos a relacionar e a interligar.
A lógica da sociedade atual da "separação" em todos os campos sociais, ignora que cada ser humano é um individuo indivisível e complexo, e que o ensino massificado tal como está , não alcança a todos.
Como resultado a "separação" se espalhou pelo tecido social na forma de discriminação social, a estratificação das pessoas em camadas sociais ou em níveis sociais, ou ainda em castas. As guerras e a falta de diálogo intercultural. A incapacidade de compreender as necessidades e os pontos de vista do outro, de outra cultura, de outra comunidade.
Segundo Morin, "nosso atual modelo de educação, fundado sobre a lógica da disjunção, é incapaz de perceber as relações existentes entre os conhecimentos, é incapaz de conceber e contemplar, em seu currículo e sua didática, o ser humano como um todo indiviso. Desta maneira, contribui para o distanciamento cada vez mais crescente do ser humano para com os outros e para com a natureza. Sem falar no desconhecimento do ser humano em relação a si próprio, a seus desejos internos, suas necessidades, seus sentimentos, medos e anseios."
Para Morin, não existe um conhecimento absoluto, simplesmente porque cada um de nós temos visões, ambições e interesses próprios. A ideia de que todos percebemos a mesma realidade é uma ilusão. A partir da nossa percepção individual, tudo que recebemos do exterior, reconstruímos uma realidade conforme nossos próprios processos internos. Ou seja, o que achamos que é a realidade, na verdade é uma interpretação particular, individual e só partilhada através da linguagem.
A educação tradicional, adotou um único modelo de realidade que é postulado nos livros didáticos que são perpetuados geração a geração. Os professores são formados a partir de uma simplificação de mundo onde eles acreditam que é possível simplificar a realidade para ser melhor apreendida ou transmitida.A fórmula não deixa margem para os out-siders, deixando pelo caminho aqueles que não conseguem ou estão bem a frente e não querem seguir o modelo tradicional
A educação planetária deve caminhar em direção às associações, não só analisando a realidade, mas estabelecendo relações entre os conhecimentos construídos. Relacionando também indivíduo, sociedade e natureza; corpo, mente e emoções.
A identidade humana, o que nos torna humanos, o que nos une enquanto seres humanos. Essa é uma questão que não pode ser ignorada pela educação planetária.
A questão não levada em conta é que, se somos todos muito parecidos geneticamente, de uma mesma espécie, e temos as mesmas necessidades, ao mesmo tempo, somos diversos, em cultura, em organização de sociedades, raças, religião, línguas.
Somos, ainda, parte de uma natureza indivisível. Dependemos de interligações com outros seres vivos, com seres não vivos, somos natureza.
Essas são as três dimensões do ser humano: enquanto individuo, enquanto espécie, enquanto ser social. E estamos ameaçados em todas as dimensões. O pensamento simplificador da realidade fez com que, ao perdermos a visão do todo e suas ligações, produzíssemos conhecimentos capazes de nos distanciar cada vez mais da vida natural e social.
Enquanto espécie, estamos ameaçados constantemente por perigos de guerra, de desastres nucleares, perigos causados pelo aquecimento global.
Enquanto ser social, estamos ameaçados pela manipulação do capitalismo, por uma economia que invade fronteiras e busca uma globalização capaz de aniquilar culturas em prol da criação de consumidores para alimentar o mercado.
Enquanto individuo, o ser humano se perde de si mesmo, ignora sua espiritualidade, seus objetivos, seus desejos e medos. Cai, sem notar, cada vez mais no abismo das doenças da modernidade: depressão, ansiedade, obesidade, loucura.
Neste empenho para mudar a tradição educacional, Morin estabelece estruturas indispensáveis na edificação do futuro da educação.Os sete saberes. O primeiro é sobre as cegueiras do conhecimento – o erro e a ilusão: deve-se valorizar o erro enquanto instrumento de aprendizagem, pois não se conhece algo sem primeiro cair nos equívocos ou nas ilusões.
O segundo saber se relaciona ao conhecimento próprio, assim, a educação deve deixar o universal, as diversas dimensões do ser humano e da sociedade, e a estrutura complexa bem claras.
O terceiro saber é divulgar a condição humana, ensinar ao aluno que o Homem é um ser multidimensional.O Quarto saber prioriza a identidade terrena, pois é fundamental conhecer o lugar no qual se habita, suas necessidades de sustentabilidade, os novos implementos tecnológicos, os problemas sociais e econômicos que ela abriga.
O quinto saber indica a urgência de enfrentar as incertezas, que parte da certeza da existência de dúvidas na vida humana, posto que, não é possível, ainda, predizer o futuro.
O sexto saber defende que se deve ensinar a compreensão, fator indispensável na interação humana; ela deve ser instaurada em todos os campos de ação do cotidiano escolar. Mais que necessário como vemos no momento atual cheio de violência entre humanos.
O sétimo saber é a ética do gênero humano, correspondente à antropo-ética, a qual defende que não devemos querer para outrem aquilo que não desejamos para nós mesmos, aliás, como já pregava Jesus Cristo.
Simplificando esta complexidade, nada mais é do que condenar a separação do conhecimento em disciplinas estanques entre sí, tornando universal a prática de analisar o conhecimento separadamente sem aprendermos a relacionar e a interligar.
A lógica da sociedade atual da "separação" em todos os campos sociais, ignora que cada ser humano é um individuo indivisível e complexo, e que o ensino massificado tal como está , não alcança a todos.
Como resultado a "separação" se espalhou pelo tecido social na forma de discriminação social, a estratificação das pessoas em camadas sociais ou em níveis sociais, ou ainda em castas. As guerras e a falta de diálogo intercultural. A incapacidade de compreender as necessidades e os pontos de vista do outro, de outra cultura, de outra comunidade.
Segundo Morin, "nosso atual modelo de educação, fundado sobre a lógica da disjunção, é incapaz de perceber as relações existentes entre os conhecimentos, é incapaz de conceber e contemplar, em seu currículo e sua didática, o ser humano como um todo indiviso. Desta maneira, contribui para o distanciamento cada vez mais crescente do ser humano para com os outros e para com a natureza. Sem falar no desconhecimento do ser humano em relação a si próprio, a seus desejos internos, suas necessidades, seus sentimentos, medos e anseios."
Para Morin, não existe um conhecimento absoluto, simplesmente porque cada um de nós temos visões, ambições e interesses próprios. A ideia de que todos percebemos a mesma realidade é uma ilusão. A partir da nossa percepção individual, tudo que recebemos do exterior, reconstruímos uma realidade conforme nossos próprios processos internos. Ou seja, o que achamos que é a realidade, na verdade é uma interpretação particular, individual e só partilhada através da linguagem.
A educação tradicional, adotou um único modelo de realidade que é postulado nos livros didáticos que são perpetuados geração a geração. Os professores são formados a partir de uma simplificação de mundo onde eles acreditam que é possível simplificar a realidade para ser melhor apreendida ou transmitida.A fórmula não deixa margem para os out-siders, deixando pelo caminho aqueles que não conseguem ou estão bem a frente e não querem seguir o modelo tradicional
A educação planetária deve caminhar em direção às associações, não só analisando a realidade, mas estabelecendo relações entre os conhecimentos construídos. Relacionando também indivíduo, sociedade e natureza; corpo, mente e emoções.
A identidade humana, o que nos torna humanos, o que nos une enquanto seres humanos. Essa é uma questão que não pode ser ignorada pela educação planetária.
A questão não levada em conta é que, se somos todos muito parecidos geneticamente, de uma mesma espécie, e temos as mesmas necessidades, ao mesmo tempo, somos diversos, em cultura, em organização de sociedades, raças, religião, línguas.
Somos, ainda, parte de uma natureza indivisível. Dependemos de interligações com outros seres vivos, com seres não vivos, somos natureza.
Essas são as três dimensões do ser humano: enquanto individuo, enquanto espécie, enquanto ser social. E estamos ameaçados em todas as dimensões. O pensamento simplificador da realidade fez com que, ao perdermos a visão do todo e suas ligações, produzíssemos conhecimentos capazes de nos distanciar cada vez mais da vida natural e social.
Enquanto espécie, estamos ameaçados constantemente por perigos de guerra, de desastres nucleares, perigos causados pelo aquecimento global.
Enquanto ser social, estamos ameaçados pela manipulação do capitalismo, por uma economia que invade fronteiras e busca uma globalização capaz de aniquilar culturas em prol da criação de consumidores para alimentar o mercado.
Enquanto individuo, o ser humano se perde de si mesmo, ignora sua espiritualidade, seus objetivos, seus desejos e medos. Cai, sem notar, cada vez mais no abismo das doenças da modernidade: depressão, ansiedade, obesidade, loucura.
Neste empenho para mudar a tradição educacional, Morin estabelece estruturas indispensáveis na edificação do futuro da educação.Os sete saberes. O primeiro é sobre as cegueiras do conhecimento – o erro e a ilusão: deve-se valorizar o erro enquanto instrumento de aprendizagem, pois não se conhece algo sem primeiro cair nos equívocos ou nas ilusões.
O segundo saber se relaciona ao conhecimento próprio, assim, a educação deve deixar o universal, as diversas dimensões do ser humano e da sociedade, e a estrutura complexa bem claras.
O sexto saber defende que se deve ensinar a compreensão, fator indispensável na interação humana; ela deve ser instaurada em todos os campos de ação do cotidiano escolar. Mais que necessário como vemos no momento atual cheio de violência entre humanos.
O sétimo saber é a ética do gênero humano, correspondente à antropo-ética, a qual defende que não devemos querer para outrem aquilo que não desejamos para nós mesmos, aliás, como já pregava Jesus Cristo.
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