O Prefeito,lá, "quer tomar decisões de desenvolvimento baseados em políticas públicas sólidas e não ir a uma direção particular apenas para atender as necessidades de um evento de 17 dias”. Que inveja desta posição tão contrária aos prefeitos daqui.
De Nova Iorque à Olso, da Suíça à Alemanha, governos democráticos estão pensando duas vezes em lançar suas candidaturas para receber os mega-eventos mundiais. A Fifa e o COI sabem disso, o povo dos paises sub-desenvolvidos não. Não por acaso as duas últimas Copas mundiais de Futebol cairam em dois paises do terceiro mundo: Africa do Sul e Brasil, e a proxima Olimpíada, no Brasil. Manipuladas politicamente, enchem de dinheiro tanto políticos e seus comparsas como os donos do futebol, a fortuna que foi levantada para as obras da Copa agora no Brasil são provas que não deixam nenhuma dúvida. A FIFA, em troca da distribuição farta de dinheiro público que deveria ser usado para politicas públicas sólidas,praticamente tomou conta do governo e dita as regras, o que não é fácil fazer num país desenvolvido.
Por aqui, Rio de Janeiro, o prefeito decide destruir uma via suspensa de vários kilometros,a perimetral, que custou milhões, para enfeitar uma área morta por natureza, gastando milhões, e que vai continuar morta, acabando com uma via de escoamento do transito já caótico e comprometendo o futuro da mobilidade no centro. A solução, mais tarde, será construir uma nova perimetral. Isto não pode ser chamado de politica, nem pública, nem sólida.
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