Mellon Collie and the Infinite Sadness o terceiro álbum da ´banda americana Smashing Punpkins, foi apresentado ao mundo em outubro de 1995 como um disco duplo e como um LP triplo, contendo 28 canções com duração de mais de duas horas, criado pela mente angustiada de Billy Corgan. A intenção era fazer com que as canções se complementassem conceitualmente como um símbolo do ciclo de vida e morte.
Uma obra ambiciosa, foi certificado nove vezes com platina nos Estados Unidos e se tornou o álbum duplo mais vendido da década. O álbum também ganhou sete nominações para o Grammy de 1997, inclusive Álbum do Ano. A banda ganhou apenas o prêmio de melhor performance de hard rock pelo single "Bullet with Butterfly wings". O álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.
Mellon Collie and the Infinite Sadness também foi votado como 29º maior álbum de todos os tempos, em 1998, pelos leitores da Revista Q. Em 2003, o álbum esteve presente na lista da revista Rolling Stone dos 500 melhores álbuns de todos os tempos, na 487ª posição. A Revista Time elegeu Mellon Collie and the Infinite Sadness o melhor álbum de 1995.
Um dos meus álbuns preferidos, Mellon foi o último dos discos surpreendentes do Smashing Punpkins, uma banda verdadeiramente alternativa de sonoridade bastante diversa, misturando elementos do grunge, gótico, psicodelismo e progressivo com forte presença de guitarras.e ainda música eletrônica. Tamanha mistura e as ambições musicais e letras catárticas do líder e compositor Billy Corgan não tiveram vida muito longa. Confusões e morte provocadas por alguns músicos envolvidos com drogas, encurtaram a vida de uma banda que poderia dar muito mais.
Mas nem precisava criar mais nada, Mellon Collie não poderia mesmo ser superado. É bastante para a posteridade músicas como "1979" e "Tonight, Tonight."
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