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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

MEUS DISCOS PREFERIDOS - RAIMUNDO FAGNER


 



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Em novembro de 1976 Fagner voltou ao Museu de Arte Moderna, o MAM, para apresentar seu novo disco, o terceiro, chamado simplesmente de RAIMUNDO FAGNER, acompanhado pelos músicos Robertinho do Recife(guitarras) Túlio Mourão (Teclados) Chico batera (bateria) e Jamil Jones (baixo). Foi seu segundo show acompanhado de banda no Rio de Janeiro e segundo uma reportagem da época que pinçei, o rebelde de Orós "no peito e na raça enfrentou um público enorme", e durante uma semana Fagner bateu todos os recordes de bilheteria e publico da sala corpo e som do MAM, um lugar preferido pelos grandes astros da época, deixando a impressão de que estava surgindo um novo astro na MPB. Fagner foi acusado de entrar enfim, no esquema, depois de gravar o disco pela multinacional CBS, contra quem sempre tinha brigado. O Jornal da música atestava que " A sombra de jagunço com mania de Dom Quixote sempre pronto a apontar as manchas no império multinacional das gravadoras, está agora só observando o desenrolar dos acontecimentos, diante de sua forte candidatura a novo Superstar ".
O esmêro nos arranjos, na produção e na qualidade de som não deixava dúvidas, o disco começou a vender como água no deserto e se tornou um dos melhores do ano, o acompanhamento de alta qualidade se tornou um dos pontos fortes no inicio da carreira de superstar de Fagner. Além dos que o acompanhavam no show, participaram do disco Liminha(baixo elétrico) Dominguinhos (sanfona) Wagner tiso (piano) e Robertinho Silva (Bateria e percussão)
As músicas cantadas com voz de aço do disco são de tão alta qualidade que é dificil encontrar tantas em um só disco: Asa Partida, Conflito, Natureza Noturna, Sangue e pudins, além de Sinal fechado, de  Paulinho da viola, totalmente irreconhecível. Para mim, uma obra-prima genuinamente nordestina.No video acima uma parte de um documentário que adaptei com a música "Calma violência". Uma resposta aos críticos?

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