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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

SOBRE ECONOMIA - PARTE 1

 
DESIGUALDADES SOCIAIS
 
Sempre se pode lamentar através dos tempos, ou de repente, como o Brasil,um país rico em recursos de todos os tipos imaginados, não consegue crescer, se encontra sempre com sua economia caindo literalmente pelas tabelas e não consegue, claro, diminuir o enorme abismo entre ricos e pobres, cuja desigualdade é uma das maiores do mundo. Nas várias entrevistas com economistas de várias correntes que abundam atualmente nas Tvs e na mídia em geral, ninguem vai conseguir ouvir falar, até porque não é popular e não é inteligivel para o povo, além de não ser a principal preocupação do mercado, que todas as castrástrofes na economia e não só no brasil, se deve a interferências politicas e ideológicas  do governo e dos pseudos-partidos que o apoiam, dos que não apoiam, e do povo que os elegem. 
Economia é uma coisa chata para se estudar, principalmente para a maioria dos brasileiros, vejam que atualmente fala-se até em cursos de educação financeira para uma enorme legião de gastadores que insistem em gastar mais do que ganham estourando a margem do cartão de crédito, oferecido sem que ninguem perceba, de maneira fácil exatamente para que sejam estourados e paguem mais juros.
Esta aliás é uma amostra de como as margens da desigualdade social se alargam.
Antes de falar minha opinião lógica para o tema, devo dizer que estou totalmente convicto de que é impossivel eliminar as desigualdades sociais. E a interferência de governos populistas que simulam  distribuir riquezas com outros objetivos só faz aumentar a diferença entre ricos e pobres.
      A interferência do governo na economia conta com a anuência de um povo majoritariamente sub-desenvolvido e uma classe, digamos dominante, totalmente favorável, desde que não interfira nos seus ganhos.  Em uma economia baseada na livre concorrência, sem favorecimentos governamentais, não há subsídios, não há tarifas de importação e não há regulamentações que protejam as empresas contra a livre concorrência, e esta empresa só conseguirá crescer e acumular ganhos se conseguir satisfazer de maneira contínua os desejos e necessidades de seus consumidores, tendo que reeinvestir continuamente a maior parte de seu lucro.
Terá que criar produtos e serviços cada vez melhores, ou então produzir os mesmos produtos e serviços a custos cada vez menores. Desta maneira, as fortunas empreendedoriais sob o capitalismo representam produtos cada vez melhores e mais baratos produzidos pelo proprio capital constituído por estas fortunas. As fortunas se originam nos lucros e são utilizadas como capital. Em ambos os casos, elas servem ao público consumidor. Elas também servem para pagar salários.
A existência de empresas sob o capitalismo então, trabalham para beneficiar a todos, seja na condição de compradores de produtos, seja na condição de vendedores de serviços.
Na ideologia comunista ( já comprovadamente falida)  o desejo de se impor uma igualdade de renda — ou, o desejo de se reduzir a disparidade de renda originada desta maneira — requer necessariamente o confisco dos lucros. Tal medida não apenas iria abortar a criação de fortunas, como também iria suprimir todo a escala natural do progresso econômico. Defensores da igualdade de renda não entendem (ou fazem de desentendidos) nada de lucros, inovação, investimentos e capital. Eles ainda acreditam que riqueza é simplesmente um amontoado de bens de consumo. Os capitalistas, a quem eles desprezam, supostamente detêm uma grande fatia deste amontoado de bens de consumo. Logo, uma parte destes bens de consumo nas mãos capitalistas de classe média para cima, tem de ser confiscada e redistribuída para as massas pobres.
Como consequência direta deste raciocínio, a imposição da igualdade de renda nada mais é do que tirar de quem produz. O capital de quem produz deve ser confiscado, redistribuído e consumido — citando George Reisman autor de Capitalism: A Treatise on Economics: trata-se de um caso em que comer a semente dos cereais irá matar a todos de fome.
Em uma sociedade livre, a desigualdade de renda é algo inevitável. Ela é reflexo do mérito individual. É resultado do esforço.  O que de fato faz as pessoas ascenderem na vida é disciplina, coragem, comprometimento e princípios. Trabalho duro. Aquele que tem essas características vai decolar; aquele que não tem, vai reclamar ou invejar.
Tentar evitar  disparidades tomando dos mais capazes para transferir aos incapazes é simplesmente tirania. Uma sociedade que privilegie a igualdade em detrimento do mérito não pode ser livre.  Uma sociedade baseada no mérito se desenvolve; uma baseada exclusivamente na justiça fica dependendo da ideologia dos governantes, até porque a definição de justiça sempre estará, em última instância,depois de recursos infinitos, nas mãos de burocratas que talvez nunca tenham lido um livro.
A prova do totalitarismo e da inveja desses indivíduos que dirigem países em fase de desenvolvimento e que simulam lutar contra a disparidade de renda pode ser percebida em suas campanhas eleitorais: eles raramente sugerem políticas que realmente possam causar o aumento da renda dos mais pobres, como educação de qualidade no lugar de bolsas-esmolas. Tudo o que eles querem é achar meios de ilusão que pareçam fazer diminuir a distância entre pobres e ricos. Todos eles sabem que é impossivel acabar com as diferenças sociais, o que significa que, o que querem mesmo é que os pobres fiquem na mesma e os ricos empobreçam (havendo portanto uma diminuição da desigualdade) a uma situação onde os pobres enriqueçam e os ricos enriqueçam ainda mais.Não se iludam, os governantes,intelectuais e burocratas não adoram pobres, mas eles odeiam que alguem possa ser mais rico que eles.
Proponentes desta igualdade são maioria na politica brasileira, embora de duas correntes distintas: Os que são deliberadamente ignorantes em economia, e o que interessa é enganar os incautos em beneficio proprio;  e os que são realmente ignorantes. Todos são movidos mais pela inveja e pela disputa politica que chamam de estado republicano, e não percebem, ou não se importam, que estão mordendo a mão que os alimenta. Algumas vozes que até concorreram à última eleição no Brasil cheiram a mofo. As bases de sua filosofia são o socialismo e o comunismo. Stalin e Mao são seus heróis. Parece não importar que o Comunismo tenha fracassado em todas as suas experiencias e a Inanição e campos de trabalho forçado sejam o seu legado, ou eles acham que o Brasil é diferente. Porém, todas as experiencias passadas só levam a um caminho, e a China é o maior exemplo da mudança de rumo, é preciso tornar público e dizer que a igualdade econômica é um objetivo imoral e cruel porque só pode alcançado por meio da força, da violência e da escravidão. Não há outra maneira.
Embora a lógica saia da cabeça de cada um de uma forma diferente é fácil comprovar porque o comunismo não funcionou em nenhum país de forma expontânea e sem o uso da força.
Um exemplo dado por um estudioso chamado Reisman tem um resultado bem lógico para os mais leigos.
Um país com  200 milhões de pessoas, com o resultado da produção igualmente dividida, qualquer indivíduo que duplicasse seus esforços iria receber apenas 1/200 milionésimos a mais. E qualquer pessoa que simplesmente parasse de produzir passaria a receber apenas 1/200 milionésimos a menos. É óbvio que diante da falta de incentivos, as pessoas iriam parar de produzir/trabalhar. E, para obrigá-las a voltar a trabalhar/produzir, o governo teria de impor quotas de produção sob a ameaça de severas penalidades (Ver a China de Mao). 
Posto que as pessoas são naturalmente desiguais em quesitos como inteligência, ambição, herança familiar e disposição para o trabalho duro, elas jamais serão economicamente iguais. A igualdade econômica, vale a pena repetir,é cruel, só pode ser alcançada se for imposta pela força, na forma de roubo e escravidão.
Comunistas ou o que restam deles, conscientes e inconscientes, são defensores do mal. Mesmo quando dizem que suas intenções são boas e nobres. É impossível haver boas intenções quando o objetivo almejado é perverso e nocivo."Boas intenções" sempre foram alegadas por comunistas antes de assassinarem  suas centenas de milhões de vítimas.
Num País sub-desenvolvido, aquilo que é perverso pode ser visto como algo nobre. Dizer que o governo quer diminuir a distância entre ricos e pobres para que sejam economicamente iguais é uma postura que lhe garante um status de herói do povo e mais importante, votos.
No entanto, o que de fato é alcançado por qualquer programa que distribua resultados da produção dos ricos em prol dos que não produzem é a perpetuação da pobreza e criação de ainda mais pobres. O bem para todos só é possível quando cada um cuida de sua própria vida e faz o bem para si mesmo, por meio da produção. Ao governo (que foi eleito para isto) cabe aplicar os tributos da produção em educação e saúde para que todos tenham oportunidade de produzir e escolher o que consumir.
A liberdade econômica com politicas sociais responsáveis é o único arranjo capaz de eliminar a pobreza. Mas a liberdade econômica jamais eliminará a desigualdade. É impossível abolir a desigualdade, pois se trata de uma característica inata ao ser humano. Cada indivíduo nasce diferente e, ao longo da vida, desenvolve aptidões distintas. A igualdade só pode ser alcançada por meio da violência. E seu legado é a pobreza total.

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