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sábado, 29 de novembro de 2014

APERTA AÍ, LEVY

 
Já falei aqui sobre Adam Smith e Keynes, os  mestres da economia, e não entendo muito do assunto embora não seja totalmente ignorante, o que basta para entender como o governo da Presidenta reeleita deixou as contas da economia brasileira no fundo do poço.
Depois de maquiar as contas para ganhar a eleição a presidenta, na maior cara-de-pau resolveu modificar a LDO para não cair na lei de responsabilidade fiscal, e queria as modificações aprovadas antes de indicar o novo ministro da fazenda, para que o mesmo começasse tudo do zero.
Como começar do zero, se nos últimos oito anos de governo (do famigerado PT) nada foi feito que sinalizasse com um mínimo de compromisso com o crescimento? Agora ninguem acredita, e forçada pelo mercado que não espera por ninguem, e pelas provas de incompetência que não consegue esconder, enfim indicou a nova equipe econômica, que surpresa! vai seguir os rumos totalmente contrários aos que a presidenta pregou durante a campanha para desespero do PT e tem o mesmo perfil e objetivos do programa de governo do candidato derrotado Aécio Neves.  
O ministro da Fazenda nomeado, Joaquim Levy, em gestão anterior durante o governo Lula, ficou conhecido como "mãos de tesoura" por conta do controle de gastos implementado nas contas públicas. Pegou agora vários abacaxis, sabendo que vai ser xingado enquanto durar sua permanência no cargo, o que não vai ser fácil. Prá começar informou que a meta de superávit primário, a economia feita para pagar juros da dívida pública será de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para todo o setor público consolidado (governo, estados e municípios) em 2015. Este ano, a meta fixada inicialmente era de 1,9% do PIB, mas o governo já informou que este objetivo foi abandonado. Sabe-se que a grana vai diminuir de vez no bolso de alguem, mas agora não tem outro jeito, nos nove primeiros meses deste ano, as contas do setor público registraram um déficit primário – receitas ficaram abaixo das despesas, mesmo sem contar juros da dívida – de R$ 15,28 bilhões, Foi a primeira vez desde o início da série histórica do BC, em 2002 para anos fechados, que as contas do setor público registraram um déficit nos nove primeiros meses de um ano.
Em 2016 e 2017, segundo Levy, o esforço fiscal não será inferior a 2% do PIB – próximo do patamar registrado em 2013. Não falou em 2015 porque este ano já está no vermelho, e as previsões para 2016 vão depender se ele conseguir se manter no cargo, depois de ter que cortar alguns "beneficios".
Para atingir essas metas, ele informou que algumas medidas que vêm sendo discutidas são de diminuição de despesas. Questionado por jornalistas, se vai ter carta branca para endireitar a economia em frangalhos, o próximo ministro declarou ter autonomia para implementar as medidas. "A autonomia está dada. O objetivo é claro. Os meios a gente conhece. Acho que há o suficiente grau de entendimento dentro da própria equipe e maturidade. A gente vai ver no dia a dia como as coisas ocorrem. Quando uma equipe é escolhida, há confiança", afirmou. Então tá, apertem os cintos.O dinheiro sumiu.

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