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sábado, 13 de junho de 2015

UMA GUERRA SILENCIOSA

 Como sempre acontece com os problemas nacionais, a maioria dos brasileiros não tem muita informação sobre a guerra travada entre os doutrinadores do PT e o flanco conservador sobre o poder que o estado espalha sobre as escolas e as crianças do ensino fundamental, querendo tirar dos pais a responsabilidade pela educação moral, sexual e religiosa, passando ser agora mais uma atribuição dos professores nas escolas.
O mais novo round aconteceu no programa Entre Aspas com Monica Waldvogel na Globo News entre  Miguel Nagib, do Escola sem Partido, e uma dessas militantes de extrema esquerda, Silvia Moraes, no programa Entre Aspas.
Confesso que é irritante aguentar o papo de pessoas alienadas ou pior, com más intenções,mas vale a pena, quando o oponente destrói todas as suas teorias. A irritação começa porque os militantes que tem a finalidade prescrita pelos partidos totalitários de doutrinar, jogam pro alto leis e constituições e usam a negação como cortina de fumaça para enganar os incautos e acabarem fazendo exatamente o que negaram. Portanto, o simples apontamento da lei é insuficiente para se debater com este tipo de gente. Graças aos céus, ainda tem gente combatendo o bom combate contra essa máfia. Como ressaltou Miguel Nagib, famoso por trombar de vez em quando com militantes, pela nossa constituição, a responsabilidade pela educação moral é direito e função dos pais.
Os trabalhos contra começaram com a criação do estatuto da criança, travestido de manual de proteção e que acabou tirando aos poucos a influência total dos pais sobre a forma de criar seus filhos. Aos poucos foram sendo introduzidos no meio escolar livros sobre matérias que nada parecem ter com a finalidade da escola, como a cartilha gay, educação sexual e doutrinação marxista.
Por conveniência a turma de extrema esquerda não gosta de usar o termo "ideologia" mas não aceita ser confrontada, porque na sua visão o experimento, revestido de boas intenções, é um trabalho a ser feito e com finalidades nada benévolas para o país. Doutrinação política e ideológica em escolas só é ou foi praticada em regimes  de tristes lembranças, os totalitários.
Sobre o programa, a militante da vez era, como na maioria das vezes, uma pedagoga, o que é um mau sinal, afinal pedagogos sabem como aplicar testes de mudança comportamental em crianças.
Como sempre gostam de citar educadores famosos e a UNESCO. Ao citar instituições internacionais ela indica que “Se a Unesco disse que é assim, então isso é o correto" então não aceita ser questionada, mesmo que não se trate do mesmo caso. E tome chamar quem os confronta de "facista".
Com a finalidade de angariar simpatia a pedagoga apresentou um discurso que parece “moderado” prá quem não conhece as entrelinhas. Para estes, ela se coloca como parte de um conjunto de profissionais que vai “libertar” o país do preconceito e da homofobia, a nova onda espalhada pelos fazedores de cabeça. Parabéns para Miguel Nagib que soube se impor sobre a capacidade da pedagoga de mentir e enganar usando fraudes intelectuais, características dos que fazem parte do grande circo, ou caos petista.  A lei, a moral e o direito natural eles estão atropelando há tempos, são especialistas nisto, como se o assunto deles, fosse uma causa primordial da sociedade humana, e o resto todo fosse “reducionismo”, termo de rótulo que a pedagoga usou constantemente.
Em debates deste tipo, de curta duração, alguns itens devem ser ressaltados para que os propagadores do pseudo-mundo novo não cresçam e não enganem por muito mais tempo os pais, pelo menos um tempo que não seja tarde demais.
A pedagoga, no exercício de cargo público e paga pelos cidadãos não é isenta da censura pública ou sindicância dos referidos cidadãos.
O professor não pode abusar da inexperiência, da falta de conhecimento e imaturidade de crianças com o objetivo de cooptá-los  para correntes político-partidárias, nem adotar livros didáticos com este fim. Não pode fazer propaganda político-partidária em sala de aula, nem influenciar, favorecer ou prejudicar alunos em razão de suas convicções políticas e religiosas.
Na luta contra a doutrinação escolar, Miguel Nagib, do Escola sem Partido, está fazendo um bom trabalho, afinal ninguém esclarecido quer  que um estranho ensine aos seus filhos o que é moral, o que é sexo, o que é identidade, segundo a visão que um governo ou uma ideologia tem à margem de discussões na sociedade.
Ref: Ceticismo Politico do Luciano Henrique.
 
PS:Conforme decisão recente do Tribunal Supremo da Espanha, fundada em princípios jurídicos que também são adotados pela Constituição brasileira,
“O Estado não pode incorrer em qualquer forma de proselitismo ideológico.
As matérias que o Estado qualifica como obrigatórias não devem ser pretexto para tratar de persuadir os alunos sobre ideias e doutrinas que reflitam tomadas de posição sobre problemas a respeito dos quais não existe consenso generalizado na sociedade espanhola.
Em uma sociedade democrática, nem o Estado, nem as escolas, nem os professores, podem se erigir em árbitro de questões morais [e também de questões políticas e ideológicas] controvertidas.
Estas questões pertencem ao âmbito do livre debate na sociedade, e não existe livre debate na relação vertical entre professor e aluno.”
 

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