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terça-feira, 30 de junho de 2015

AS (Minhas) MELHORES MUSICAS INTERNACIONAIS DE TODOS OS TEMPOS

N° 2: BACHMAN-TURNER-OVERDRIVE - YOU AIN'T SEEN NOTHING YET



 Não é por acaso que a música do BTO é a segunda da minha lista. A banda canadense com sua formação original Randy Bachman (Lead vocal,Guitarra);
C.Fred Turner (Vocais e Baixo); Tim Bachman (Guitarra) e Robbie Bachman (Bateria).
Eu nunca ouví nada parecido.
  

segunda-feira, 29 de junho de 2015

AS (Minhas) MELHORES MUSICAS INTERNACIONAIS DE TODOS OS TEMPOS J. Geils Band

N° 71 - J. GEILS BAND - CENTERFOLD
 

 
The J. Geils Band era um conjunto de Rock  muito popular nos EUA na década de 1970 antes de ser influenciado pelo pop dos anos 80. O seu sucesso mais conhecido internacionalmente foi "Centerfold", de 1982.
 

domingo, 28 de junho de 2015

As (Minhas) 100 melhores MÚSICAS INTERNACIONAIS
A lista é pessoal e de várias fases da minha vida , me lembram alguém ou algum lugar e não
tem pretensão de ser a lista das melhores de todos os tempos da revista Rolling Stone.

1- Beatles - I Should have Know better
2- B.T.O. - You ain't seen nothing yet
3 Françoise Hardy - Fleur de lune
4 George Harrison - My sweet lord
5 Billy Paul - Your song
6 John Lennon - Nunber nine dream
7 Kate bush - Wuthering heights
8 Paul McCartney - Tomorrow
9 Pholhas - I never did before
10 Queen - Under pressure
11 Bob Dylan - Like a rolling stone
12 Hot chocolate - You sexy thing
13 The three degrees - When you I see you again
14 The who - Postcard
15 Wings - Love is Strange
16 Alice cooper ´Alma mater
17 Bee gees - Night fever
18 Chicago - Just you name
19 Supertramp - Goodbye stranger
20 The Rolling Stones - Satisfaction
21 Queen - Somebody to love
22 Oasis - don't look back in anger
23 Genesis - Follow you follow me
24 Inxs - Beautiful girl
25 George Harrison -This song
26 Kate bush - Symphony in blue
27 Elton John ´Sweet painted lady
28 Fleetwood Mac - You make loving fun
29 Echo & the bunnymen - The killing moon
30 Secret service - Oh susie
31 Rex taylor - valerie
32 Prince -Raspberry beret
33 Peter frampton - show me the way
34 Minnie ripperton - Lovin'you
35 George Michael - Just one more try
36 La bionda - One for you one for me
37 Billy joel - Just the way you are
38 Clifford T.ward - Gaye
39 Michael Jackson - Ben
40  Beatles - The night before
41 Smashing Pumpkins - 1979
42 Stevie wonder -All in love is fair
43 Tom Petty - Don't do me like that
44 Van Hallen -Jump
45 Aerosmith - What it takes
46 U2 - Stuck in a moment you can't get out of here
47 Dire straits - Wild west end
48 Depeche mode - Strange love
49 Creedence c. revival - Sailor's Lament
50 Bush - Machine head
51 BeeGees - Jive talkin
52 B.J.Thomas - Rock & roll lullaby
53 Beatles - Here come the sun
54 Madness - Our house
55 Coldplay - In my Place
56 Mona-a Q -Stay in Love
57 Oasis - Wonderwall
58 Pearl Jam - Immortality
59 Peter Gabriel - Sledgehammer
60  Rolling stones - Waiting on a friend
61 Les Rithmes Digitales - Sometimes
62 Guns&Roses - November Rain
63 Morrissey - I am hated for loving
64 Ray Stevens - Misty
65 The Strokes -12:51
66 Television - Prove it
67 Elton John - Tiny dancer
68 Dire straits -Sultans of swing
69 Depeche Mode - Enjoy the silence
70 Rod Stewart - Young turks
71 JGeils band - Centerfold
72 John Lennon - Gimme some truth
73 Cat Stevens - Peace Train
74 Kiss - rock'n'roll all nite
75 Pet Shop boys - What I have I done to deserve this
76 Paul McCartney - Junior's Farm
77 Stone temple pilots - Lady picture show
78 David Bowie - Life on Mars
79 The Strokes - Between love and hate
80 B52'S - Dirty back road
81 Alice cooper - No more Mrs nice guy
82 Radiohead - Creep
83 Morrissey - Hold on to your friends
84 Nazareth - Love leads to Madness
85 Swamp Dog - Sinthetic world
86 Nirvana - In Bloon
87 Talk talk - It's my life

88 The cure - Just like heaven
89 Madonna - Ray of light
90 Lauren Hill - That thing
91 Bob Dylan - Lay lady lay
92 Melanie C - Never been the same again
93 REM - Electrolite
94 Talking heads - Perfect world
95 Alice cooper - Caught in a dream
96 B52's - Legal tender
97 Simply Red -The right thing
98 Nirvana - About a girl
99 Steve winwood - While you see a chance
100Aerosmith - I Don't Want To Miss A Thing

quinta-feira, 25 de junho de 2015

TEM NABO NA HORTA

É, estamos num estágio em que a educação está usando o volume morto. Depois das rolas, a mandioca. Não que a mandioca tenha culpa no processo, o problema foi o discurso hílário, se não fosse cômico, da presidenta ao abrir os jogos indígenas,  "Nós temos a mandioca e estamos comungando a mandioca com o milho. Estou saudando a mandioca. Uma das maiores conquistas do Brasil". Como disse um jornalista, a presidente estava mesmo com Anhangá no corpo.
A presidente estava mesmo com Anhangá no corpo.A mulher já cansou dessa conversa de ter de governar o Brasil. Joaquim Levy cuida da economia, e o PT que se vire com os peemedebistas.O que ela vai fazer? compartilhar sua oratória. E ela mandou brasa nesta terça, na cerimônia de abertura dos jogos indígenas no estádio Mané Garrincha, em Brasília.  "Eu de fato não tenho a menor condição de participar de uma corrida da tora. Acho que o prefeito de Palmas vai ter de participar"  E espero que depois a tinta saia…estão entre as pérolas da presidente
Declamou a saga da mandioca. “Nenhuma civilização nasceu sem ter acesso a uma forma básica de alimentação, e, aqui, nós temos uma, como também os índios e os indígenas americanos têm a deles. Temos a mandioca, e aqui, nós estamos e, certamente, nós teremos uma série de outros produtos que foram essenciais para o desenvolvimento de toda a civilização humana ao longo dos séculos. Então, aqui, hoje, eu tô saudando a mandioca, uma das maiores conquistas do Brasil”.
Se tivesse bebido uma taça de cauim, não teria feito melhor. Mas  ela bem humorada se alongou:"Esta bola é o símbolo da nossa evolução porque nós nos transformamos em homo sapiens ou mulheres sapiens", disse a presidenta ao se referir a bola que, quando se joga de uma pessoa para outra, transmite amor e carinho.
Por Tupã!
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que tem o apelido de “Índio”, mas não deixou claro se vai participar dos jogos,também teve sua cota de gracejo. Dilma resolveu exaltar as suas qualidades adivinhatórias, já que meio indígena: “Se ele pular uma janela, pode pular atrás porque pode ter certeza de que ele achou alguma coisa absolutamente fantástica”.
Absolutamente fantástico. Sai o pepino que cutucava a retaguarda dos brasileiros e entra a mandioca.
Deve-se louvar o bom-humor da Presidente, num momento em que deveria estar preocupada com as consequências das pedaladas fiscais, mas também desconfiar, pois parece que já sabe que tudo está completamente dominado e as avaliações do TCU não vão dar em nada.
A pesquisa de que seu governo ainda tem 10% de idiotas avaliando como bom também deve ter contribuído, sinal de que teremos que aguentar a mandioca mais um tempo.
 A educação está em baixa mas o discurso repercutiu bem na bolsa de valores, sobretudo no que se refere à ações da mandioca, que teve uma alta substancial. Acho que a farinha vai aumentar.

 

sexta-feira, 19 de junho de 2015

O FANTASMA ENCONTRA VOCÊ

 
 
Numa bela manhã de domingo passo em frente a uma banca de revistas e lá de dentro uma figura conhecida que eu não via há muito tempo me impele a entrar e constatar que é verdade:  uma revista com os quadrinhos clássicos do Fantasma, Piratas do céu, foi relançado. No meio da floresta de Bengala, o Fantasma enfrenta uma quadrilha composta apenas por mulheres, algo inusitado para  a época em que foi lançado, o que era  uma das características diferenciadas do criador do Fantasma, Lee Falk.
Reler esta obra dos mestres Lee Falk e Ray Moore, originalmente destinada aos jornais da segunda metade dos anos 1930, faz o leitor, principalmente o admirador, perceber o quanto os quadrinhos da era de ouro são luxuosas fontes de informação  para avaliar as transformações ocorridas na sociedade nesses quase 80 anos  de vida do personagem.
Num tempo em que a mulher não tinha direitos iguais ao homem, a saga criada por Falk traz logo uma quadrilha formada só por mulheres para desafiar o espirito-que-anda, mulheres lindas, sofisticadas mas, todas tem o ponto fraco de serem suscetíveis a lábia que hoje seria considerada machista do Fantasma.
A ideia central de Lee também é genial, ela retrata as aventuras do 21º Fantasma, herdeiro dos seus antepassados de uma missão de combater  o mal, o que o tornou para o povo da selva uma lenda,  e tido como imortal.
Nesta aventura o Fantasma se mostra mais divertido, ao contrário da sua fama de taciturno e de poucas palavras, talvez por estar em meio a mulherada. Mas chama a atenção os diálogos de duplo sentido numa época em que a sociedade americana, e o mundo em geral, era purista e em grande parte reacionária.
Como diversão o final da história é hilário, como aliás parece hoje toda a saga. O Imortal, o espirito-que-anda, o mais-temido-da-floresta  usa um ratinho para provocar pânico nas piratas do céu, mulheres que pilotavam aviões de combate e enfrentaram todo o exército de Bengala.
Mas que outro final poderia ter?
 
 
O FANTASMA,  IMORTAL
 

 
Há muito tempo atrás, quando eu era criança, brincando num quintal em que eu entrara por uma brecha na cerca, encontrei no meio do mato metade rasgada de uma página de uma revista em quadrinhos. Fiquei impressionado com os desenhos e principalmente com um estranho personagem desenhado, ainda em preto e branco. O Fantasma tinha me encontrado. Depois eu fui procurá-lo.

História geral
Neocolonialismo e quadrinhos: O Fantasma: primeiro herói mascarado dos quadrinhos. Do ponto de vista político, o Fantasma é um herói bastante ambíguo. As tiras do herói já foram acusadas por seus críticos de reproduzirem o discurso neocolonialista. Afinal, o Fantasma era um homem branco, descendente de britânicos e que reinava sobre uma tribo de pigmeus.

50 Anos depois - É inacreditável que na época atual num mundo totalmente dominado por super-heróis, dos quadrinhos mas agora em 3D, procurando algo na rede sobre meu herói preferido na infância e adolescência, tenha descoberto centenas de sites, blogs e artigos que fazem referência ou tratam exclusivamente do Fantasma, inclusive páginas no Facebook ou dissertações como esta acima.
Há também um livro: Fantasma – Biografia Oficial do Primeiro Herói Fantasiado dos Quadrinhos de autoria do professor de comunicação e pesquisador Marco Aurélio Lucchetti, este livro apresenta dezenas de depoimentos de gente do mundo dos quadrinhos, crônicas sobre o herói e entrevistas esclarecedoras com dois autores brasileiros da “era da Rio Gráfica”.
Ás vésperas de completar 80 anos a criação mais famosa de Lee Falk continua imortal nas mentes de várias gerações que foram '"encontradas".E eu não poderia deixar de fazer um artigo sobre o Fantasma, até porque ele tem um pouco de referência na minha formação e talvez até no meu comportamento. Mas não quero falar tão somente o que já está em outros artigos, quase sempre repetindo outros, mas sim  porque um personagem sem super- poderes continua popular no Brasil
(e no mundo) até hoje, no meio de super-heróis modificados geneticamente, e que ao contrário de outro herói igual, o Batman, não foi misturado em grupos ou em franquias. No Brasil, o personagem estreou no jornal  "Gazetinha", em 1936. Em 1939, "O Globo Juvenil" conseguiu os direitos dos heróis da King Features, entre os quais o Fantasma. Enquetes revelam que o Fantasma é o personagem preferido mesmo contra desenhos melhores ou histórias mais modernizadas. Por que o Fantasma permaneceu como o herói preferido na memória de tanta gente? O que o Fantasma tem de especial? É obvio que  as histórias criadas por Lee Falk e o desenhista Ray Moore tinham muitas qualidades, mas havia na era de ouro dos quadrinhos um quantidade enorme de personagens com roteiro e arte de alta qualidade e não tiveram o mesmo destaque que o Fantasma. Segundo alguns estudiosos da "banda desenhada" termo muito usado atualmente, são vários os fatores que contribuem para responder estas questões.


"O principal é o próprio personagem. Falk criou o personagem mais carismático de sua geração. O conjunto de características que cerca o herói faz dele um personagem único, num patamar acima dos demais. Mesmo não tendo aparentemente nada de excepcional nas histórias e desenhos, sua saga, embasada na mitologia da imortalidade, por manter uma tradição de 4 séculos de pai para filho, faz dele um personagem distinto dos demais.
Todos os iniciados sabem que o Fantasma usa uma máscara preta e um uniforme roxo. Mas Falk originalmente o criou com um uniforme verde, afinal era tipo uma camuflagem na selva, mas por problemas gráficos ou com a tinta a primeira edição colorida saiu roxa e ficou. Mas em outros lugares do mundo, por problemas com a tinta local, o uniforme ficou com cores diferentes: ele é azul na Escandinávia, Marrom na Nova Zelândia, vermelho no Brasil, Espanha e Itália, e roxo no resto do mundo. Mas Falk depois criou uma explicação para a cor do uniforme, baseado nas vestes de um deus das lendas africanas.
Lee Falk também criou toda uma infraestrutura ao redor do personagem, baseada na caverna da caveira no centro da impenetrável Floresta Negra, localizada em algum lugar entre a Ásia e a áfrica,
guarnecida pelos temíveis pigmeus da tribo bandar, estes os salvadores do primeiro naúfrago que começou a linhagem dos fantasmas. Ele ficou conhecido como "O espirito que anda" por ter sido visto através de várias gerações de nativos das tribos vizinhas, os Longo e os Wambesis. Apenas Guran sabe que ele não é imortal.
Mas o criador visual do herói foi Ray S. Moore, que deu aos desenhos um estilo noir, com muita luz e sombra, próprio dos filmes policiais da época. Outra reconhecida qualidade de Moore era criar belas mulheres, elegantes e sensuais. Em 1948, o herói passou às mãos de Wilson McCoy, assistente de Moore. É tido como o pior dos desenhistas do personagem, mas foi quem o consolidou perante o grande público. Foi com ele que novos elementos foram introduzidos na historia, como o cavalo branco, na verdade um corcel, chamado Herói; a Ilha do Éden, uma espécie de reserva onde habita animais curiosos;  as marcas do Fantasma, feitas pelos dois anéis que ele usa: um Anel do bem que ele usa para marcar as pessoas que estão sob sua proteção; o outro é o temido Anel da caveira, que deixa sua marca no rosto dos criminosos e que nunca desaparece; a Patrulha da Selva, a Caverna da Caveira e as Crônicas do Fantasma. O traço de McCoy era duro, quase caricato, que engrossava a silhueta do personagem de Lee Falk, tornando-o meio gordinho.

 
"Diz a lenda que quando o Fantasma vai à cidade, usa as roupas de um homem comum", se transformando no "Sr. Walker". Na verdade um casaco e um chapéu. Este é um velho ditado da selva , mas não o único, as histórias estão cheias deles, como  "O Fantasma-que-Anda nunca morre".
Falk criou uma história  cercada de mitologia necessária para que todo o aparato que cerca o polêmico personagem funcionasse.
NA CAVERNA DA CAVEIRA se encontra um fabuloso tesouro, acumulado ao longo do tempo pelos antecessores e protegido pelos pigmeus e o trono da caveira, onde além do fantasma somente  Guran  o chefe da tribo e seu fiel escudeiro tem acesso. Existem dois aposentos com tesouros. Num deles, ouro, prata e jóias preciosas para financiar a eterna luta contra o mal chamada a sala do pequeno tesouro. No outro, peças dignas de um rei: a espada Excalibur, a lira de Homero, a trombeta de Rolando, a Taça de Alexandre e outras; Também ali se encontram as Crônicas do Fantasma, numerosos livros escritos a mão que registram todas as aventuras dos 21 fantasmas, e uma Cripta onde estão depositados os corpos dos seus antepassados.Para controlar legalmente toda a selva, Falk decidiu que o Fantasma também seria o comandante da Patrulha da Selva, de localização distante na beira da floresta, a qual comanda de um modo peculiar. Por mensagens deixada na sala do comandante, fechada e lacrada, na qual ele entra através de um túnel no subsolo. Uma lâmpada vermelha acende quando há alguma ordem deixada na sala e somente o encarregado autorizado entra para pegá-la.
MISTÉRIOS e SEGREDOS acompanharam as histórias do Fantasma por todo o tempo, mas  alguns só foram explicados  depois de décadas, como na história em que o Fantasma descobre a falta de uma folha no livro de crônicas de 1675. Lee Falk deixou no ar o final de "Afeiticeira de Hanta" de 1965, uma aventura lida pelo Fantasma no livro das crônicas, quando descobre que a última página foi arrancada. Somente em 1974 no livro lançado por Falk  " Os Vampiros e a Feiticeira" foi mostrado o que estava na página perdida, e nos quadrinhos somente em 1979 na história "O Nome": O Fantasma de 1675 tinha se casado com a feiticeira Hanta, provavelmente não queria que soubessem do fato.
Outro segredo é o veneno das flechas envenenadas dos Bandar, ensinado aos pigmeus pelo primeiro Fantasma na história "O primeiro Fantasma", mas depois de ser atingido nas costas por uma flecha disparada por Timo, filho rebelde de Guran, o Fantasma entregou o antídoto finalmente: a seiva de três flôres brancas com a forma de sino, encontradas na ilha do éden.
O último mistério nunca revelado é com relação às mulheres de 19 dos 20 fantasmas anteriores, a única conhecida é Maude, mãe do 20° Fantasma e mãe do atual, que morreu em paz na caverna da caveira.
Além do seu amor de sempre, Diana Palmer, as mulheres foram elementos recorrentes nas histórias do Fantasma, embora numa época cheia de machismo, o herói sempre caia um pouquinho pro lado feminino, mesmo quando enfrentou a gang Piratas do céu, formada por mulheres. Tanto a implacável líder Baronesa quanto a número dois Sala, e a número três Margo, sucumbem ao charme do mascarado.
Mas o Fantasma se mostra mesmo defensor também das mulheres na história "As olimpíadas da Selva", quando esta periga ser cancelada porque as mulheres querem participar e os homens não aceitam, ameaçando um boicote. Com a mediação do Fantasma, ufa! as Olimpíadas são realizadas.


Tantos detalhes fizeram das histórias escritas por Lee Falk , que morreu em Nova York em 13 de março de 1999, momentos inesquecíveis para várias gerações, Com o passar das décadas, novos elementos foram introduzidos na saga do seu personagem maior. A casa da árvore foi construída para o Fantasma  após seu casamento com Diana, por uma aldeia amiga, o Povo da Corda. Mas não precisava mais nada, tudo já estava escrito nas nossas crônicas e mentes. 

Thanks


 
 


quarta-feira, 17 de junho de 2015

FANTASMA - OUTRA VISÃO

SILENCE REPORTS
20 de outubro de 2014 · 21:35


 
                                As femmes (não tão) fatales do Fantasma

Não, eu não tenho vergonha na cara, mas tenho saudades de escrever sobre coisas não relacionadas a política externa, história e afins; por isso arranjei uma boa desculpa para escrever aqui.
E meu retorno dá-se para trazer mulheres maravilhosas, sedutoras, inteligentes e más, muito más, que, apesar de todas essas qualidades, não conseguem ganhar o coração de um homem imortal que caminha pelas florestas. Estou falando das femmes fatales dos quadrinhos do Fantasma, o herói mascarado de Lee Falk e Ray Moore. Para começar, dois avisos: não vou falar especificamente sobre a “banda desenhada”, como dizem nossos amigos lusitanos, nem analisá-la, mas me concentrarei nas mulheres presentes na saga Piratas do Céu, publicada recentemente pela Ediouro em uma edição bem bacana. Além disso, não leio muitos quadrinhos de heróis, pois prefiro as graphic novels, então não entrarei em certas discussões.
Para quem não conhece o personagem, o Fantasma, na verdade, são várias pessoas no papel de um só herói. No século XVI, Christopher Walker Jr. sobrevive a um ataque de piratas e promete combater esse tipo de criminosos para o resto da vida, tornando-se o Espírito que Anda. Seus descendentes vão assumindo a tarefa de uma geração para outra até nossos dias. Pode-se perceber que são homens comuns, sem superpoderes, mas ágeis e muito habilidosos e que sabem tirar proveito do mito.
No caminho do misterioso herói de uniforme roxo, surgem mulheres lindas, perversas (se pervertidas, não sei) e espertas. Em Piratas do Céu, a primeira a aparecer é a sedutora Sala, que, independentemente de estar na selva ou em um pântano, sempre está vestida como uma diva (fico pensando em como deve ser frustrante correr com uma roupa dessas, mas quem sou eu, em meu jeans e camiseta). Em seguida, conhecemos aquela que disputará o coração do herói com Sala: a Baronesa. Ela não é tão bonita quanto a outra, mas veste-se da mesma maneira. Elas lutam por ele, mas ele já é de outra, meninas.
Greta Garbo
Greta GarboTirando a brincadeira, interessei-me pela forma pela qual as personagens femininas são apresentadas na história. Exceto por Diana Palmer, socialite por quem o Fantasma está apaixonado, as demais compartilham uma fraqueza moral que as leva para o crime e uma leviandade causada pela paixão desenfreada e repentina que desarticula seus grupos e quase as mata. São um misto de Mata Hari e  heroína virgem e pura do Romantismo, mas com um toque de histeria. Essa superficialidade delas será instrumento nas mãos de Lee Falk para tornar o enredo mais emocionante, já que, como todos sabem, não se deve mexer com uma mulher apaixonada (ainda mais se ela não tiver o que perder). Sim, porque essa impetuosidade das mulheres que cercam o Fantasma resultará em riscos para ele (e para elas), ao mesmo tempo em que cria oportunidades ao herói para as manipular e realizar seu intento.
Marlene Dietrich
Marlene DietrichApesar de terem um ar de femme fatale, as personagens de Piratas do Céu vestem-se de maneira mais bem comportada. Essa história foi publicada entre 1936 e 1937, o que pode justificar essa decência toda em termos de vestimenta. Elas são perfeitos produtos da época, com os cabelos à la Marlene Dietrich ou Greta Garbo e seus vestidos justos em corpos magros. Na segunda história, A Volta das Piratas do Céu, as mulheres aparecem ainda mais sexy, em vestidos curtos e roupas decotadas e cabelos mais longos com um ar de pin up. Essa continuação foi publicada entre 1941 e 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, época de auge da diva Rita Hayworth.
Rita Hayworth
Rita HayworthEnfim, a história é bem legal, daquelas que você não quer largar até a última página. O Fantasma é um herói bem interessante, com essa história de justiça pelas próprias mãos passada de pai para filho e com suas habilidade bastante humanas. Cria-se todo um mistério à sua volta e ele consegue mantê-lo bem, resistindo, inclusive, a tiros. Boa leitura para fugir um pouco do dia a dia.

PS: não coloquei imagens das personagens dos quadrinhos de propósito. Usem sua imaginação ;)

Extraido do site SILENCE REPORTS.

GIBIZADA - RECORDAÇÕES DA INFÂNCIA


O maior dos antigos heróis foi criado por Lee Falk  em 1936, o primeiro com máscara e um collant roxo. Ele é o 21º membro de uma dinastia que combate o mal e a pirataria há cerca de 500 anos. Sua base é a Caverna da Caveira, localizada na misteriosa e impenetrável Floresta Negra (nem a National Geographic conseguiu entrar lá), na África. Mas o "Espírito que Anda" não é um herói solitário, vive no meio dos seus fiéis aliados os pigmeus Bandar, que salvaram o primeiro Fantasma, tem a Patrulha da Selva, fundada por um antepassado seu e de quem é, secretamente, o comandante, Tem um lobo chamado Capeto, além claro, do cavalo branco chamado Herói.Quando o Fantasma vai à cidade, usa as roupas de um homem comum, se transformando no "Sr. Walker". Inesquecível.

Cavaleiro Negro surgiu em 1948 na  revista american All-Western Winners , o personagem fez sucesso no Brasil  publicado pela Rio Gráfica nos anos 60.
Na versão americana sua identidade secreta era Matthew Masters, um fora-da-lei que acabou sendo perdoado com a condição de que deixasse as armas e passasse a  trabalhar como médico. No Brasil ele era Doutor Robledo, que trabalhava na cidade de Laredo. Por não usar armas era tido como um covarde, fazendo com que ninguém desconfiasse  quando aparecia como o Cavaleiro Negro para fazer justiça. Usava um lenço negro para encobrir o rosto, da mesma cor que a roupa, igual à de outro cowboy famoso, o Durango Kid, mas, diferenciava-se deste porque usava uma enorme capa vermelha (?) O nome do cavalo do herói era Satan (mas como Doutor Robledo o mesmo era chamado de "Moleza" no Brasil,)



                          
Os Falcões era um grupo de aviadores que aparecia em HQs do gênero guerra/militar. Os sete Falcões que ficaram conhecidos no Brasil nos anos 60 eram Olaf (da Normandia), Hendrickson (Holanda), Chop-Chop (China), Falcão (nas primeiras histórias era polonês, depois virou americano), André (França), Chuck (americano do Texas) e Estanislau (polonês). De todos, apenas Chop-Chop, o cozinheiro, não era aviador profissional.






Mais um do gênero  western  que fazia sucesso nos anos 60,  Flexa Ligeira era um homem branco que foi criado por índios selvagens, no caso os comanches. Quando cresceu, usava a identidade de Steve Adams e, numa época logo após a Guerra Civil americana, se transformava num feroz índio justiceiro quando surgia encrenca, claro, sempre cavalgando seu cavalo chamado Fúria.


Um dos primeiros Super-heróis criados, tem um origem complicadíssima.
Carter Hall, era um arqueólogo que encontrou durante uma expedição a tumba do príncipe egípcio Quéops e dentro dela, um cinturão que podia anular a gravidade. Criou um par de asas artificais para ajudá-lo a estabilizar o vôo e reuniu um arsenal de armas medievais que ele usou para combater o crime em Midway City como o Gavião Negro. Simplificando, enquanto trabalhava num emprego como curador do museu local para ocultar suas atividades, ele conheceu a secretária Shiera Sanders, encontrou outro cinturão igual ao seu, criou para ela um par de asas artificais e ela tornou-se a Mulher-Gavião.





Mais um pobre menino branco órfão e salvo, desta vez pelos índios Navajos, após sua caravana ser massacrada por índios hostis. Cresce no meio dos Navajos e se torna o cacique da tribo. Usando uma máscara e revolveres passa a ajudar os colonos do velho oeste e os índios passam a creditar ser ele Kina, o imortal, segundo reza uma antiga lenda da tribo. 







Tarzan é um personagem criado em 1912 pelo americano Edgar Rice Burroughs, e um dos mais famosos heróis dos quadrinhos. Filho de aristocratas ingleses que desembarcam em uma selva africana após um motim , após a morte de seus pais é criado por macacos (manganis na linguagem criada por Burroughs)
Seu verdadeiro nome é John Clayton III, Lorde Greystoke. Tarzan é o nome dado a ele pelos macacos e significa "Pele Branca".





   
No século XXX, um milionário chamado Rene Jacques Brande foi salvo por três jovens heróis: Relâmpago, Cósmico e Saturnia. Grato pela ajuda deles, ele financiou a criação de uma legião para agregar super-heróis de vários planetas e constituir um grupo semelhante à Liga da Justiça, mas que abrangesse todo o universo.
A Legião foi publicada no Brasil nos anos 60. O nome dos 3 heróis fundadores era Rapaz Relâmpago, Moça de Saturno e Rapaz Cósmico. A medida que os outros heróis da Legião foram sendo recrutados, todos aqueles do sexo masculino recebiam o nome de Rapaz (Ultra Rapaz, Rapaz Camaleão) ou Moça, se fossem do sexo feminino. (Moça de Saturno , Moça Invisível). etc, etc.


Falar o que do Superman?  O super-herói criado pela dupla dos quadrinhos Joe Shuster e Jerry Siegel  fez sucesso no rádio, cinema, televisão, literatura e vídeo Game. Sua primeira aparição foi apresentada na revista Action Comics em 1938 nos EUA. O personagem nasceu no fictício planeta Krypton e seu nome era Kar-El ( Filho das Estrelas no idioma kryptoniano). Foi mandado à Terra por seu pai, Jor-El, um cientista, momentos antes do planeta explodir. O foguete aterrissou na Terra na cidade de Smallville (por alguns anos, foi traduzida no Brasil como Pequenópolis), onde o jovem Kal-El foi criado pelo casal de fazendeiros Jonathan e Martha Kent. Possui habilidades diferentes dos humanos.Na sua vida normal como terrestre, ele assume a identidade de Clark Kent, repórter do Planeta Diário.


Publicada pela DC Comics em 1939, na revista Detetive Comics  a revista levou Batman a ser, juntamente com Superman e o Homem Aranha (da Marvel),  um dos mais conhecidos super-heróis do mundo.
No universo DC, Batman tem como identidade secreta o nome de Bruce Wayne, empresário, bilionário e filantropo. Segundo os quadrinhos, o fato de testemunhar o assassinato de seus pais quando criança teria levado o jovem Bruce Wayne a Treinar  todo tipo de artes marciais e técnicas de combate buscando a perfeição física e intelectual. Criou um uniforme baseado na figura que o amedrontava quando criança: morcego.  Diferentemente de outros heróis não usa armas, não tem nenhum poder sobre-humano, usando apenas o intelecto, habilidades investigatórias e tecnologias

 

domingo, 14 de junho de 2015

A BESTA E AS FERAS



Esta é Maria Rita Kehl, psicanalista que atuou na Comissão ou Omissão da verdade, ela é uma das numerosas vozes da esquerda chamada caviar, aquelas que defendem o socialismo moreno mas aproveitam -se do capitalismo para viverem como nababos, protegendo e sendo protegidas pelos companheiros com o mesmo pensamento. Ela escreveu um artigo na Folha de S.Paulo que seria objeto de avaliação psiquiátrica, se as instituições no país não estivessem inertes, fruto da sistemática atuação destes  verdadeiros doentes mentais. Parece incrível, mas os intelectuais da esquerda brasileira parecem(?) que tomaram lavagem cerebral, estão sempre do lado do mal.
é claro que sei, tudo faz parte de um exercício programado pelo alto escalão do partido que planejava se perpetuar no poder, afinal  são os mesmos que tentam  reescrever a história dos anos do regime militar, como se comunistas - terroristas inspirados em Che Guevara fossem grandes democratas em luta pela liberdade, mas não deixa de ser irritante estas pessoas acharem que todas as outras são idiotas.
Com 90% da população achando que já chegou a hora de dar um basta na violência cometida por menores de dezoito anos, a Dona  Maria acha que a onda de violência propagada por menores  que assaltam estrupam e matam é apenas uma consequência que a elite tem que aguentar, por conta da prolongação do tráfico de escravos e das ditaduras de Vargas e a militar. 
É horrível aguentar esse pessoal falando, principalmente repetindo os mesmos chavões da sua cartilha vermelha, não merecem respostas mas não se pode deixar de responder quando culpam a sociedade mais rica pelos crimes executados por marginais, que acabam na visão alienada dos dementes se tornando as vítimas. Para ela, as crianças que se enveredam pelo crime são evidências do fracasso em cuidar, alimentar e oferecer futuro a um grande número de brasileiros. Concordo, mas o maior responsável por isto pelo menos nos últimos doze anos  foram os companheiros da Psi esquerdista, que armaram uma enorme central de roubalheira de dinheiro público largando o país no meio do caos,ao invés de investir na educação das crianças. Prá que existe um governo? após doze anos de corrupção comprovada e com todos seus cabeças presos ou sendo investigados é incrível  como ainda conseguem escrever artigos para tentar impor sua derrocada imagem.
Dentre outras baboseiras grotescas e repugnantes a psicanalista reclama que temos ainda uma policia militarizada (?) imaginem se não fosse, além de taxar a defesa do encarceramento dos menores assassinos de "violência social". 
O pessoal que segue a cartilha socialista ainda não se deu conta, porque não pensam em nada diferente do que lhes foi incutido em suas mentes, que sua saga está no fim. É deplorável alguém que se considera intelectual achar que uma pessoa que enfia uma faca na barriga de outra, que mata e esfola sem piedade é fruto da falta de comida na escola ou está se vingando do nosso passado escravagista. Para a maioria dos brasileiros este pensamento é o responsável pelo alto número de homicídios no Brasil, com o amparo luxuoso das instituições aparelhadas e inertes.
Como escreveu Rodrigo Constantino na revista Veja, não se trata de prender menores criminosos junto com criminosos adultos. Basta mantê-los em alas separadas, como é previsto pelo projeto de lei. O que se quer é punir o que mata, estupra, estripa, visto por essa esquerda “intelectual” como pobre vítima da sociedade. Quanto mais violento o crime desses monstrinhos, mais “inocentes” eles são pela ótica bizarra e distorcida dessa gente. A esquerda caviar não tem jeito mesmo. Como já disse Luiz Felipe Pondé, é uma questão de caráter. Ou falta dele.
 

RODRIGO CONSTANTINO

 

Há certas vantagens em estar morando no exterior e ainda não ter assinado o canal da Globo internacional. Por exemplo: não tinha como ver o Programa do Jô especial, com a “ENTREVISTA” da “presidenta” Dilma (na verdade, como disse um leitor, foi o Jô quem esteve no programa da Dilma). Isso evitou uma noite mal dormida, fruto do embrulho estomacal. Dormi feito um anjo, e só nesse sábado de manhã, já psicológica e fisicamente preparado, fui encarar a parada. Dureza!
Já tinha escrito aqui sobre a decadência de Jô Soares, ao transformar-se num defensor mentiroso de Dilma, mas o homem realmente chegou ao fundo do poço. Sem nenhuma cerimônia, sem precisar disfarçar muito, o entrevistador se transformou num bajulador explícito do governo, em troca sabe-se lá de quê. O programa pareceu produzido por João Santana, o marqueteiro de Dilma.
Jô começa elogiando a sede fanática de Dilma pela leitura. Sério? Não era piada? Então vejamos um exemplo dessa voracidade literária:
Em seguida, Jô faz a primeira pergunta “incômoda”: quis saber de Dilma o que ela tinha a dizer sobre a acusação da oposição, “de que ela não cumpriu algumas de suas promessas”. Como é?! Que “oposição” seria essa? O PT? Pois nem os tucanos, pusilânimes por natureza, “atacam” Dilma dessa forma patética. Algumas promessas? Não, Jô, Dilma não deixou de cumprir algumas promessas. Ela praticou escancarado estelionato eleitoral, dizendo que jamais faria o que está fazendo, e que o que está fazendo seria feito se a oposição vencesse, o que seria o caos para o Brasil. Entendeu?
A bola levantada pelo humorista rendeu uma oportunidade para Dilma repetir suas falácias, de que a crise brasileira ainda é o resultado da crise internacional, que começou há 7 anos. Mesmo? Que tipo de entrevistador sério deixaria uma mentira dessas passar batida, sem contestar com fatos amplamente conhecidos? Por que Jô Soares não mostrou que os demais países emergentes crescem bem mais do que o Brasil com bem menos inflação? A “marolinha” virou onda, mas atingiu só o Brasil, e Jô também não sabe? Dilma culpou até a seca pela nossa crise! E Jô concordando, acenando com a cabeça como se Dilma tivesse dado uma explicação profunda e verdadeira!
Jô Soares, depois, elogiou Dilma como alguém que sempre defendeu a democracia e quis saber como ela encarava os “radicais”. Como é? Dilma, a “moderada” ex-terrorista, defendia a democracia quando pregava o regime cubano no Brasil? Vamos falar a verdade: Dilma nunca defendeu a democracia! E continua não defendendo! Senão, por que aplaude o governo de Maduro na Venezuela? Por que continua afagando o ditador Fidel Castro? Mas Jô fez seu papel de lacaio do governo. Se tivesse sido contratado por João Santana não faria diferente.
A cartada sexual também veio à tona: Jô acusou um suposto machismo pelas críticas ao governo, e destacou a fama de durona da presidente. Intragável não seria um termo mais correto? Arrogante não seria um adjetivo mais adequado? Quem já trabalhou com Dilma atesta: não é questão de “pavio curto”, como disse Jô, mas de destempero mesmo, de agressividade gratuita, típica de quem não tem liderança natural, por mérito. Jô não teria como cobrar algo nesse tipo, pois isso exigiria independência na entrevista.
A essa altura precisei de um “break”, procurei um Engov, um Plasil, pois já estava evidente o que viria pela frente. Ainda faltavam uns 40 minutos de show de horror. Não estava errado. Jô teceu loas ao passado de Dilma, à sua coragem após ter perdido um pai cedo, ter enfrentado um câncer. Perguntou do que ela tinha medo, já que claramente não tinha medo de cara feia, pois encarava Renan Calheiros e Eduardo Cunha diariamente. Sutil, Jô? Nem tanto. A alegação “velada” de que Dilma é vítima de complô do PMDB, uma presidente acuada, tadinha!, só cola para incautos. Mas não eram nos inteligentes que Jô estava de olho, não é mesmo?
Desisti, confesso. A conexão ajudou, pois o vídeo começou a travar (não é só no Brasil que internet dá problema). Mas já sabia que não perderia nada demais, pois todo o resto da entrevista era previsível: continuaria sendo uma conversa de comadres, um bate-papo entre uma presidente sem credibilidade e um entrevistador igualmente sem credibilidade, em final triste de carreira.
Talvez o programa ontem tenha tido boa audiência. Curiosidade mórbida do público. Mas foi a visita da saúde para o Programa do Jô. Agora ele pode continuar ladeira abaixo rumo ao traço, pois quem ainda consegue levar esse entrevistador a sério depois desse espetáculo ridículo? A data escolhida, ao menos, foi adequada: o dia nos namorados. Jô e Dilma pareciam dois enamorados mesmo, num abraço dos afogados:

PS: Dilma acha que existem ministérios “simbólicos”. Resta só convencer os “contribuintes” que os pesados impostos que pagam para financiar tais ministérios são também simbólicos, pois eles sentem de forma bem real e concreta a tungada em seus bolsos.
Rodrigo Constantino
Colunista da Veja

sábado, 13 de junho de 2015

UMA GUERRA SILENCIOSA

 Como sempre acontece com os problemas nacionais, a maioria dos brasileiros não tem muita informação sobre a guerra travada entre os doutrinadores do PT e o flanco conservador sobre o poder que o estado espalha sobre as escolas e as crianças do ensino fundamental, querendo tirar dos pais a responsabilidade pela educação moral, sexual e religiosa, passando ser agora mais uma atribuição dos professores nas escolas.
O mais novo round aconteceu no programa Entre Aspas com Monica Waldvogel na Globo News entre  Miguel Nagib, do Escola sem Partido, e uma dessas militantes de extrema esquerda, Silvia Moraes, no programa Entre Aspas.
Confesso que é irritante aguentar o papo de pessoas alienadas ou pior, com más intenções,mas vale a pena, quando o oponente destrói todas as suas teorias. A irritação começa porque os militantes que tem a finalidade prescrita pelos partidos totalitários de doutrinar, jogam pro alto leis e constituições e usam a negação como cortina de fumaça para enganar os incautos e acabarem fazendo exatamente o que negaram. Portanto, o simples apontamento da lei é insuficiente para se debater com este tipo de gente. Graças aos céus, ainda tem gente combatendo o bom combate contra essa máfia. Como ressaltou Miguel Nagib, famoso por trombar de vez em quando com militantes, pela nossa constituição, a responsabilidade pela educação moral é direito e função dos pais.
Os trabalhos contra começaram com a criação do estatuto da criança, travestido de manual de proteção e que acabou tirando aos poucos a influência total dos pais sobre a forma de criar seus filhos. Aos poucos foram sendo introduzidos no meio escolar livros sobre matérias que nada parecem ter com a finalidade da escola, como a cartilha gay, educação sexual e doutrinação marxista.
Por conveniência a turma de extrema esquerda não gosta de usar o termo "ideologia" mas não aceita ser confrontada, porque na sua visão o experimento, revestido de boas intenções, é um trabalho a ser feito e com finalidades nada benévolas para o país. Doutrinação política e ideológica em escolas só é ou foi praticada em regimes  de tristes lembranças, os totalitários.
Sobre o programa, a militante da vez era, como na maioria das vezes, uma pedagoga, o que é um mau sinal, afinal pedagogos sabem como aplicar testes de mudança comportamental em crianças.
Como sempre gostam de citar educadores famosos e a UNESCO. Ao citar instituições internacionais ela indica que “Se a Unesco disse que é assim, então isso é o correto" então não aceita ser questionada, mesmo que não se trate do mesmo caso. E tome chamar quem os confronta de "facista".
Com a finalidade de angariar simpatia a pedagoga apresentou um discurso que parece “moderado” prá quem não conhece as entrelinhas. Para estes, ela se coloca como parte de um conjunto de profissionais que vai “libertar” o país do preconceito e da homofobia, a nova onda espalhada pelos fazedores de cabeça. Parabéns para Miguel Nagib que soube se impor sobre a capacidade da pedagoga de mentir e enganar usando fraudes intelectuais, características dos que fazem parte do grande circo, ou caos petista.  A lei, a moral e o direito natural eles estão atropelando há tempos, são especialistas nisto, como se o assunto deles, fosse uma causa primordial da sociedade humana, e o resto todo fosse “reducionismo”, termo de rótulo que a pedagoga usou constantemente.
Em debates deste tipo, de curta duração, alguns itens devem ser ressaltados para que os propagadores do pseudo-mundo novo não cresçam e não enganem por muito mais tempo os pais, pelo menos um tempo que não seja tarde demais.
A pedagoga, no exercício de cargo público e paga pelos cidadãos não é isenta da censura pública ou sindicância dos referidos cidadãos.
O professor não pode abusar da inexperiência, da falta de conhecimento e imaturidade de crianças com o objetivo de cooptá-los  para correntes político-partidárias, nem adotar livros didáticos com este fim. Não pode fazer propaganda político-partidária em sala de aula, nem influenciar, favorecer ou prejudicar alunos em razão de suas convicções políticas e religiosas.
Na luta contra a doutrinação escolar, Miguel Nagib, do Escola sem Partido, está fazendo um bom trabalho, afinal ninguém esclarecido quer  que um estranho ensine aos seus filhos o que é moral, o que é sexo, o que é identidade, segundo a visão que um governo ou uma ideologia tem à margem de discussões na sociedade.
Ref: Ceticismo Politico do Luciano Henrique.
 
PS:Conforme decisão recente do Tribunal Supremo da Espanha, fundada em princípios jurídicos que também são adotados pela Constituição brasileira,
“O Estado não pode incorrer em qualquer forma de proselitismo ideológico.
As matérias que o Estado qualifica como obrigatórias não devem ser pretexto para tratar de persuadir os alunos sobre ideias e doutrinas que reflitam tomadas de posição sobre problemas a respeito dos quais não existe consenso generalizado na sociedade espanhola.
Em uma sociedade democrática, nem o Estado, nem as escolas, nem os professores, podem se erigir em árbitro de questões morais [e também de questões políticas e ideológicas] controvertidas.
Estas questões pertencem ao âmbito do livre debate na sociedade, e não existe livre debate na relação vertical entre professor e aluno.”
 

terça-feira, 9 de junho de 2015

Muse - Mercy Official Music Video


MUSE - MERCY (OFICIAL VIDEO)


Video lançado  hoje  08/06/2015
MUSE DRONES
 
 
Que falta faz ver discos serem lançados com alguma coisa que vale a pena ouvir, como há vinte anos atrás. Drones, o sétimo disco da banda inglêsa Muse é uma fonte no deserto. Sem ser um  Black Holes and Revelations , o melhor disco do grupo lançado em 2006, traz algumas obras genuinamente Muse e ainda mistura AC/DC com Queen. Mas o importante na obra do trio é que o Muse é uma das poucas bandas que ainda propõe discussões e faz pensar, embora isso não seja novidade desde os primeiros discos. Bellamy (vocal e guitarra), Christopher (baixo) e Dominic (bateria), continuam em Drones a delatar o estado caótico da sociedade cada vez mais cheia de indivíduos solitários, mas dependentes. E como os discos anteriores, com inclinações para teorias de segredos que dizem ser da conspiração.
Drones, se vira para as guerras modernas, espionagem com os drones e a ética que envolve cada vez mais o fim da privacidade humana, a globalização e a manipulação das sociedades por um poder cada vez mais forte e quase imperceptível. A capa é um cartão de apresentação, como antigamente eram os discos de vinil, e é de fácil compreensão, mas você começa a raciocinar ao ouvir Defector, (coral lembrando o Queen) uma das melhores do disco, que propõe uma deserção da sociedade tal como está, com direito a um discurso de JFK na introdução.
 
 

 
Por motivos ligados a minha origem no espaço músico-temporal (sentimental) a minha música preferida é Mercy, a balada que lembra de novo o Queen, uma muralha sonora entrecortada pela voz perfeita de Bellamy, embora tenha ficado bem melhor nas apresentações ao vivo, mas para quem gosta do som multidiversificado da banda  há outras pérolas como The Handler e The Globalist. Achei que  Dead Inside tem uma referência talvez não intencional ao... Information Society.  Reapers é a musica que mais tem a ver com o conceito do disco, por falar exatamente sobre os drones, com uma batida tipo AC/DC, antecipando um futuro em  que talvez sejamos todos alvos.  Drones, a música que dá nome ao disco é uma oração final, um lamento por ser possível agora matar sem sair da segurança da sua casa.
Mas o Muse não discute apenas as máquinas de espionagem, mas também todo o controle mental que acaba transformando as pessoas em seres também programados ideologicamente e alienados. (Qualquer semelhança com o que o PT está fazendo no Brasil é mera coincidência) O que Drones, o álbum, alerta é que o controle está tomando uma forma globalizada. Here comes the Drones.
 

domingo, 7 de junho de 2015

FILOSOFIAS, FIFA & a POLITICA DO MAL


O PT é como a FIFA da política. A FIFA é o PT do futebol.Todos se misturam no ex-país do futebol,
O Estadão informa que a polícia suíça confiscou documentos da Kentaro, empresa que organizou os jogos da seleção brasileira entre 2006 e 2012. Para os investigadores, foi por ocasião de um amistoso entre Brasil e Argentina, organizado pela Kentaro, no Catar, que o então presidente da CBF Ricardo Teixeira recebeu propina para votar no país árabe para sede da Copa do Mundo de 2022.
Pipocam sussurros de que o Brasil vendeu a derrota prá Alemanha, o famoso 7x1, e todos encheram os bolsos. Menos a torcida, é claro.
Já a Isto É publica a declaração de um dos delegados da Operação "Acrônimo" que diz ter fortes indícios de que a campanha do governador do PT em Minas,  Fernando Pimentel recebeu dinheiro de um esquema ilegal operado por Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o empresário de Brasília que, na última década, fez fortuna no centro do governo federal, teve como cliente a campanha presidencial de Dilma, foi preso e está indiciado por formação de quadrilha. Através da empresa  da primeira dama de Minas”, Carolina de Oliveira, a Oli Comunicações que, como mostrou a revista Veja estava registrada no mesmo endereço de uma empresa-fantasma de Bené,foi usada para lavar recursos, coisa que parece muito normal por aqui.Mas ao contrário do FBI, ninguém consegue indiciar autoridades.
Mas não se desesperem. O ministro José Eduardo Cardozo, ocupante da pasta da Justiça, está planejando com a presidente a criação de um engodo, digo, um FBI brasileiro. Imaginem uma polícia criada por ela própria e mantida nas mãos dele, seria uma verdadeira KGB brasileira.
Cardozo, para quem não sabe, é um militante de esquerda atuante no Foro de São Paulo. Ele aparece num vídeo de 2008, em Montevidéu, no Uruguai, afirmando que “A solidariedade a Cuba é mais importante do que nunca”, pregou como meta “combater o neoliberalismo” e aplaudiu os gritos de “Viva a revolução!” e “Viva o socialismo!”. Este militante é hoje, o ministro da “Justiça”, chefe do chefe da Polícia Federal. Só não é mais incrível porque o Ministro da Defesa é...Jaques Vagner.
Outra noticia dá conta de que um documento da Petrobrás indica que Paulo Roberto Costa viajou a Brasília para se reunir com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006 com o objetivo de tratar da Refinaria de Pasadena, um mês antes da "pior compra de todos os tempos" ser autorizada pelo Conselho de Administração da Petrobrás, na época chefiado pela... ministra da Casa Civil Dilma Rousseff.
Lula, o autoproclamado fiscal das obras de Belo Monte, que resultaram em 100 milhões de reais de propina para PT e PMDB, sempre negou ter conhecimento, tampouco admitiu saber ou ter participação nos esquemas do mensalão. Ah e do petrolão, nem ouviu falar. Ninguém até agora que se saiba, começou uma investigação.
Voltando à FIFA, um cartola irlandês entregou que Joseph Blatter, Ex reeleito presidente da Fifa, pagou 5 milhões de euros para a Irlanda não processar a entidade após a sua desclassificação para a Copa de 2010 na África do Sul por conta do gol irregular da França nas Eliminatórias, em 2009, em que Thierry Henry ajeitou a bola com a mão
Já o PT usou a Petrobras para pagar 6 milhões de reais ao empresário Enivaldo Quadrado, que ameaçava envolver Lula, o ex-ministro Gilberto Carvalho e o mensaleiro José Dirceu na teia criminosa que resultou no assassinato, em 2001, do petista Celso Daniel, então prefeito de Santo André.Pagar pelo silêncio parece ser um das coisas em comum entre a FIFA e o PT.
Gilberto Carvalho Aliás, é o último, Least but no Last, alvo do PT, vítima de vaias e coisas afins. Atingido em público por panelaço e apitaço na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte, o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República é mais um petista a arcar em local público com os protestos da população, que recentemente se manifestou contra o prefeito de São Paulo, Fernando Malddad, os também ex-ministros Guido Mantega (Fazenda), em um hospital  e Alexandre Padilha, atual secretário municipal de Relações Governamentais, em um restaurante, além de Lula e Dilma Rousseff  numa festa de casamento, ou onde aparecerem.
Carvalho participava, acredite, da mesa redonda “O compromisso do cristão na sociedade: para construir o mundo novo”, uma realização do grupo “Fé e Política”, que afirma – sob a “inspiração” da Campanha da Fraternidade deste ano – a intenção de “promover o diálogo e a reflexão, envolvendo cristãos engajados na sociedade”.
Está aparecendo cada vez mais a ligação de setores da igreja católica com grupos ditos sociais ou socialistas, escancarada agora pelo apoio da CNBB a reforma politica dirigida pelo PT, e a união em congressos junto com o MST, sob o manto da velha teologia da libertação. Disseminada no Brasil há mais de 40 anos, a Teologia da Libertação é a politização total, integral e sistemática da Igreja Católica, que consiste em dar a cada frase do Evangelho um sentido político de “luta de classes” para favorecer a revolução comunista. Prá ver como tudo está aparelhado.
Mais uma piada: a Petrobras alegou ter destruído as gravações que poderiam comprometer ainda mais Dilma Rousseff no escândalo da compra da refinaria de Pasadena, o pior negócio do capitalismo mundial, e agora o  procurador da República Julio [Marcelo de] Oliveira, que atua junto ao TCU (Tribunal de Contas da União), para verificar se as ‘pedaladas’ fiscais, atrasos de pagamentos de benefícios sociais pelo Tesouro foram usados para maquiar, ou melhorar as contas públicas até a eleição de Dilma, requisitará nesta sexta-feira à Caixa Econômica Federal atas e áudios de reuniões do Conselho de Administração, mas o procurador teme que a CEF alegue que as gravações das reuniões do conselho não são guardadas.
Falando sério,José Fernando Schlosser, pró-reitor substituto da Universidade Federal de Santa Maria-RS, enviou um memorando aos responsáveis pelos programas de pós-graduação cobrando “o envio urgente” de uma relação de alunos e professores oriundos de Israel.
O memorando de agosto de 2014 ganhou repercussão e críticas na internet agora, muito por causa da  asquerosa propaganda anti-israelense.
Ela escancara a razão do pedido ao considerar “lamentáveis” os fatos ocorridos na Palestina, mais especificamente “a agressão de Israel à Faixa de Gaza”, cita princípios constitucionais brasileiros que teriam sido “flagrante e covardemente violados” pelo Estado de Israel no “massacre” contra o povo palestino. A palavra “massacre”, no caso, é atribuída a Dilma Rousseff, a “primeira mandatária” do antissemitismo nacional
O grupo terrorista islâmico Hamas, que, ataca o povo israelense dia e noite com mísseis e homens-bombas, não foi mencionado.
Nada está sendo investigado ou muito divulgado. Casamento gay, parada gay, propaganda do Boticário, estão.

Fontes:
Revista Veja
Revista Época
Revista Isto É.

sábado, 6 de junho de 2015

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Dancing on the Movies
Música é meio filme. Como seria um filme sem música? Não haveria dança.
Compilei alguns momentos da dança no cinema e ficou assim.