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terça-feira, 1 de abril de 2014

REFLEKTINDO




Depois de algumas audições de REFLEKTOR, cheguei a conclusão: o último álbum lançado pelo Arcade Fire é chato. Pronto,falei. Mas...
Acontece com todos os alternativos, depois de tres álbuns fenomenais e ganhar o Grammy com "Funeral" em 2011, encherem estádios e se tornar quase POP, O Arcade quis voltar à matriz e tome projetos quase impenetraveis nos ouvidos comuns. É rock. Mas misturado com o pop, e o eletrônico, e a música-mundo, querendo soar diferente se esquecem que tudo em matéria de Rock já foi dito e feito, e o novo começa a lembrar o passado e  reflektor não é diferente. 
Algumas músicas soam parecidas com Depeche mode, New Order e até MGMT. As letras não tem tanta profundidade como nos discos anteriores, aliás "Joan of Arc" é bem tosquinha, e "Normal person" parece o Muse piorado. A segunda parte ( o disco é duplo) tem até algumas referencias brasileiras e é tipo lado B, parece ter sido usado para  experiencias sonoras, infinitamente experimental. "After life" salva um pouco a sinfonia cansativa, mas é pouco. Justificando as entrevistas dadas no lançamento , quando Régine  e Win butler, os chefões do AF, falaram que Reflektor não foi feito para megashows mas para eventos. Pelo visto eventos Cults bem entendido. Para o show de sexta no Citibank Hall então, esteja preparado. Esqueça o rock padrão dos discos anteriores e mergulhe na experiência sensorial múltipla dos canadenses. O Arcade Fire não tem medo de soar estranho. 






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