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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

DOIS PONTOS

"Eu decididamente sou de direita, principalmente por viver num totalitarismo de esquerda. Nao existe outra opçao."



Ainda existem individuos que nao foram contaminados pelo socioconstrutivismo (termo cunhado por Olavo de Carvalho) inpregnado pela esquerda, não necessariamente nas camadas mais baixas pois os agentes estão hoje em todos os lugares, na Imprensa, nos governos, nas escolas. Para estes é muito facil entender porque o Brasil nao sai do lugar e vai de mal a pior em qualquer setor que se pretenda analisar. Porque Sarneys e Malufs continuam sendo eleitos? Porque somos um dos paises mais violentos do mundo? Porque o Brasil nao cresce nem 3% por ano?
Analistas em colunas e  Blogs começam a fazer comparações com o passado, leia-se regime militar, e as coisas começam a fazer sentido, ou pode parecer surpreendente para alguns que os tempos democráticos no Brasil nao são o que deveriam ser.
Vou falar somente sobre dois quesitos, atualmente mais em pauta na sociedade civil: Segurança e Educação, principalmente depois da divulgaçao do Mapa da violencia 2012, cujo relatorio diz que
o número de homicídios no Pais passou de 13,9 mil em 1980 para 49,0 mil em 2010, um aumento de 259%. Nesse período a taxa de homicídio passou de 11,7 para 26,2 em cada grupo de 100 mil habitantes. Segundo o análise da Unicef/SDH/LAV, há uma projeção de que 32 mil adolescentes estejam  mortos violentamente entre 2007 e o final de 2013. Com esses números o Brasil se estabelece entre os países mais violentos do mundo.
E mais, segundo a Anistia Internacional, o numero de mortes por autos de resistência apenas no Rio e S. Paulo, foi 42% maior do que todo as execuçoes em 20 paises em que ha pena de morte.
Bem, vamos aos parametros, em 2012 em S. Paulo 546 pessoas foram mortas (oficialmente) em confrontos com a PM. Mas atualmente, os Movimentos de direitos humanos, e a malfadada Comissao da verdade, estao preocupados com o que aconteceu 30 anos atras, investigando a morte e desaparecimento de 426 pessoas durante os 21 anos do regime militar. Os numeros falam por si, mas como chegamos a isso?
Como disse Olavo de Carvalho num texto que transcrevi há uns meses atrás: "Entre os anos 80 e 90 ao  redigir as notas que viriam a compor O Imbecil Coletivo, os personagens a que ali eu me referia eram indivíduos inteligentes, razoavelmente cultos, apenas corrompidos pela auto-intoxicação ideológica e por um corporativismo de partido que, alçando-os a posições muito superiores aos seus méritos, deformavam completamente sua visão do universo e de si mesmos. Foi por isso que os defini como “um grupo de pessoas de inteligência normal  que se reúnem com a finalidade de imbecilizar-se umas às outras”.
Até os anos 70, os brasileiros recebiam no primário e no ginásio uma educação normal, um padrao aceitavel. Os militares todos sabem, prezavam a moral e a etica, que eram ensinadas nas escolas.Só vinham a corromper-se quando chegavam à universidade e, em vez de uma abertura efetiva para o mundo cultural, recebiam doses maciças de doutrinação comunista, oferecida sob o pretexto da luta pela restauração das liberdades, ja que o regime era autoritario. 
Com a passagem para o regime democratico, a doutrinaçao agora denominada socioconstrutivismo, passou a atacar os novos brasileiros numa idade bem mais tenra. O status de brasileiro culto se identificava, na mente de cada estudante, com a absorção do estilo esquerdista de pensar, de sentir e de ser. Marx era uma especie de Deus.        
Ainda segundo Olavo de Carvalho: "A partir dos anos 80, a elite esquerdista tomou posse da educação pública, aí introduzindo o sistema de alfabetização “socioconstrutivista”, concebido por pedagogos esquerdistas como Emilia Ferrero, Lev Vigotsky e Paulo Freire para implantar na mente infantil as estruturas cognitivas aptas a preparar o desenvolvimento mais ou menos espontâneo de uma cosmovisão socialista, praticamente sem necessidade de “doutrinação” explícita."
Do ponto de vista do aprendizado, do rendimento escolar dos alunos, e sobretudo da alfabetização, os resultados foram catastróficos.         
O socioconstrutivismo mistura a alfabetização com a aquisição de conteúdos, com a socialização  negligenciando a aquisição das habilidades fonético-silábicas elementares sem as quais ninguém pode chegar a um domínio suficiente da linguagem. 
Sem que ninguem, ou poucos  notassem, os mestres desta revoluçao pedagogica encaminharam a educaçao no Brasil para um dos piores indices no mundo igualado pau a pau com alguns paises africanos que vivem em regimes tribais. Começando pela desfragmentaçao da figura do professor e terminando com a aprovaçao sem meritos, passando pelos cursinhos a distancia   
 Chegamos ao ponto em que qualquer encanador em londres e mais letrado do que um advogado que se forma no Brasil, tai o ENEM mostrando a mão de obra especializada do futuro.
Sobre o estado da educaçao no Brasil, Olavo definiu:
"O produto dessa monstruosidade pedagógica são estudantes que chegam ao mestrado e ao doutorado sem conhecimentos mínimos de ortografia e com uma reduzida capacidade de articular experiência e linguagem. Na universidade aprendem a macaquear o jargão de uma ou várias especialidades acadêmicas que, na falta de um domínio razoável da língua geral e literária, compreendem de maneira coisificada, quase fetichista, permanecendo quase sempre insensíveis às nuances de sentido e incapazes de apreender, na prática, a diferença entre um conceito e uma figura de linguagem. Em geral não têm sequer o senso da “forma”, seja no que lêem, seja no que escrevem."
Aplicado em escala nacional, o socioconstrutivismo ratificado pelo partido atualmente no poder  resultou numa espetacular distribuiçao de imbecilidades, mais ou menos equitativa entre todos os jovens brasileiros estudantes ou diplomados, sem distinções de credo ou de ideologia , deixando o pais a merce dos saqueadores protegidos por leis que eles mesmo criaram. O novo imbecil coletivo, ao contrário do antigo, é imbecil desde criancinha, e nem deconfia disso. 

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