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sábado, 3 de março de 2012

ROBERTO, O REI.

Desde criança (cinco anos) ouço músicas do Rei Roberto Carlos, claro que à partir de 1977 quando ele enveredou para o romantismo brega, ou o romantismo ficou brega, eu também me desinteressei por suas composições. Mas as antigas são inesquecíveis, fazem parte da minha história.
Roberto reinou por quase duas décadas absoluto na música popular brasileira apenas falando de amor, rebelde sem falar em politica, um artesão de sentimentos e emoções. Ninguém na MPB pode se igualar ao líder da Jovem guarda, um movimento que mudou a cara da juventude brasileira sem antecedentes ou precedentes.Não há, e talvez não haverá, um ídolo no País que tenha a importância de Roberto Carlos. Para os que não conhecem os primórdios de sua carreira pode  parecer que sua discografia  sempre foi recheada de canções babas e exaltações religiosas, mas por um bom tempo suas músicas ditaram o que os jovens queriam ouvir e seguir. Sem falar em politica. Só com tolas canções de amor. E isso foi o que sempre importou.  

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