Particularmente, porque as eleições americanas não nos afeta mais que as eleições brasileiras, rí litros depois de seguir a apuração das urnas que deu a vitória surpreendente para a maioria dos jornalistas e cientistas políticos (melhor não ouvi-los) até de manhã. O Novo presidente dos EUA não venceu somente uma eleição democrática, embora tenha caminhos tortuosos. Venceu todo o stablishment formado pela máquina do poder, a grande imprensa imparcial e a indústria das pesquisas dirigidas.Um dia depois da proclamação do vencedor, a mídia ainda tonta, buscou explicações para o fenômeno nas mais variadas frentes, mas sem sucesso. Alguns fizeram um"mea culpa" mas a maioria jogou a culpa mesmo foi nos institutos de pesquisa, sem assumir a torcida pela "galho podre" da Hillary, sem falar naqueles que imputaram a "surpresa" aos ignorantes sem curso superior, loosers, que sem fazer contas dá metade da população americana que votou em Trump. Aqui no Brasil, onde os jornalistas estão em sua grande maioria nos canais de esportes discutindo futebol, os que sobraram para informar sobre política juntaram-se aos cientistas e especialistas políticos (melhor não ouvi-los), para discutirem sobre o que vai sobrar do mundo após Trump assumir o poder.
Felizmente e graças à rede, o brasileiro, principalmente os jovens, podem ter outra opinião e outra visão dos acontecimentos na imprensa alternativa dos blogs e canais que estão se proliferando em progressão geométrica livres e independentes da grande mídia, o que nos leva a pensar que os institutos de pesquisa não tem conhecimento deles, assim como não sabia que a maioria (silenciosa) que elegeu Donald Trump, embora siga as noticias, não se manifesta nas redes sociais.
Derrotados, a mídia como ela era, e as pesquisas, resta o choro dos infelizes com o resultado, que,como aqui, é dos esquerdos, e não aceitam muito bem a vontade da maioria. Vejam que nos protestos "Fora Trump" tem aqueles mesmos cartazes e bandeiras que apareceram por aqui no "Fora Temer", como se achassem que berrando poderiam mudar o que já está feito. "Ad Sumus".
Os intelectuais da esquerda, que como todos sabem, tentam captar os jovens desda tenra idade para compartilhar sua ideologia suicida, referiram-se a vitória de Trump, como resultado de um grito de rebelião aos políticos e partidos tradicionais e sobre isto lí um interessante artigo no blog Senso Incomun, que fala na sensação de superioridade de certos intelectuais, mais os de esquerda , que acham que os restante dos mortais não pensam, não se afirmam e não tem capacidade de interpretar nenhum fato ou se auto-reciclar nos seus fundamentos.Eles, ou nós, só gritamos, ou berramos, ou balimos. Nós , a maioria, os queremos mandar para o limbo.
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