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sexta-feira, 15 de abril de 2016

EDUARDO, O CORAJOSO.

A Operação Lava-Jato desnudou oficialmente para o país o que todo mundo sabia: a sustentação econômica através de propina da política brasileira. Num meio visceralmente corrompido através dos anos, sem intervenção dos orgãos que deveriam fiscalizar atividades ilegais e responsabilidades dos parlamentares e chefes de poderes, a mídia e o alienado povo brasileiro achavam que tudo seria resolvido através dos meios democráticos ,sem luta.
No entanto, como mostram os fatos que começaram em meados  de 2005, seria preciso usar armas extras para desbaratar o esquema corrupto que enredava Brasília.E personagens com um ingrediente necessário em tempos de guerra: a coragem.
Para enfrentar a máquina ideológica montada pelo PT , há 13 anos em execução no centro do poder, não adiantaria apenas invocar o Estado Democrático de Direito. Assim como os defensores desta máquina se utilizou das interpretações variadas das leis para o mal, seria preciso alguém se utilizar das brechas das leis para o bem, ou para o que era mais certo.
Os bandidos de todos os matizes sempre se beneficiaram das fragéis interpretações das leis para escaparem das malhas da Justiça, auxiliados pelos que, por falta de coragem, preferiam se esconder entre as páginas da mal engendrada constituição Brasileira.
O esquema da corrupção Brasileira começou a ser desbaratada pelo Deputado Roberto Jefferson que foi o primeiro a bater de frente com a cúpula do PT. Misto de bandido e mocinho, pego recebendo propina para ajudar na sua campanha, Bob Jeff resolveu enfrentar o poderoso núcleo petista no poder com figuras como Lula e José Dirceu. Praticamente foi o responsável  pelo evento primário de destruição do PT no episódio do mensalão, e embora tenha sido condenado, foi corajoso o bastante para acabar com o poder quase onipotente de Zé Dirceu, levando-o  junto para a prisão.
Outro personagem que se destaca pela coragem de enfrentar o PT e os partidos comunistas, e  que agora começa a ser reconhecido após tantos anos levando porrada é Bolsonaro. Grosso para com os desafetos e sem papas na língua Bolsonaro não sobreviveria num congresso dominado pela esquerda se apenas rezasse a cartilha dos bem comportados.
Mas o que poderá ser o responsável pela fechada de tampa do PT é o Presidente da Câmara Eduardo Cunha, o bandido favorito de boa parte daqueles que querem ver a esquerda virar poeira na história do Brasil. Corrupto, como a maioria dos parlamentares e figurantes que habitam os palácios de Brasília, odiado pelos governistas, não se pode dizer que Eduardo Cunha é um covarde. Jogado pro lado dos pro-Impeachmeant por motivos ainda não muito bem esclarecidos, podemos agradecer o acaso de te-lo do nosso lado, embora tenha ,claro, de prestar contas com a Justiça sobre seus atos.
Como foi muito bem delineado por Roberto Jefferson no programa Roda-Viva,antológico, Eduardo Cunha é um adversário á altura de Lula. Lula faz parte de uma quadrilha que joga sujo, joga de todos os modos, vale tudo, chute no pescoço e tiro pelas costas. FHC por exemplo, nunca seria capaz de derrotar Lula e o PT. Ele não saca com  a mesma rapidez e espera magnânimidade do adversário.
Eduardo Cunha conhece as brechas dos regimentos e sabe manipulá-los. Sabe como convergir aliados e como derrubar frentes adversas. É frio e calculista. Graças a ele, tendo contra sí gregos e troianos, podemos dizer que o Impeachmeant da devastadora presidente petista avançou com a celeridade necessária, encurtando o tempo de vácuo de poder, evitando assim  um dano maior à economia, e dando novo ânimo para recomeçar, pelo menos para a maioria da sociedade brasileira que não quer mais saber de ideologias e corrupção.

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