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terça-feira, 5 de janeiro de 2016
BLÁ, BLÁ, BLÁ.
Crise na saúde e aumento de tarifas dos transportes no Rio são apenas dois fatos corriqueiros que me fizeram voltar à pensar no modelo politico brasileiro atual.
Independente da crise econômica brasileira da vez, estes setores sempre foram contestados no seu funcionamento, sendo o aumento de 20 centavos dos ônibus em 2013 o motivo inicial para as maiores manifestações expontâneas nas ruas do país, e o atendimento médico nos hospitais públicos enfrentam problemas desde que Cabral, o descobridor, chegou às costas brasileiras e praticamente se extinguiu depois que Cabral, o governador, foi eleito.
O brasileiro médio geralmente sente os problemas, mas não se manifesta a não ser quando morre um parente por falta de atendimento médico ou prefere reclamar com o motorista/cobrador quando deveria protestar contra os governadores e prefeitos que não cumprem suas funções previstas na constituição.
Na verdade parece, a maioria se acostumou a ser engabelada pelos discursos destes senhores que ocupam funções executivas. Nos finais de ano milhões comparecem às festas patrocinadas com o dinheiro público para comemorar os desmandos com o dinheiro que eles mesmo pagam para serem usados na saúde e transportes, para falar só dos dois casos, mas não comparecem à uma manifestação para exigir melhorias, como ar-condicionado nos ônibus que fervem sob uma temperatura de 45°.
Independentemente do conformismo da maioria do povo, principalmente os que mais precisam dos serviços, eu desconfio cada vez mais deste tipo de democracia à qual estamos submetidos há décadas.
Embora os filiados deste modelo de governo adorem falar que "as instituições estão funcionando", isto não quer dizer que estejam funcionando à favor da população. Elegemos indivíduos que fazem o que querem no cargo, sem se importar com o que a comunidade ou a população quer, não se preocupam com a gestão dos serviços essenciais e quando aparece o rombo por gastarem demais com seus interesses, ou com obras sem interesse, shazam! aumentam ainda mais as tarifas já exorbitantes para serviços precários para que os otários paguem.
Não vou dizer que está na hora de cobrar dos governos, em todas as esferas, a melhoria de suas gestões por que a hora já passou. Este não é o modelo ideal que o povo brasileiro precisa, isto já está comprovado. Seria preciso criar o impeachmeant para governadores e prefeitos, para que eles parassem de desviar o dinheiro públicos. Se há ainda alguma chance de mudança para que as instituições funcionem voltadas para o bem público será preciso que todos que se preocupam com o país do futuro enfim saiam às ruas para protestar e colocar os que são eleitos no seu verdadeiro lugar.
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