Não adianta lamentar se no futuro os aplicativos vão afastar os individuos da relação humana como ainda conhecemos, a rede tecnológica invisivel já foi incorporada globalmente e agora é só um período de transição. Mentes com sinapses cada vez mais ligadas por ondas eletronicas e em evolução, precisam de conexões cada vez mais rápidas, e não há muito tempo para deixar crescer emoções datadas do período paleolítico. A pouquíssimo tempo os homens reverenciavam revistas como a Playboy, os Jornais e a TV e agora não precisam mais de nada disso, tendo tudo dentro do seu smartphone. Dá prá notar que as pessoas estão cada vez mais sozinhas na multidão. O mundo virtual é perfeito e a realidade nos mostra todas as nossas falhas e defeitos, e o homem se adapta facilmente ao que lhe agrada, portanto não é surpreendente a ideia de Jonze em mostrar que alguns humanos preferem a realidade virtual ao invés de ficar sofrendo por conflitos do mundo real. Além da busca pela perfeição, a igualdade virtual torna a disputa pelo que se quer no mundo real cada vez mais dificil, porque tudo é estereotipado e todos seguem na mesma direção. Irreversível? Certamente esta onda fará com que a humanidade leve alguns séculos para encontrar de novo o caminho para usar o cérebro, sem sabotar suas emoções mais puras, e aceitar os outros com suas qualidades e defeitos. Mas, será que as futuras gerações terão esta chance?
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