Uma velha música do Jethro Tull, que eu não gosto muito e só agora começo a compreender, diz que os roqueiros vão ficando velhos para o Rock antes de ficarem velhos para morrer, e nestes tempos de ROCK IN RIO (?) comecei a sentir na pele, a entende-la
pois eu não senti nenhuma atração por nenhuma das atrações.
E agora que o Charlie brown morreu literalmente, e eu não sinto a menor vontade de ir ao RIR ver Ivete Sangalo ou Beyoncé, talvez quem sabe, Muse e Florence and the machine, eu acho que definitivamente estou velho para o RockNRoll. Compreendo que a música tem que mudar e acompanhar o ritmo das gerações e que o som da bateria do The who e as guitarras dos Stones estão cada vez mais distantes e apenas fazem parte da moldura do meu passado, com muito brilho com certeza, mas não existe mais. E agora? living in a borrowed time como dizia John Lennon, Watching the wheels? observar o movimento... estou naquele limbo musical, velho para o Rock embora ache que estou ainda novo para morrer. Ainda bem que em Outubro tem Aerosmith na praça da apoteose.
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