O Mestre (The master) é um daqueles filmes que estão além do gostar ou não gostar. O filme dirigido por Paul Thomas Anderson foi feito para encher de dúvidas os mestres que gostam de filmes de ação, criando expectativas e suspense sem respostas, deixando a estrutura da obra sustentada tão somente pelas ótimas atuações de Philip Seymour Hoffman e Joaquin Phoenix, além de Amy adams em segundo plano. As questões intrísecas estão lá do começo ao fim, mas nem a crítica nem eu, sabemos do que se trata realmente. Talvez o filme queira mostrar o surgimento das novas igrejas formadas por mestres que pregam o que não entendem e os porra-loucas criados na guerra do vietnã. No lançamento do filme houve alguns múrmurios de obra-prima, diante das fracas produções atuais realmente O MESTRE tem um certo ar de cinema de arte, mas talvez não tenha sido bem compreendido, quem sabe seu valor seja reconhecido no futuro pelos estudiosos de cinema?
Agora, a atuação de Joaquin Phoenix é algo raro atualmente, por azar Daniel Day-lewis era carta marcadissima para melhor ator do Oscar, mas é uma coisa espetacular que merece ser vista.
Não é para gostar ou não gostar, é para refletir, o final lhe deixa várias opções.
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