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quinta-feira, 4 de outubro de 2012
A JUSTIÇA (BRASILEIRA,CLARO.)
É maravilhoso um País onde o sistema Judiciário,ou a Justiça, tenha como a primeira emenda proteger o ilícito,valorizar o contraditório,proteger a integridade dos fora-da-lei. Todos sabem
que no Brasil as leis são pró-forma e que não adianta gritar por justiça nesta terra há muito abandonada por Deus,se é que ele realmente, como acreditam alguns, é brasileiro. Mas na atual trama farsesca que se desenrola na mais alta corte do País, tem uma alma que representa toda nossa falta de nacionalidade,como diz renato russo na música PERFEIÇÃO,do legiao urbana. Ou melhor,
representa tudo que é contraditório quando se trata de justiça, coisas a que estamos acostumados, como impunidade, licença para matar e direito a se corromper.
É claro que ninguem espera ver o José Dirceu,Genoíno, nem sequer o Delúbio Soares atrás das grades, pelos crimes de que são acusados após oito anos de preparação para o julgamento,(tempo muito curto para se defender, como alega o Sr. Waldemar da Costa Neto, que vai recorrer a uma corte internacional).
Mas chega a ser tosco e surreal ao mesmo tempo, as elocubrações do dublê de ministro e cara-de-pau Lewandowski no julgamento de Genoíno e Zé dirceu, absolvendo-os com a alegação de que não há provas de que os réus tinham conhecimento do esquema conhecido pela vulgata como "mensalão".
Com relação ao presidente do PT na época José Genoino, cunhou uma frase hilária (se não fosse bizarra): "O réu se viu obrigado à kafkiana tarefa de defender-se de atos abstratos." Ora, seu filho...
a única tarefa nada abstrata de que se ocupou os infames filhos da puta iguais à V. Excelência, com perdão do uso desta palavra neste contexto,foi de roubar dinheiro (em altos graus) dos nossos caros impostos para beneficio próprio como faz qualquer quadrilha de bandidos, com o agravante de usar influência politica e ocupando postos que deveriam serem ocupados por individuos preocupados com a ética e com sua missão de servir o país!
Kafkiana mesmo foi a alegação de que o aval dado aos empréstimos ilícitos por Genoino não vale como prova, segundo Lewan, que acabou criando uma nova categoria de avalista: "Esse era um aval moral, muito mais do que um aval real".
O ministro Marco Aurélio de Mello teve que interromper, com fina ironia: "Vossa Excelência está quase me convencendo de que o PT não fez nenhum repasse a qualquer parlamentar".Eu diria,vá se foder.
A coisa mais preocupante não é sabermos que os politicos, são os primeiros a usar suas leis que os proprios criaram, para se safar de crimes como a corrupção.O pior é encarar um ministro do supremo,que deveria ser nossa última fonte de defesa, como um ser diabólico, e ter que exclamar: Filho-da- puta.
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"Vamos celebrar a estupidez humana."
ResponderExcluirRenato Russo