Translate

segunda-feira, 25 de setembro de 2017


ROCK IN RIO 2017 - RESUMÃO


Depois da pasmaceira do primeiro fim de semana em que pouca coisa se salvou,os últimos quatro dias do Rock in Rio vai deixar alguma coisa para a posteridade. Da primeira etapa, acho que ninguém lembra mais,  a não ser os fãs do Maroon Five, talvez alguma coisa de Alicia Keys e a emoção de Justin Timberlake com "Mirrors". Me abstenho de falar qualquer coisa sobre o palco Sunset e as bandas brasileiras, pelo simples fato de poderem serem vistas a qualquer hora pelos seus seguidores, e também por que não param de pagar micos a cada edição do festival, por exemplo Ney Matogrosso e Nação Zumbí, que  eu estava curioso prá ver e  foi um show constrangedor, e como excessão, alí aconteceu um bom show de Alice Cooper. Constrangedora também é a teimosia de tentar empurrar goela abaixo diversidade no lugar de qualidade, e vozes desafinadas como o fino da arte.
Nesta edição, por acaso e como excessões, aconteceram quatro shows históricos no palco Mundo. Na quinta, o primeiro dia da segunda etapa, (deixemos de lado Skalene, Fallout boy e Def leppard) sobrou o segundo melhor show do RIR, o Aerosmith desfilou seus grandes sucessos (quase todos) em grande forma e com integração total com o público. No segundo dia, desprezemos J. Quest, o Alter bridge com membros ex- Creed  não aconteceu, e falemos de Tears For Fears. Não por saudosismo, mas por fazerem o melhor show da noite. A música de alta qualidade pareceu não ter ressonância com a galera mais nova que não se agitou nem com "Shout". A noite terminou com Bon Jovi, que acho, ao contrário do que alguns críticos acham, fez um show abaixo do de 2013. Bon Jovi não escapou da caracteristica das grandes bandas deste festival, que é a queda de voz.
No terceiro dia, Titãs sem comentários, ops, só um,é melhor fazer crítica com música, como "Vossa Excelência" do que discursinhos opoirtunistas. Incubus ficou recolhido a sua insignificancia. Aí aconteceu o melhor show do RIR 2017, o The Who promoveu um show histórico, por acaso. Foi o primeiro show no Brasil nestes 50 anos da banda e talvez seja o último. Ver o The Who mesmo no seu final é como testemunhar a história do Rock, além do que a apresentação foi honestamente fiel ao som caracteristico da banda. Para fechar a noite, o terceiro  show histórico: o Guns & Roses fez uma viagem por toda sua carreira e todos os seus discos, desta vez com a volta de Slash, por longas três horas e meia, compensando o atraso de tres horas na edição 2013. Embora Axl  estivesse com a voz ainda mais sofrível, Slash só faltou tocar "Evidências".
Na última noite, Capital Inicial mostrou mais do mesmo, OffSpring fez uma viagem de volta aos anos 90 com um showzinho redondo para aficcionados, 30 Seconds to Mars vai ser lembrado pelo fato do vocalista- ator  ter voado na tirolesa, não há música para lembrar. Fechando o pobre festival, Red Hot Chilli Peppers encerrou de forma um pouco rápida sua apresentação, talvez comparado com o extended play do Guns na noite anterior. Lembro que o show na edição 2011 foi bem melhor, mas desta vez aconteceu no dia do aniversário do disco Blood Sugar Sex Magik  (lançado no dia 24 de setembro de 1991) aclamado como um dos maiores álbuns do Rock alternativo, do qual o maior hit é "Give it away", mas a melhor é "Under the Bridge". Não tocaram "Otherside" do meu disco preferido e não emocionaram muito, foi só de bom tamanho.
PS: Esta, sem dúvidas, foi a pior edição do Rock In Rio  de todos os tempos.  



Nenhum comentário:

Postar um comentário