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sexta-feira, 15 de julho de 2016

A AMEAÇA GRAMSCIANA


O Povo brasileiro, podemos afirmar com certeza, extraindo aquela parcela que pensa enviesado e se confunde como intelectual, nunca ouviu falar de Gramsci. Mas deveria. O comunista Italiano,dublê de  ativista político e filósofo Antonio Gramsci, aproveitou os anos que passou na cadeia para escrever seu modo particular de pensamento sobre como instaurar um regime comunista  em países com uma democracia e uma economia relativamente consolidadas e estávei. Para ele, não se precisava usar a força, como aconteceu na Rússia, mas sim, ao contrário, infiltrar lenta e gradualmente a idéia revolucionária (sem declarações e sem pistas do que estava sendo feito), sempre atrás de um cartaz de viés pacífico, legal, constitucional, confundindo consciências e massificando a sociedade com uma propaganda subliminar, não perceptível aos desinformados e iletrados  que, são afinal a grande maioria da população. O objetivo da ideologia que já se mostrou falida, por vários motivos já escritos aqui mesmo neste blog, seria alcançado através da utilização de dois expedientes especialmente pensados pelo preso, e pelo estado de coisas na época, até verossimeis para quem pensa o ser humano como um ser hegemônico: a hegemonia e a ocupação de espaços. Não vou perder tempo descrevendo o que vem a ser estes termos, mas o que é preocupante para ser lembrado nestes tempos em que eles parecem estar instalados na sociedade brasileira após todos estes anos dominada por um a ideologia de esquerda sem que , até agora, fosse contestada e finalmente confrontada.
As teorias do pensador comunista foram implantadas na sociedade brasileira mas não chegaram à termo, por que elas são totalmente contrárias à natureza humana, mas sem dúvidas o estrago foi bem grande e ainda vão perdurar por longo tempo , se não forem combatidas com a devida competência.
No meio do caos politico, ético e social em que se encontra o país, podemos vislumbrar que a tal hegemonia pensada por Gramsci foi usada pelos seus seguidores, agora não para implantar um regime socialista mas para manter um projeto pérpetuo de poder dentro das democracias, e travestido de democracia. Foi inserida sorrateiramente  a formação de uma mentalidade uniforme acerca de assuntos públicos fazendo com que a maioria, desinformada , acredite no que o  grande intelectual ( o partido) divulga, que é disseminado pelos intelectuais gestores, que formam opinião, sendo estes intelectualóides de todo o tipo, como artistas, professores e palestrantes. Jornalistas, editorialistas e esbirros de toda espécie. O Jovem, despreparado e indefeso, nas escolas e universidades, é o prato principal. 
O pensamento uniforme, fácil de aplicar em sociedades com a educação em baixa e por longo prazo, imobiliza o senso crítico dos individuos e impede que analisem as situações de maneira clara e isenta mesmo que estejam vendo o país indo pro buraco.  
Os exemplos podem ser vistos claramente por quem quiser se importar. Doutrinação sobre o desarmamento, aborto, movimento gay. o Uso de minorias como massa de protesto contra a maioria, as políticas sociais, a ascensão do racismo, o diálogo com grupos terroristas (FARC, MST, MLST, ) todos eles visando destruir, valores considerados conservadores e que a sociedade quer de volta em sua ampla maioria. Só não externou de forma total, ainda.

(Estes valores representam um conjunto de virtudes diametralmente opostas aos conceitos que o partido deseja inserir no corpo social e que servirão de embasamento para as transformações que pretende implantar.)
O Programa  comunista pode ser notado  na forma de atacar e tentar mudar a forte herança cristã. Tentar desestabilzar conceitos morais e a familia tal como ela foi concebida.
A mudança na cultura se infiltrando na música, arte e literatura, inserindo pornografia em areas ainda não permitidas.
A dominação do pensamento esquerdista nas universidades, de onde se pode controlar todo o pensamento filósofico, através de doutrinação, e o direcionamento da literatura.
A sociedade Brasileira passou sem sentir, a ser uma marionete repetindo, impensadamente, as opiniões que já vêm prontas do forno ideológico comunista. A repetição ininterrupta de que estamos numa democracia (que, na verdade, nada mais é do que a ditadura do partido), faz a sociedade aceitar qualquer medida que nos leve ao abismo, seja ela a demolição de instituições, ou a abolição da propriedade privada, até o fim da democracia tal qual  sempre a entendemos. Esta forma de "fingir" um estado democrático fez com que as gerações pós regime militar  acreditassem piamente que a contra revolução de 1964, não passou de um ato impensado dos Militares que, à falta do que fazer, decidiram implantar uma ditadura.
Só recentemente algumas vozes começaram a questionar o discurso de que os comunistas lutavam contra a ditadura. Durante décadas silenciando sobre a ditadura que esses mesmos comunistas estavam praticamente conseguindo implantar naquela época, ficou impossível ao brasileiro médio compreender que a intervenção das Forças Armadas veio justamente impedir que aquela desgraça se concretizasse. E, se elas não intervém também agora, é porque o povo, já completamente alienado e cercado de uma mídia basicamente formada pela esquerda, não tem nem forças para ir às ruas exigir tal providência.
A cada dia são criadas mais delegacias especializadas, mais conselhos, mais isso e mais aquilo para controlar e fiscalizar as ações de cidadãos, antes livres. É exatamente ela, a hegemonia gramsciana, utilizada pelo PT que inculcou em todos os cidadãos a crença de que os sem-terra foram massacrados pela Polícia Militar em Eldorado do Carajás,  quando na verdade a fita de vídeo original, mostrava claramente que eles agiram em legítima defesa diante de um número muito maior de sem-terras que, armados com foices, enxadas e até mesmo revólveres , avançou para cima dos policiais. É exatamente isso que fez espalhar a crença de que os fazendeiros são todos uns malvados e escravizadores de pobres trabalhadores indefesos, servindo, assim, de embasamento para que, em breve, o direito à propriedade seja eliminada da Constituição, se nela for encontrado algum tipo de trabalho escravo, sem especificar em lei o que é trabalho escravo.
Muito recentemente os brasileiros começaram a imaginar que o Brasil é um país racista, a despeito de contar com o maior número de mulatos do planeta e de jamais ter sido registrado um único caso de desavença entre negros e brancos por causa da raça, como acontece nos Estados Unidos e na África do Sul. Não importando que os assassinatos, dos quais somos campeões, ocorrem independente de raça, cor, credo e religião.
É exatamente essa superação do senso comum, que fez com que a maioria acredite que as armas de fogo matam mais do que os acidentes de trânsito ou a desnutrição crônica infantil, e não notem que temos um alto indice de assassinatos embora desarmados. Embora cresça o número de bandidos armados, sem que medida alguma seja tomada para eliminá-los e sem que nenhuma propaganda incisiva seja feita para alardear o desequilibrio.
É exatamente isso que fez com que todos pensassem, inclusive os militares, que o Comunismo acabou, com a queda do Muro de Berlim e a desintegração da União Soviética, quando na verdade ele está hoje mais vivo do que nunca, principalmente em nosso continente, é só querer ver.

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