No ano passado houve muitas previsões para este ano de desabastecimento e até saques de supermercados, num cenário que lembra o que acontece na Venezuela, cujo governo lembra o regime implantado pelo PT no Brasil. A greve de caminhoneiros atinge interesses diversos, que nem sempre buscam soluções, mas sim resolver seus proprios interesses. Os produtores de leite reclamam dos caminhoneiros pela perda da produção de uma semana mas não viram suas baterias contra o verdadeiro responsável, o governo. O Ministro da Justiça, que não sabe muito o que fazer, ameaça o sindicato com multas e põe a guarda nacional nas estradas. A imprensa também crucifica os responsáveis pela paralisação e se esquece da irresponsabilidade dos políticos de forma geral. Os responsáveis pelas estradas esburacadas, falta de segurança nos assaltos à cargas e aumento do óleo diesel para cobrir seus gastos estratosféricos no último ano. Qualquer movimento contra o atual (des)governo é tratado como se fosse um atentado a democracia, como se todo brasileiro tivesse a obrigação de aguentar ser violentado sem reclamar.Com as ameaças de multas por bloquearem estradas, os caminhoneiros começam a gostar da ideia sugerida pelas redes sociais,de recolherem seus caminhões às garagens e esperar a conta do desabastecimento chegar ao Palácio do Planalto.
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