Existem quantos milhões de Blogs? Descobri que estou no meio dos blogs de poetas, que exalam poesia, (é só clicar no painel superior "próximo blog") acho que o meu é inclassificável.
Eu só gosto de poesia nas músicas cantadas pelo Raimundo Fagner.
MOTIVO
Eu canto, porquê o instante existe, e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste,sou poeta.
Irmão das coisas fugidias não sinto gozo nem tormento,
atravesso noites e dias no vento,
se desmorono ou se edifico,se permaneço ou me desfaço,
não sei se fico,ou passo.
Eu sei que canto e a canção é tudo,
tem sangue eterno a asa ritmada´
e um dia estarei mudo.Mais nada.
(Fui contaminado.Cecilia Meirelles.)
FORTALEZA
Chegar em Fortaleza é como emergir de um tunel do tempo, atemporal.
um caleidoscópio de recordações com uma imagem atualizada, uma mistura
de I can't get no (Satisfaction) com Canteiros.
Quando penso em você. Fecho os olhos de saudade.
ASTRO VAGABUNDO
Mas Fortaleza tem a música do Fagner ecoando pelas ruas,
da Beira-mar até a última que conheço.
"Mas se o astro vagabundo na verdade vai chegar
não quero ver o fim do mundo, vou dormir no teu jardim."
(Fui Contaminado)
FANATISMO
Existe poesia ou música que fale de amor de forma mais sublime
que a de Florbela Espanca? cantada pelo Fagner, Fanatismo é tudo
que se precisa dizer ou ouvir.
De olhos postos em tí digo de rastros,
podem voar mundos, morrer astros,
que tú és como um Deus, principio e fim.
(Remember Regina)
REVELAÇÃO
Quando a gente tenta de toda maneira dele se guardar,
sentimento ilhado, morto e amordaçado,volta a incomodar.
TRADUZINDO
Uma parte de mim é permanente.
Outra parte se sabe de repente.
Uma parte de mim é só vertigem,
outra parte linguagem.
Traduzir uma parte na outra parte,
Que é uma questão de vida e morte,
Será arte? Será arte? Será arte? Será arte?
Será arte?
Será arte?
Será arte???
(Ferreira Gullar)
ÚLTIMA MENTIRA
E o brilho frio das estrelas ilumina o metal dos risos
esfrangalhados dos meninos passageiros descuidados
dos sentimentais caminhos onde os astros noturnos cadentes
fatalmente anunciavam: dorme, que ao lado dorme a paisagem.
(RAIMUNDO FAGNER)
(RAIMUNDO FAGNER)
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