Sem querer defender Temer. Na minha opinião o fato do Presidente discutir assuntos de interesse do país com um empresário investigado pela Lava-jato é caso de pedido de Impeachmeant e não tem justificativa. No nosso caso, queremos que qualquer corrupto, seja de qual partido for, tem que ir prá cadeia, mas o caso envolvendo Temer e o empresário da JBS tem alguns contornos misteriosos que ainda não foram explorados pelos jornalistas e especialistas em política, envolvendo um número bastante abrangente de personagens, alguns invisiveis,mas todos interligados.
Dando uma de Shelock Holmes, parece bastante curioso que Temer não tenha tomado as devidas precauções ao tratar , mesmo que a conversa fosse informal, com alguém que teve sua empresa apadrinhada pelos governantes do PT, e que estava toda enrolada na justiça, a não ser que este gozasse dos mesmos segredos, inconfessáveis, segundo o montante de dinheiro destinado ao onipresente Eduardo Cunha. Não pareceu que Temer estivesse precavido quanto aos que não querem que o Brasil volte a crescer este ano, ou que interessa ao PT, e aos tantos outros partidos com candidatos , que o Brasil permaneça no caos até ás eleições, o que facilitaria a volta dos salvador dos pobres, ele, o Lula. Estranhei também os audios terem sidos entregues de bandeja ao colunista do "O Globo", Lauro Jardim, não tanto pelos seus lindos olhos, mas pela sua simpatia aos "Fora Temer" da vida. (Em entrevista ao Pedro Bial, ele falou que a fonte, entre a justiça e a politica, era mais proxima a ele). Casualmente, o vazamento das fitas, que forçou a liberação pelo STF, acontece num momento em que se torna quase unânime a sensação de que Lula será condenado em primeir instância em 20 dias, diminuindo o prazo de Lula chegar a tempo de ser candidato em 2018, o que apressou a agenda do PT , cujos adeptos clamam nas praças por "diretas já". Estranho, já ter até u m pedido de Impeachmeant pronto impetrado por um dos deputados (Molon) de um partido subsidiário.
Estranho os delatores aceitarem gravar a conversa com o Presidente, na primeira delação acompanhada , alegarem ameaças de morte (por quem?), estranho se mandarem prá Nova York depois de receberem 8 bilhões do BNDES, depois de distribuirem doações á partidos políticos abençoados pelo governo petista. Estranho isto acontecer quando a economia poderia entrar na espiral de crescimento após as reformas propostas pelo governo Temer. O que não seria nada bom para os que querem voltar com força total e dizimadora em 2018.
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