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quarta-feira, 25 de julho de 2012

BRASIL X CHINA - SEGUNDA PARTE - POLÍTICA

Não posso dizer que um regime típico da China seja ideal pró Brasil, mas seria quase isso se nosso País, ou nosso povinho,tivesse pretensões de se tornar uma potência mundial.Não tem, não vai, e não se precisa de nenhum especialista ou analista internacional para chegar a esta fria conclusão.Aliás, já se comenta nos meios econômicos internacionais que o Brasil é o país do futuro e sempre será. Uma rápida leitura sobre as duas culturas torna tudo mais claro,mas resumindo, nenhum País pode crescer com um regime político igual ao Brasileiro, sem ideologia ou compromisso com o estado (que não é nação), que praticamente inexiste como administrador para quem e para que foi criado e não funciona como uma verdadeira democracia.
Fico espantado ao ler ou ouvir nas mídias, comentários de que a democracia no Brasil está consolidada. O que é democracia? é um país que abriga dezenas de partidos brigando por verbas e cargos e fazendo oposição enquanto não recebe seu mensalão.
Não vamos discutir corrupção, um valor já agregado,só falta ser aprovado pelo supremo, na nossa avançadissima cultura. A china não aceita essa festa de partidos, nem aceita corruptos, então cresce cinco vezes mais e se tornou uma potência econômica em 30 anos.
O povo chinês tem uma cultura transcendental, natural nos orientais, baseada nos ensinamentos de confúcio, e vê o Partido central que governa o País, como a cabeça da familia , cujas ordens devem ser cumpridas,humildemente.Tudo pelo país e para o país, algo parecido com o regime militar no Brasil no passado, período aliás, em que tivemos um crescimento nunca mais alcançado depois da democratização. Mas na nossa moderna cultura ocidentalizada, o que importa é se dar bem, inclusive politicamente. Para o brasileiro não importa que o país seja fatiado por partidos sem a menor preocupação com o país. O brasileiro quer emprego mas não faz muita força para trabalhar, com a ressalva de que não há muito estímulo e se o país não cresce, o salário não decola. 
O que atrapalha todo o processo e a promessa do país do futuro é a enorme quantidade de partidos políticos paridos em brasília sem a menor representatividade,sem finalidade, que consomem e dividem verbas entre sí, e disputam cargos e ministérios para desviarem mais verbas, tornando o centro político brasileiro, o chamado governo central,um simples refém, sem cara nem poder.
Um buraco negro com forças de estase,sem nada que se possa fazer para mudar o sistema, pelo menos democraticamente.
Não falem em crescimento com 2,5% ao ano senhores matemáticos.Poderíamos crescer sete vezes mais.Para isso é preciso mais do que um regime, mesmo democrático. 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

BRASIL X CHINA - PRIMEIRA PARTE - ECONOMIA

Nos últimos anos, a política econômica baseada no estímulo à produção  caiu em desuso no mundo ocidental. Ela deu lugar à política dos orçamentos equilibrados e à política do aumento dos impostos para a obtenção do equilíbrio econômico. Isso vem acontecendo especialmente nas economias em via de desenvolvimento. Por tabela os investimentos em educação vão para segundo plano. O Fundo Monetário Internacional costuma fazer questão de um aumento na receita tributária como condição prévia para a concessão de assistência financeira. O Brasil perdeu anos seguindo a cartilha do FMI apenas para rolar a dívida,que afinal foi paga com o sacrificio de gerações até hoje.
Agora, com o aumento abusivo dos impostos, o governo, amparado pela imensa maioria dos profissionais da Imprensa Brasileira, apregoa que a situação está equilibrada, que está havendo uma maior distribuição de renda, e que uma grande parte da população pobre está entrando na zona da classe média.
Para descobrirmos onde está a mentira governamental, temos que saber um pouco da China, motivo de estudo e espanto das mídia ocidental, que cresce quase cinco vezes mais que o Brasil por ano, e sem as riquezas naturais que o criador nos ofertou, em vão. 
É um tanto quanto irônico o fato de ser a China comunista,  notável ausente da lista de clientes do FMI, quem ofereça o melhor exemplo dos benefícios de uma política que dá ênfase aos incentivos para aumentar a capacidade produtiva do setor privado, diferente do Brasil que utiliza estímulos fiscais e monetários centrados no governo ao lado de medidas para atingir o equilíbrio econômico.
A China vem obtendo um crescimento real anual de 10%, em média, há 19 anos - um recorde mundial. A renda per capita chinesa já chega a cerca de 2 750 dólares em termos de paridade de poder de compra, o que faz da China um país de "renda média", segundo o Banco Mundial, e que continua crescendo. Os estudiosos dizem que o principal ingrediente que move essa expansão é uma redução maciça e sustentada de impostos, que vem fornecendo recursos financeiros para o crescente setor privado e que deu origem a um alto índice de poupança. 
Em 1978, o falecido líder chinês Deng Xiaoping lançou reformas econômicas que puseram a China no caminho do crescimento acelerado. Entre 1978 e 1995, o PIB cresceu de 363 bilhões para 5,77 trilhões de yuans, em valores da época, ou seja, multiplicou-se por quase cinco em termos reais.  Nesse período, o PIB per capita multiplicou-se por quatro em termos reais. (O FMI estima o crescimento chinês em 1996 em 9,7%.) Se a China conseguir manter esse índice, o PIB vai dobrar outra vez em sete anos e quadruplicar nos próximos 14. Esse crescimento leva os analistas a projetar a economia chinesa como a maior do mundo no ano 2020, em termos absolutos, e sua população se equiparando com o padrão de vida dos Estados Unidos até meados do século XXI.
O pacote de reformas instituído por Deng Xiaoping  incluía a abertura de zonas econômicas costeiras, o aumento dos investimentos estrangeiros, a liberalização do comércio e o livre mercado agrícola. Mas o componente mais importante era a aplicação da política tributária típica da economia de produção. Em 1978, a receita total do governo consumiu cerca de 31% do PIB. As políticas de Deng foram reduzindo o ônus fiscal da China implacavelmente, ano após ano. No final de 1995, o ônus fiscal já havia caído para 10,7% do PIB, uma redução de mais de 20 pontos percentuais.Quer dizer, ao contrário do que fizeram nossos governos.
A visão ortodoxa reza que os esforços feitos para aumentar a participação da receita tributária no PIB são cruciais para a estabilização das finanças públicas e para a criação das condições macroeconômicas que impulsionem o crescimento. Não é por acaso que o FMI exorta os paises em desenvolvimento(até quando?)  a aumentar o recolhimento de impostos. O que se argumenta é que a receita maior reduz a pressão exercida sobre as autoridades monetárias para imprimir dinheiro a fim de financiar os gastos públicos, desse modo reduzindo a inflação. Presume-se que essa estabilidade  encoraje o investimento.
O exemplo da China deixa claro que reduzir as dimensões do governo, mesmo que isso implique em déficits fiscais, é mais importante do que equilibrar as finanças do governo, quando a cobrança de impostos e os gastos consomem uma alta parcela do PIB. 
Não é fácil promover grandes cortes nos impostos, como fez Deng Xiaoping na China. Mas os resultados falam por si sós. Comparando com a maior economia do mundo atualmente, os EUA em todos os níveis, federal,  estadual e municipal, juntos, consumiam impostos equivalentes a apenas 10% do PIB em 1929. Hoje essa cifra já está em torno de 34%. E aumentando após crisis vs.crisis. Enquanto na China, milhões de pessoas ingressaram nas fileiras da classe média, e há boas perspectivas para outras centenas de milhões de pessoas.Se a economia chinesa segundo as projeções, iria se equiparar à economia americana em 2028,depois desta nova crise, o prazo baixou para 2020.Nestas condições, em 2028 a China já será a maior economia do mundo. Graças ao trabalho do líder chinês, alíás, talvez esteja na hora de nós, ocidentais, começarmos a aprender chinês.
E se você ouvir falar que o Brasil está crescendo e a qualidade de vida do povo brasileiro está melhorando, não acredite.Tudo poderia estar pelo menos, seis vezes melhor.

sábado, 14 de julho de 2012

THE CURE In Between Days


Esta música é para todos os meus amigos e amigas que atravessaram os anos 80 ouvindo coisas  inesquecíveis como o The Cure e REM.Ana Paula,Vanderlea,Adriana,Zenith, Socorro,Gitirana,
Bezerra,clóvis, Ana lúcia, Ronnie,Benigno, e muitos outros que eu não lembro agora. Kisses.

domingo, 8 de julho de 2012

AQUI É O MEU LUGAR

Um filme com Sean Penn deve sempre ser esperado como um bom filme e "Aqui é o meu lugar"garante isso.Com uma performance brilhante Sean interpreta um ex-Rockstar de 50 anos mas que mantém o mesmo visual dos tempos aúreos,(lembra muito Robert Smith, do The Cure.) Lento e lerdo por causa das substancias ílicitas usadas durante a vida quase toda, o personagem de repente acha um motivo para dar novo sentido a sua letárgica vida. O filme foi criticado por deixar algumas cenas sem sequencia, mas talvez conscientemente e por motivos nobres, como mostrar que sempre há coisas mais importantes a fazer fora da nossa acomodada rotina. A história que inicia parecendo uma comédia, muda gradativamente para drama, como acontece às vezes na vida de qualquer um. Mais um bom filme, para alguns,de Paulo Sorrentino.Com direito a trilha sonora de David Byrne com músicas para matar de saudades os fãs de Talking heads. O momento do show de Byrne é comovente. E  Penn, Sean Penn, é o cara.    

terça-feira, 3 de julho de 2012

FLORES DA GUERRA









O novo filme do cineasta chinês Zhang Yimou, "The Flowers of War" deveria se chamar  em português "As Flores da Guerra", um título perfeito, mas tem alguem bastante criativo e que gosta de mudar o imutável  nas distribuidoras brasileiras e que conseguiu que o filme ficasse conhecido como "As flores do oriente". Depois deste desabafo,vamos ao filme.Segundo a crítica, um filme americanizado de Yimou. Prá mim não importou,embora o enredo seja quase previsivel e o novo longa não se compare aos filmes anteriores de Zhang (O heroi), ele emociona e tem suas surpresas. Christian Bale faz bem seu papel(sem trocadilho) e o resto do elenco, (quase) todo oriental, o acompanha nesta história cheia de tragédias e descobertas dentro de um mosteiro em plena China invadida pelos japoneses durante a segunda guerra. Pode ser estereotipada, mas é um bom filme, o que mais se poderia acrescentar à história? o destino de alguns personagens ,talvez. Mas o filme nos deixa sentir toda a atmosfera da época e do local com belas fotografia e vestuário.
E o papel do cinema é esse, nos transportar e nos mostrar as lições que deveríamos ter aprendido.As descobertas do amor e as tragédias das guerras. The End.