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quarta-feira, 28 de abril de 2010

SIMPLY RED DEU PRA TÍ

O Simply red fez no Rio seu último show ao vivo,

segundo o Mike, o último mesmo. Uma das bandas

mais endeusadas nos anos 80 perdeu gás e acabou.

E agora? Deu prá ti, tchau!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

SINEAD O'CONNOR


Nothing compares to you. Today.

O FIM DE UMA RAÇA




Olhem para estas crianças pela última vez. Depois do leilão
para construir a Usina de Belomonte, é praticamente
irreversivel a transformação ambiental num dos lugares mais
intocados da terra. Não importa para mim, se o País precisa
produzir mais energia para crescer, existem estudos que
mostram lugares onde o impacto ambiental é bem menor.
O mais importante seria manter a floresta o maior tempo
possível livre da destruição humana.
Não adiantou o protesto da india tuíra há mais de vinte anos,
não adianta ver as crianças correndo livres pelo Xingú.
Adeus, nativos.



segunda-feira, 19 de abril de 2010

ALICE NO PAÍS DAS EMPREGADAS

Alice Cooper mostra que não é só o pai do Punk-rock. Ele gosta mesmo é de Odair José e suas empregadas.E mostra isso numa incrivel performance vomitando "Volta prá mim", com a canja surpreendente de Marilyn Mason.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

"ÁGUA EM SEIS DIAS"

“A ÁGUA EM SEIS DIAS” – OS 120 ANOS DO FEITO DE PAULO DE FRONTIN
Blog do Wagner Victer.
Vivemos em um país desigual em relação às comemorações. Somos muito generosos com os festejos de alguns temas e parcimoniosos com outros. Rememoramos vitórias de Copas do Mundo, milésimos gols, feriados de batalhas e conquistas que muitas vezes nem sabemos quais foram. Em caminho contrário não propagamos e, portanto, não lembramos de iniciativas e realizações que foram vitais para a existência de nossa comunidade.
No ano que passou, 2009, comemoramos 120 anos do episódio conhecido como “a água em seis dias”, protagonizado pelo engenheiro Paulo de Frontin. Foi uma luta titânica entre o homem e a natureza. Na ocasião, com apenas 29 anos, Frontin ficou famoso pelo seu êxito em conseguir levar água em apenas seis dias à então capital do Império, castigada pela seca e pela febre amarela no ano de 1889. A vitória de Paulo de Frontin foi resultado de um rigoroso planejamento de trabalho que garantiu a existência e a viabilização da nossa cidade como ela é concebida hoje em dia.
O memorável feito que tem todos os requisitos de uma fábula técnica com direito a um herói, um imperador e uma conquista idílica. Em março de 1889, o Rio de Janeiro sofria com uma epidemia de Febre Amarela e a falta d´água agrava a situação. Os chafarizes funcionavam precariamente há seis meses e a água tinha um valor exorbitante. O Imperador Dom Pedro II, acossado pela intensa propaganda republicana, reuniu seu Conselho de Estado para estudar a situação. Após ouvir a opinião dos técnicos, o Imperador realizou uma concorrência para solucionar o problema de abastecimento.
Foram apresentadas três propostas de empreiteiras da ocasião que se propunham a resolver o grave problema de abastecimento de água na cidade em um prazo que variava entre 90 e 180 dias. Além disso, os valores cobrados para a execução dessas obras eram altos, a proposta mais barata era de 350 mil Contos de Reis. No entanto, no dia 16 de março de 1889, uma carta de um jovem professor da Escola Politécnica, sob pseudônimo “Ruy Barbosa”, foi publicada no Diário de Notícias, propondo resolver o problema em seis dias a um custo módico de apenas 80 contos. No entanto, o “milagre” proposto não foi levado a sério.
Porém, em razão da situação crítica vivida pela capital do Império, um emissário do Conselheiro Rodrigo Silva, Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, foi enviado à redação do Diário de Notícias, órgão de imprensa oposicionista, para saber o nome do autor da milagrosa proposta. Foi, então, que surgiu a figura do notável engenheiro Paulo de Frontin. O jovem professor da Escola Politécnica se comprometia, em um prazo de seis dias, a aumentar em 12 milhões de litros dos rios o suprimento de água da cidade, mediante a captação nos rios Tinguá, Água Fria e outro na Serra do Mar, localizados há mais de 100 quilômetros da capital.
Dom Pedro II, o único que não duvidava da iniciativa de Frontin, chamou-lhe e os dois tiveram o seguinte diálogo. O Imperador perguntou: “O senhor cumpre o que escreveu hoje no Diário de Notícias?”
“Sim! Dê-me o Telégrafo e dois trens especiais da Estrada de Ferro Rio D´Ouro para transporte de matérias que, em 48 horas, estarei no local das operações com cinco mil machados, 10 mil enxadas e cinco mil trabalhadores, para no sexto dia dar água a população”, respondeu o engenheiro.
Após ser indagado sobre o plano, Paulo de Frontin abriu uma cartolina e riscou a sua idéia, revelando córregos e rios até então desconhecidos. Solicitou mais uma vez, dois trens para o transporte de pessoal e material e o telégrafo para poder se comunicar com os fornecedores e com o Governo Imperial.
O projeto foi cercado de grande polêmica. Muitos consideravam que o jovem engenheiro não tinha idéia que teria que derrubar matas densas e virgens para trazer água até a Caixa do Barrelão. Cinco horas após o encontro entre o Imperador e o engenheiro, se reuniram no Ministério os diretores das águas, lentes da Escola Politécnica, Clube de Engenharia e especialistas em hidráulica para discutir o projeto.
A oposição ao projeto Frontin foi geral. Todos os velhos professores consideravam impossível a sua realização em menos de seis meses. No entanto, o Imperador, que vivia uma situação política e social gravíssima, chamou Frontin e aceitou com reservas a intervenção. Embora oprimido pelas novas cláusulas, o jovem engenheiro assinou a proposta governamental.
No dia 18 de março de 1889, foi lavrado o contrato. Vinte e quatro horas depois, Paulo de Frontin estava à frente de um grande número de engenheiros e milhares de operários.
Finalmente, às 12 horas do dia 24 de março, Paulo de Frontin conseguiu não apenas trazer 12 milhões de litros d’água, mas sim 14 milhões de litros à população. O engenheiro foi carregado pela população do terminal da estrada de Ferro Rio D´Ouro, em São Cristóvão, até a rua do Ouvidor. A cidade foi tomada por festas, bailes, marchas e outras demonstrações comemorativas da “água em seis dias”. Durante semanas, a capital do Império comemorou o grande feito do jovem engenheiro.
Paulo de Frontin foi prefeito do Rio de Janeiro por um curto período em 1919. Na sua gestão, realizou um incrível conjunto de obras pela cidade, que englobou a construção das Avenidas Vieira Souto e Delfim Moreira, perfuração do túnel João Ricardo e alargamento da Avenida Atlântica.
Portanto, considero Paulo de Frontin o mais notável engenheiro que o nosso Estado já produziu. Junto com André Rebouças, que era baiano, a meu ver, são os maiores engenheiros que já tivemos em nossa história. Sendo assim, como engenheiro e presidente de uma empresa sucessora de suas realizações na área de saneamento, na ocasião da inauguração da nova sede da Cedae, que agora iniciamos na Cidade Nova, também comemoraremos a instalação de uma estátua em homenagem a este notável engenheiro. Uma justa homenagem e reconhecimento ao trabalho visionário que este ilustre brasileiro realizou em prol de um Rio de Janeiro melhor.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

MIKE CAMPBELL - GUITAR HERO

Por conta da música "Dont do me like that" do filme Simplesmente complicado,passei a páscoa ouvindo Tom Petty & Heartbreakers e a guitarra mágica de Mike Campbell, conhecido apenas por uma pequena massa, mas um verdadeiro Guitar Hero, do nível de...sei lá, Keith Richards...


Michael (Mike), Wayne Campbell (nascido em 1 de fevereiro de 1950, Panama City, Flórida , Estados Unidos ) é guitarrista e produtor musical , Conhecido pelo longo tempo que trabalha como guitarrista dos Heartbreakers , grupo liderado por Tom Petty. Campbell é ainda produtor e compositor por conta própria.
Sem estrelismos, Mike nunca arriscou vôo solo preferindo tocar com grandes nomes do Rock como Bob Dylan, e produzindo os discos dos Heartbreakers e outros artistas. Prá quem conhece, é uma virtuose da guitarra, eu o acho o melhor, pelo menos seu som é o que mais me agrada, com a vantagem de dedicar seu trabalho em favor da música e não com a finalidade de se exibir.
Tom Petty sempre se disse impressionado com a habilidade de tocar de Mike, não é raro notar Tom olhando para ele durante os shows,se perguntando como ele consegue fazer aquilo!
Para quem gosta é sempre bom ouvir sempre, mas com a dolorosa sensação de que o tempo tá passando.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Dilma e Joãozinho

Dilma foi a uma escola conversar com as criancinhas, acompanhada de uma comitiva. Depois de apresentar todas as maravilhosas propostas para seu governo (se eleita), disse às criancinhas que iria responder perguntas. Uma das crianças levantou a mão e Dilma perguntou: - Qual é o seu nome, meu filho? - Paulinho.
- E qual é a sua pergunta? - Eu tenho três perguntas.
A primeira é "Onde estão os milhões de empregos prometidos na campanha presidencial passada?"
-A segunda é "Quem matou o Prefeito Celso Daniel?"
-E a terceira é "A senhora sabia dos escândalos do mensalão ou não?".
Dilma fica desnorteada, mas neste momento a campainha para o recreio toca e ela aproveita e diz que continuará a responder depois do recreio. Após o recreio, Dilma diz:
-OK, onde estávamos? Acho que eu ia responder perguntas. Quem tem perguntas?
Um outro garotinho levanta a mão e Dilma aponta para ele.
-Pode perguntar, meu filho. -Como é seu nome? -Joãozinho, e tenho cinco perguntas:
-A primeira é "Onde estão os milhões de empregos prometidos na campanha presidencial passada?"
-A segunda é "Quem matou o Prefeito Celso Daniel?"
-A terceira é "A senhora sabia dos escândalos do mensalão ou não?"
-A quarta é "Porque o sino do recreio tocou meia hora mais cedo?".
-A quinta é "Cadê o Paulinho?!”

Em busca do código perdido

Há tempos,as revistas em quadrinhos exibiam um logotipo para mostrar que
eram aprovadas por um código de ética,e a maioria das crianças, mesmo as
pobres,tinham o hábito de ler,incorporando desde cedo um conjunto de
valores e regras seguidos à risca pelos herois das revistas que liam, o que
as faziam acreditar que o bem sempre vencia o mal.
Na transição para o regime democrático,as pessoas que tinham esta

formação esperavam que os novos brasileiros seguissem o velho código
pelo automatico, mas os valores não foram bem passados ou não foram
bem recebidos, e hoje estão largados num limbo espaço-temporal formado
por um buraco negro que está sugando toda a escala de valores que
formam um bom ser humano, e com tal poder que nem o antigo super-
homem poderia dar jeito.
Se pudessem contar com os herois dos quadrinhos para resolver os

problemas atuais, os que clamam por ajuda logo descobririam que nem os
Super-herois dariam jeito no caos tupiniquim.O Flash até alcançaria mais
rápido que a policia rodoviaria os motoristas que dirigem bébados e na
contra-mão,mas isto não é considerado um problema.
Adolescentes armados;as fraudes;as Igrejas saqueadas; crianças e jovens

que desaparecem, os saques aos cofres públicos... são casos que
teoricamente o Mandrake,o Fantasma ou o Batman dariam conta do
recado,mas antes enfrentariam grandes dificuldades,criadas pelo
nosso "choque de civilizações",(Vide a briga pelos royalties),e também

pela comissão de direitos humanos.
As gerações regidas pelo código de moral e civismo,assustadas com o

crescimento do buraco negro, ficariam mais temerosas ainda após o grande
Mandrake,se recusar a vir ao Brasil, posto que o mágico ao ser contactado
para fazer aparecer o dinheiro que some dos cofres públicos,alegaria não
sem razão,que só pode fazer reaparecer algo que ele mesmo tenha dado sumiço.
E o Fantasma,simplesmente declinar do convite,depois de ter sido alertado
por seus advogados, que fora escolhido como muso da parada gay, por
conta do seu uniforme vermelho berrante,(às vezes roxo ou lilás).
Contratado para combater os criminosos mais perigosos,como traficantes,

membros do MST,e corruptos em geral, Batman voltaria mais paranoico
ainda para Gothan city ao ver os chefes do crime,que tanto trabalho deu
para prender,soltos por um hábeas-corpus antes que chegasse na bat-caverna.
Para destruir o vórtice e resgatar o código perdido só mesmo Super-Herois c

om mais tecnologia e superpoderes.Os X-MEN seriam os mais indicados.
Mas logo apareceria um deputado com a brilhante ídeia de inclui-los num
sistema de cotas para portadores do gene X,fato que causaria polêmica,
tendo que ser julgado pelo STF,o que paralizaria as ações por alguns anos.
Outros teriam problemas com o ministério público, como o Homem aranha,

acusado de atentar contra a própria vida,ao se balançar entre os prédios de Brasília.
Vendo que combater bandidos aqui é igual a enxugar gêlo, o Homem

de ferro, como bom empresário,aproveitaria a isenção do IPI,para fazer
uma franquia e vender armaduras populares a preços de custo para a
população,muito úteis para se defender das balas perdidas, ônibus
incendiados e pedras arremessadas em para-brisas.
Num país sem autoridades,onde a consolidação democrática ameaça

demorar um século, o buraco negro tende a crescer e levar tudo que
ainda resta de ética e moral para sempre, já que parece ser uma obra
de Loki,o deus do mal.
Thor,e seu martelo encantado,poderia destruir esta artimanha mas,
depois de ser expulso da terra dos deuses,o Deus do Trovão como
belchior, nunca mais foi visto. Nem no Uruguai.
A última esperança é que uma legião de brasileiros comuns,resolvam

criar condições para que o povo volte a respeitar o código de ética e
enfim respirar os ares da paz. E que naturalmente o bem,vença no final.