Os especialistas em violência tremem só ao ouvirem falar em Forças Armadas, são duas as explicações para a paranóia: temem que as forças armadas se imponham com autoridade e sejam incensados pelo povo e, torne-se público o sucateamento intencional das forças desde o fim do regime militar. O artigo mais recente contra a idéia do governador de chamar o exército é de alguém com o pomposo título de coordenador de análise da violência da Uerj. Merece o premio da Madame natasha ao dizer que “ O diagnóstico de que o Rio vive um clima de Guerra é falso.Mascara a complexidade das dinâmicas que alimentam a insegurança e obstaculizam a possibilidade de que se adotem medidas efetivas de redução das taxas de violência.” Eu entendi que é melhor distribuir uma bolsa-assaltante para todos os meliantes que matam e esfolam sob o comando do tráfico, mas não entendi quando diz que “a ação pode trazer consequências desastrosas para a população”. Se o clima de guerra é falso, a foto do Inspetor Leonardo Torres,”o Trovão,” entre os cadáveres espalhados após a tomada do Complexo do alemão deve ser uma montagem. No final, sua análise ( do coordenador,claro!) acha que alguns setores das policias estaduais tem cometido abusos. Espero que não tenha sido contra indefesos bandidos.
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