No ano longiquo ano de 1966, remexendo nos discos na casa de uma tia, peguei um compacto simples largado no fundo do armário e coloquei uma vez para ouvir o que dizia aquele disquinho e fiquei ouvindo por várias horas até que todo mundo começou a ficar preocupado com a audição um tanto prolongada, o que me rendeu no final o direito de levar comigo aquele vinilzinho que ninguém gostava. O disco, do Serguei, era um tipo de música que eu nunca tinha ouvido antes e só mais tarde aconteceu a mesma coisa quando ouví o primeiro disco do Raul Seixas. As letras, dos dois lados,
(As alucinações de Serguei/ Eu não volto mais) eram de uma temática completamente maluca, e era o tipo de música que me interessava, mesmo ainda criança e no meio daquele tempo em que reinava a bossa-novística MPB e o yê-yê-yê da Jovem Guarda. Acima o video em que mesclei o tributo de Iggy e os traidores com a música original de 1966/67. Pode levar.
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