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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

SUPERTRAMP - CRISIS,WHAT CRISIS?




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CRISE, QUE CRISE?
Após várias semanas de alvoroço na mídia sobre a crise financeira mundial, resolvi dar uma olhada nas matérias que estão fazendo a alegria dos economistas. Após esperar o apocalypse durante alguns dias, o único sobressalto que tive foi para verificar se meus caraminguás continuam na minha conta-corrente.Devo dizer que não aplico em ações, chegando a conclusão que quem se lascou mais neste estouro foi quem fazia especulação. Sempre tive a sensação que economistas não falam nada que interesse a maioria dos mortais e na verdade não saberiam nada de concreto sobre a matéria. Agora tenho quase certeza. Reconhecendo minha ignorância sobre assunto tão complexo, acho que é necessário existirem economistas no mundo, pelo menos para buscar explicações para as crises do mercado, embora todos cheguem a conclusões satisfatórias com opiniões tão contrárias que ninguém sabe,no final, quem está com a razão.
Como todo especialista, o economista tem seus ícones, e suas teorias são seguidas por correntes que vão se entrelaçando até tudo ficar confuso como a economia. Esta crise serviu para botarem em discussão os dois principais teóricos no assunto após a última crise no mundo, a grande depressão em 1930. Keynes e Friedman pregaram ações totalmente diferentes e cada um tem discípulos fiéis até hoje, só não consegui descobrir qual dos dois deve ser seguido para combater a crise atual. O Keynissianismo prega a intervenção do estado no mercado em crises de grandes proporções como a atual, e foi a grande estrela a ser seguida após a grande depressão. Friedman defendia que os governos não deveriam intervir porque o mercado se auto-regula. Suas teorias funcionaram durante as últimas décadas, em que o mundo teve um período de grande desenvolvimento, principalmente os EUA. Isso fez com que as teorias Keynessianas caíssem no limbo.Até estourar a bolha de créditos na economia americana. Alguém lembrou de Keynes e os governos interviram no mercado para evitar o pior, dizem.
Como contribuinte, não encontro explicação lógica para o fato de ter que injetar dinheiro de impostos para salvar uma minoria que ficou rica fazendo farra com aplicações milionárias.Após tentar entender os meandros da economia e suas implicações psicológicas e sociais, chega-se a conclusão que ninguém tem razão, a não ser quem tenha dinheiro.


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