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sábado, 26 de maio de 2007

SGT.PEPPER'S LONELY HEARTS - 40 ANOS


Em 1966,os Beach boys dominavam a América e Bryan Wilson, líder e compositor da banda, depois de ouvir Revolver dos Beatles, sentiu a ameaça e isolou-se durante vários meses para tentar fazer um disco superior. Enquanto o grupo escursionava sem ele, trabalhou no que considerava sua obra-prima: o projeto do álbum Smile. Quando terminou o trabalho e ia apresenta-lo ao mundo os Beatles lançaram Sergeant Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Brian entrou em depressão ao perceber que seu trabalho não poderia jamais competir com o disco mais revolucionário da música Pop.
Considerado o clímax não apenas da carreira dos Beatles,mas de toda uma fase do Rock, que mudaria por completo, Sgt. Pepper’s trazia além de inovações musicais, inovações de técnicas de produção.
Lançado em 1º de Junho de 1967, Foi o primeiro disco conceitual, e a primeira amostra de que o Rock tinha ligação com Arte, a começar pela capa, com várias mensagens e referências. Foi o começo das obsessões temáticas e o começo das letras com mensagens subliminares. Com composições 99% Lennon&McCartney as músicas apareceram mixadas (sem intervalo) pelo genial George Martin. Lucy in the Sky with Diamonds, A Day in the life, A litlle help from my friends, When I’m sixty-four, além da música título foram os destaques do petardo que faz 40 anos em 1º de junho. Eu prefiro Revolver como o melhor álbum dos Beatles, mas Sergeant Pepper’s é... emblemático.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

PLURALIDADE IRRACIONAL
Há pouco tempo finalmente descobri o porquê do silencio dos intelectuais brasileiros ante o atual festival de besteiras que assola o País, agora junto ao festival de atrocidades que assola a sociedade. Aos que lêem é fácil verificar nos jornais, nas revistas, nos semanários e nos blogs, o conflito de opiniões vindas de várias correntes e que não influenciam mais ninguem, pois cada um tem uma visão diferente o que resulta numa denominação cada vez mais usada pela mídia e que se chama polêmica. Aliás, falar de polêmica no Brasil cheira à redundância, por isso o silencio da intelectualidade e dos que usam um pouco mais o cérebro. Nada adianta mais uma opinião perdida no caldeirão de asneiras produzidas por verdadeiros asnos, que são legião, vítimas talvez, dos vinte e tantos anos de degradação da educação e cultura. Alguns letrados podem diagnosticar que a pluralidade de ideias é saudável e traduz o amadurecimento democrático da sociedade brasileira, o que poderia ser verdade em outra situação, mas se assemelham aos setores da nova Imprensa marrom (essa é nova), que não sabe para onde vaí, e que ainda acha o máximo a frase que diz: toda unanimidade é burra. Para ambos os segmentos é fácil perguntar aonde vamos chegar com tudo resultando em polêmica, mas a resposta é mais fácil, a lugar nenhum. Costuma-se tratar a democracia politica e economica brasileiras como se estivéssemos na Europa. Somos uma nação diferente da França e Inglaterra, que possuem um padrão de educação, cultura e raça com poucas variações, em paises multi-facetados como o BRASIL e os EUA depende-se totalmente das instituições. Tem que se fazer uma constituição que seja clara e sem concessões aos mal-intencionados e que todos sejam iguais perante a lei, e que todos cumpram a lei. Ao contrário do que os politicos velhos e novos tentam mostrar nesses vinte e cinco anos pós regime militar, democracia não prescinde da autoridade. O congresso, o judiciário e o serviço público tem que ter credibilidade e autoridade.Se não seguirem o modelo dos EUA vamos viver às voltas com besteiras a vida toda.