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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Sacolas de Plástico. Eu apoio.


Os ecochatos de galocha estão querendo dominar o mundo, e estão espalhando o pânico entre os cada vez mais desavisados terráqueos e criando um ambiente (?) ideal para a criação de leis esdrúxulas como a nova lei brasileira que proíbe as sacolas de plásticos nos supermercados.Não que as leis brasileiras sejam na média razoáveis, mas esta foi criada sem nenhum debate sobre qual a finalidade da proibição. Responder o óbvio não explica nem a metade do problema. Você mesmo vai dizer que ela vai proteger o meio ambiente, mas  em qual proporção? Devo lembrar que, no mesmo supermercado tudo que você comprar,  do refrigerante ao pimentão, tudo vem embalado em plástico.
A sacolinha em que você põe seus produtos na caixa do supermercado é o único ítem que será reusado com certeza, exatamente para colocar seu lixo diário. E este ítem foi proibido!
O cara que bolou esta lei , e seus seguidores, não percebem que até o pão vem embalado em plástico?
as verduras e legumes, os brinquedos, o arroz, o feijão. Em breve teremos de volta as lixeiras com o lixo misturado e nauseabundo sendo espalhado pelas ruas,  pois ao contrário dos paises desenvolvidos que proibem as sacolas, nós não somos muito desenvolvidos. Eu particulamente acho que o que degrada o meio ambiente não é o plástico, mas a sociedade mal educada. O plástico no final das contas, não polue o ar, não altera a água, nem se mistura com a terra. Esperemos no futuro leis que acabem com o ar condicionado, o avião e o óleo de cozinha.
Se observarmos as ruas procurando plásticos acharemos várias embalagens plásticas de todos os tamanhos, tampinhas, copos, canudinhos, até os maços de cigarros tem uma capa plástica.O que menos se encontra é a sacola de supermercado. A sacola, além de ser instituida como a sacola do lixo das casas, é usada como luva na hora de limpar uma sujeira, embalar alimentos na geladeira, proteger documentos ou o celular quando cai um temporal. Mas foi proibida, o que deve agradar aos analfabetos úteis. Vamos carregar nossos produtos (envolvidos em plástico0 numa sacola de pano ou papel. O que vai ser maravilhoso se você pegar uma chuva no caminho.

domingo, 10 de março de 2019

OPERAÇÃO TRAÍRA - 1991

Em 26 de fevereiro de 1991, um grupo de cerca de 40 guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que se autodenominava "Comando Simon Bolívar", adentrou em território brasileiro, próximo a fronteira entre Brasil e Colômbia, às margens do Rio Traíra no Estado do Amazonas, e atacou de surpresa o Destacamento Traíra do Exército Brasileiro, que estava em instalações semi-permanentes e possuía apenas 17 militares, efetivo muito inferior a coluna guerrilheira que o atacara. Operações de inteligência afirmam que o ataque foi motivado pela repressão exercida pelo destacamento de fronteira ao garimpo ilegal na região, uma das fontes de financiamento das FARC. Nesse ataque morreram três militares brasileiros e nove ficaram feridos. Várias armas, munições e equipamentos foram roubados.

Resposta militar
Imediatamente as Forças Armadas do Brasil, autorizadas pelo presidente Fernando Collor de Mello e com o conhecimento e apoio do Presidente colombiano César Gaviria Trujillo, deflagraram secretamente a Operação Traíra, com o objetivo de recuperar o armamento roubado e desencorajar novos ataques. Uma reunião bilateral entre representantes do Brasil e da Colômbia em caráter urgente foi realizada em Leticia, na Colômbia, no dia 9 de março, em que planos de ação foram discutidos e traçados. Ambas as delegações concordaram sobre compartilhar, de imediato e também ao longo das semanas seguintes, informações sobre atividades subversivas, terroristas ou ligadas ao narcotráfico.
A Força Aérea Brasileira apoiou a Operação Traíra, com seis helicópteros de transporte de tropas H-1H, seis aeronaves de ataque ao solo AT-27 Tucano e aviões de apoio logístico C-130 Hércules e C-115 Búfalo.
A Marinha do Brasil apoiou a Operação Traíra com um Navio Patrulha Fluvial, que ficou baseado em Vila Bittencourt, cooperando com o apoio logístico e garantindo a segurança daquela região.
O Exército Brasileiro enviou suas principais tropas de elite, elementos de forças especiais e de comandos e do Batalhão de Forças Especiais (atuais 1º Batalhão de Forças Especiais e 1º Batalhão de Ações de Comandos), e também guerreiros de selva do até então 1º Batalhão Especial de Fronteira, para atacar a base guerrilheira que se encontrava em território colombiano, próxima a fronteira. Também apoiaram, militares do 1º Batalhão de Infantaria de Selva, principal unidade do Comando Militar da Amazônia. O Comando de Aviação do Exército se fez presente fornecendo o meio de transporte utilizado pelos combatentes empregados na missão, 4 helicópteros de manobra HM-1 Pantera, 2 helicópteros de reconhecimento e ataque HA-1 Esquilo.
Atuaram como voluntários no reconhecimento o primeiro tenente Castelhano, primeiro tenente Bardaro e terceiro sargento Campos.
O Exército Colombiano apoiou a Operação Traíra com o Batalhão Bejarano Muñoz, acredita-se que tenha bloqueado a rota de fuga dos guerrilheiros, caso tentassem fugir do ataque do Exército Brasileiro.
Consequências
O saldo da Operação Traíra foi o de 62 guerrilheiros mortos, inúmeros capturados, maior parte do armamento e equipamento recuperados. Desde então, nunca mais se soube de invasões das FARC em território brasileiro, assim como ataques a militares brasileiros.
Fonte: Defesanet


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

STAN LEE - O MAGO DOS QUADRINHOS


As crianças nos anos 60 já liam revistas em quadrinhos, e no começo da adolescência os heróis da DC dominavam o mercado no Brasil, basicamente Batman e Superman, junto com Tarzan e o Fantasma de outras editoras. Somente no final da década chegou ao Brasil as primeiras revistas com as criações do gênio Stan Lee. Uma revolução que não parou até hoje. Desde a composição de inúmeros Superheróis passando pela criação de inúmeros universos, a evolução das HQs para Graphic Novels, até a chegada da Marvel nas telonas. As criações de Lee ultrapassaram a simples visão das narrativas para se tornar infinita, ainda hoje se expandindo. Como o próprio Universo deve estar.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

#RogerWatersnão

Não fui fã do Pink Floyd nos seus aureos tempos nem fã retardatário de Waters, embora sinta mais simpatia por Gilmour, o que me incomodou na manifestação política num show revival onde o antigo baixista do Pink Floyd foi vaiado foram as opiniões da neo-turminha lacradora que nasceu nos anos 90 e acreditam que Roger Waters é qualificado para sugerir aos brasileiros em quem votar, pois ele deidiu que o candidato da direita é fascista e então,  ele não. O que a turminha da esquerda não sabe é que Waters engana todo mundo desde os anos 70 com este papo de engajado e enquanto isto, encheu suas malas de dinheiro e vive como nababo numa mansão cercada de muros (The Wall) resultado do seu trabalho no mundo capitalista que critica. A platéia, em sua maioria acima dos 50 anos que vaiou o bardo, sabe que as obras primas do Pink Floyd foram escritas num mundo totalmente diferente em que se pensava que havia outro caminho além do capitalismo, e com o comunismo já no volume morto.Foi lá para ouvir velhas canções  da sua juventude e não para aguentar mensagens totalmente desvirtuadas no momento atual.Além de se enganar sobre o desejo do público, Waters mostrou tremenda irresponsabilidade ao se aventurar em opinar politicamente num país polarizado que não conhece, e por pouco, mas não muito, poderia ser o causador de uma tragédia .

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

O novo imbecil coletivo

Para quem se pergunta como nossa educação foi parar na imbecilidade

       

               Olavo de Carvalho

Diário do Comércio, 30 de outubro de 2012
Quando entre os anos 80 e 90 comecei a redigir as notas que viriam a compor O Imbecil Coletivo, os personagens a que ali eu me referia eram indivíduos inteligentes, razoavelmente cultos, apenas corrompidos pela auto-intoxicação ideológica e por um corporativismo de partido que, alçando-os a posições muito superiores aos seus méritos, deformavam completamente sua visão do universo e de si mesmos. Foi por isso que os defini como “um grupo de pessoas de inteligência normal ou mesmo superior que se reúnem com a finalidade de imbecilizar-se umas às outras”.
          Essa definição já não se aplica aos novos tagarelas e opinadores, que atuam sobretudo através da internete que hoje estão entre os vinte e os quarenta anos de idade. Tal como seus antecessores, são pessoas de inteligência normal ou superior separadas do pleno uso de seus dons pela intervenção de forças sociais e culturais. A diferença é que essas forças os atacaram numa idade mais tenra e já não são bem as mesmas que lesaram os seus antecessores.
          Até os anos 70, os brasileiros recebiam no primário e no ginásio uma educação normal, deficiente o quanto fosse. Só vinham a corromper-se quando chegavam à universidade e, em vez de uma abertura efetiva para o mundo da alta cultura, recebiam doses maciças de doutrinação comunista, oferecida sob o pretexto, àquela altura bastante verossímil, da luta pela restauração das liberdades democráticas. A pressão do ambiente, a imposição do vocabulário e o controle altamente seletivo dos temas e da bibliografia faziam com que a aquisição do status de brasileiro culto se identificasse, na mente de cada estudante, com a absorção do estilo esquerdista de pensar, de sentir e de ser – na verdade, nada mais que um conjunto de cacoetes mentais.
          O trabalho dos professores-doutrinadores era complementado pela grande mídia, que, então já amplamente dominada por ativistas e simpatizantes de esquerda, envolvia os intelectuais e artistas de sua preferência ideológica numa aura de prestígio sublime, ao mesmo tempo que jogava na lata de lixo do esquecimento os escritores e pensadores considerados inconvenientes, exceto quando podia explorá-los como exceções que por sua própria raridade e exotismo confirmavam a regra.
          Criada e mantida pelas universidades, pelo movimento editorial e pela mídia impressa, a atmosfera de imbecilização ideológica era, por assim dizer, um produto de luxo, só acessível às classes média e alta, deixando intacta a massa popular.
          A partir dos anos 80, a elite esquerdista tomou posse da educação pública, aí introduzindo o sistema de alfabetização “socioconstrutivista”, concebido por pedagogos esquerdistas como Emilia Ferrero, Lev Vigotsky e Paulo Freire para implantar na mente infantil as estruturas cognitivas aptas a preparar o desenvolvimento mais ou menos espontâneo de uma cosmovisão socialista, praticamente sem necessidade de “doutrinação” explícita.
          Do ponto de vista do aprendizado, do rendimento escolar dos alunos, e sobretudo da alfabetização, os resultados foram catastróficos.
          Não há espaço aqui para explicar a coisa toda, mas, em resumidas contas, é o seguinte. Todo idioma compõe-se de uma parte mais ou menos fechada, estável e mecânica – o alfabeto, a ortografia, a lista de fonemas e suas combinações, as regras básicas da morfologia e da sintaxe — e de uma parte aberta, movente e fluida: o universo inteiro dos significados, dos valores, das nuances e das intenções de discurso. A primeira aprende-se eminentemente por memorização e exercícios repetitivos. A segunda, pelo auto-enriquecimento intelectual permanente, pelo acesso aos bens de alta cultura, pelo uso da inteligência comparativa, crítica e analítica e, last not least, pelo exercício das habilidades pessoais de comunicação e expressão. Sem o domínio adequado da primeira parte, é impossível orientar-se na segunda. Seria como saltar e dançar antes de ter aprendido a andar. É exatamente essa inversão que o socioconstrutivismo impõe aos alunos, pretendendo que participem ativamente – e até criativamente – do “universo da cultura” antes de ter os instrumentos de base necessários à articulação verbal de seus pensamentos, percepções e estados interiores.
O socioconstrutivismo mistura a alfabetização com a aquisição de conteúdos, com a socialização e até com o exercício da reflexão crítica, tornando o processo enormemente complicado e, no caminho, negligenciando a aquisição das habilidades fonético-silábicas elementares  sem as quais ninguém pode chegar a um domínio suficiente da linguagem.       
O produto dessa monstruosidade pedagógica são estudantes que chegam ao mestrado e ao doutorado sem conhecimentos mínimos de ortografia e com uma reduzida capacidade de articular experiência e linguagem. Na universidade aprendem a macaquear o jargão de uma ou várias especialidades acadêmicas que, na falta de um domínio razoável da língua geral e literária, compreendem de maneira coisificada, quase fetichista, permanecendo quase sempre insensíveis às nuances de sentido e incapazes de apreender, na prática, a diferença entre um conceito e uma figura de linguagem. Em geral não têm sequer o senso da “forma”, seja no que lêem, seja no que escrevem.
Aplicado em escala nacional, o socioconstrutivismo resultou numa espetacular democratização da inépcia, que hoje se distribui mais ou menos equitativamente entre todos os jovens brasileiros estudantes ou diplomados, sem distinções de credo ou de ideologia. O novo imbecil coletivo, ao contrário do antigo, não tem carteirinha de partido. 

domingo, 22 de julho de 2018

SERGUEI É O PAI DO ROCK (BRASILEIRO)


No ano longiquo ano de 1966, remexendo nos discos  na casa de uma tia, peguei um compacto simples largado no fundo do armário e coloquei uma vez para ouvir o que dizia aquele disquinho e fiquei ouvindo por várias horas até que todo mundo começou a ficar preocupado com a audição um tanto prolongada, o que me rendeu no final o direito de levar comigo aquele vinilzinho que ninguém gostava. O disco, do Serguei, era um tipo de música que eu nunca tinha ouvido antes e só mais tarde aconteceu a mesma coisa quando ouví o primeiro disco do Raul Seixas. As letras, dos dois lados,
(As alucinações de Serguei/ Eu não volto mais) eram de uma temática  completamente maluca, e era o tipo de música que me interessava, mesmo ainda criança e no meio daquele tempo em que reinava a bossa-novística MPB e o yê-yê-yê da Jovem Guarda. Acima o video em que mesclei o tributo de Iggy e os traidores  com a música original de 1966/67. Pode levar.